Lembrando que, é para servir de INSPIRAÇÃO, pois essa aula foi elaborada levando-se em conta as características, habilidades e necessidades de uma turma em questão. Deve ser adaptada à realidade das crianças onde será aplicada.
Vamos lá. Primeiro, o roteiro de estudo onde a evangelizadora resumiu sua pesquisa e onde veremos o objetivo da aula. Depois, o desenvolvimento da aula em si:
O que é o perdão? É o esquecimento de todo mal, na aplicação diária do bem”
Diz-nos os bons espíritos:
- - Onde existe amor não há lugar para a mágoa
- - Perdoar e compreender
- - Perdoar e esquecer
- - O perdão só nos faz bem
- - Perdão tem jeito de paz
Como somos espíritos encarnados, registramos com muita facilidade ofensas, injúrias, mas por causa disso, adoecemos sempre.
Diz Emmanuel: “Não estamos convocados a querelas e sim, a servir e aprender com o Mestre”.
24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso
para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Na hora das discussões, falamos muitas coisas ofendendo e magoando. Também ouvimos ofensas e nos magoando, retardando nossa evolução, guardando melindres.
O livro Missionários da Luz, de André Luiz, nos diz que a reencarnação é um trato de paz entre as criaturas, daí a nossa grande necessidade de aproveitá-la ao máximo.
O Lar e o Perdão (Resumo)
Esta é a história de João Grino, simpático espírito que aprendeu que sacrifícios reais acontecem pela capacidade que temos de perdoar:
Morava ele com seus pais, a quem amava muito, mas junto morava também Tião Grino, teimoso, arredio. Tudo o que João falava, Tião contestava.
João andava triste, pois não entendia o porque de tanta antipatia. Sempre queria bem ao seu irmão, mas ele amava-o sozinho, até que um dia, após anos de sofrimento, conheceu seu Adalberto, dirigente de uma instituição que lhe falou da vida após a morte, e dos fortes laços de família. João Grino adorou o assunto e procurou estudar, até que, aprendendo sobre a ação dos espíritos na nossa vida, compreendeu que talvez estivesse, ele e Tião, com uma questão do passado não resolvida. Então, ele passou a respeitar ainda mais o irmão e compreender-lhe. Foi difícil no começo, mas ele tomou gosto de ver que o irmão estava se acalmando. As vezes até falava com ele com mais carinho e foi aí que ele compreendeu que o perdão tem gosto de paz, que só bem nos faz.
O sacrifício de um pavio: Sendo queimado até o final, e ainda assim consegue iluminar, produzir luz.
O Esforço de um Sabonete: Se consome sendo esfregado por mãos de todos os tipos e ainda produz perfume por onde passa.
O Carinho do Ferro de Passar: Aquecido em temperatura alta, não reclama, tirando o amarrotado da roupa e deixando-a semi nova e quentinha.
A prova maior que devemos guardar do perdão está no próprio Jesus, que sem ofender-nos, recebeu todo tipo de injúria, ofensas, calúnias. Machucado, de braços erguidos, pediu ao Pai que nos ajudasse a registrar o melhor que ele possuía: Amor!
Vamos apenas registrar que a Sônia criou ambientes na sala: um com velas, outro com sabonete, bacia d’água e toalha, outro com um ferro de passar e uma roupa muito amarrotada. Tomou os devidos cuidados para evitar qualquer acidente com o ferro quente e tudo o mais. Depois que ela contou a história, levava as crianças aos diversos ambientes e eles faziam as coisas, como lavar as mãos, ascender e observar as velas, ajudá-la a passar a roupa... Isso, entre bos pequenos e os maiores. Enquanto isso, ia trazendo as características do perdão. Por exemplo, até hoje, mais de duas semanas depois, quando meu filho lava as mãos, ele me fala: “o perdão também lava a alma, e deixa o coração limpo, não é mãe?” Ou quando me vê passando roupa: “Quando a gente fica com raiva a gente fica parecendo a roupa amarrotada, não é mãe? Aí a gente perdoa e fica assim, quentinho de coração e novo!”
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