Atualmente paira sobre as famílias modernas uma grave ameaça em torno da cultura do
prazer. O instituto familiar necessita de grande choque de modelo e, sobretudo,
de muito apoio religioso para alcançar seu equilíbrio moral. Infelizmente, muitos pais
querem que os filhos tenham prazer sem responsabilidade. Sobre isso, o psiquiatra
Içami Tiba afirma: “as drogas são maneiras fáceis de conseguir “prazer”.
O jovem não precisa fazer nada, apenas ingeri-la. Os filhos estão sendo educados
para que usem drogas.”(1) Os pais têm oferecido tudo aos filhos sem exigir
responsabilidade em troca, sem exigir que eles mantenham uma disciplina moral.
Os pais são responsáveis pelo desenvolvimento dos valores dos filhos e não devem
apostar na escola para exercer essa tarefa. Para Içami, “as crianças viraram batatas
quentes: os pais as jogam na mão dos professores, os professores devolvem aos
pais.”.(2) O psiquiatra reafirma que “um pai de verdade é aquele que aplica
em casa a cidadania familiar. Ou seja, ninguém em casa pode fazer aquilo que não
se pode fazer na sociedade. É preciso impor a obrigação de que o filho faça isso,
destarte, cria-se a noção de que ele tem que participar da vida comunitária.”.(3)
Os pais precisam fazer com que os filhos entendam que eles têm que cumprir sua
parte para usufruir as benesses do amor. Os pais precisam exigir mais. “O exigir é
muito mais acompanhar os limites, daquilo que o filho é capaz de fazer.”.
Para Içami Tiba, se “Você quer educar? Seja educado. E ser educado não é
falar “licença” e “obrigado”. Ser educado é ser ético, progressivo, competente e feliz.”.(4)
Os espíritas sabem que a fase infantil, em sua primeira etapa, é a mais
importante para a educação, e não podemos relaxar na orientação dos filhos, nas
grandes revelações da vida. Sob nenhuma hipótese, essa primeira etapa reencarnatória
deve ser enfrentada com insensibilidade. De 0 até 7 anos, aproximadamente, é a fase
infantil mais acessível às impressões que recebe dos pais, razão pela qual não
podemos esquecer nosso dever de orientar os filhos quanto aos conteúdos morais.
“O pretexto de que a criança deve desenvolver-se com a máxima noção de liberdade
pode dar ensejo a graves perigos. Já se disse, no mundo, que o menino livre é a
semente do celerado.”.(5)
Se não observarmos essas regras, permitimos acender para o faltoso de ontem a
mesma chama dos excessos de todos os matizes, que acarretam o extermínio e o
delito. “Os pais espiritistas devem compreender essa característica de suas
obrigações sagradas, entendendo que o lar não se fez para a contemplação
egoística da espécie, mas sim para santuário onde, por vezes, se exige a renúncia e o
sacrifício de uma existência inteira.”.(6)
Principalmente a mãe, que segundo Emmanuel, “deve ser o expoente divino de
toda a compreensão espiritual e de todos os sacrifícios pela paz da família.
A mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente,
são filhos de Deus. Desde a infância, deve prepará-los para o trabalho e para a
luta que os esperam. Desde os primeiros anos, deve ensinar a criança a fugir do
abismo da liberdade, controlando-lhe as atitudes e concentrando-lhe as posições
mentais, pois essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida.
Ensinará a tolerância mais pura, mas não desdenhará a energia quando seja
necessária no processo da educação, reconhecida a heterogeneidade das
tendências e a diversidade dos temperamentos.”.(7)
A mãe “não deve dar razão a qualquer queixa dos filhos, sem exame
desapaixonado e meticuloso das questões, levantando-lhes os sentimentos para
Deus, sem permitir que estacionem na futilidade ou nos prejuízos morais das
situações transitórias do mundo. Na hipótese de fracassarem todas as suas
dedicações e renúncias, compete às mães incompreendidas entregar o fruto de seus
labores a Deus, prescindindo de qualquer julgamento do mundo, pois que o Pai de
Misericórdia saberá apreciar os seus sacrifícios e abençoará as suas penas,
no instituto sagrado da vida familiar.”.(8)
Os filhos rebeldes são filhos de nossas próprias obras, em vidas anteriores, cuja
Bondade de Deus, agora, concede a possibilidade de se unir a nós pelos
laços da consanguinidade, dando-nos a estupenda chance de resgate, reparação e
os serviços árduos da educação. Dessa forma, diante dos filhos insurgentes e
indisciplináveis, impenetráveis a todos os processos educativos, “os pais
depois de movimentar todos os processos de amor e de energia no trabalho de
orientação deles, é justo que esperem a manifestação da Providência
Divina para o esclarecimento dos filhos incorrigíveis, compreendendo que essa
manifestação deve chegar através de dores e de provas acerbas, de modo a semear-lhes,
com êxito, o campo da compreensão e do sentimento.”.(9)
Os pais, após esgotar todos os recursos a bem dos filhos e depois da prática sincera
de todos os processos amorosos e enérgicos pela sua formação espiritual, sem êxito
algum, “devem entregá-los a Deus, de modo que sejam naturalmente trabalhados
pelos processos tristes e violentos da educação do mundo. A dor tem
possibilidades desconhecidas para penetrar os espíritos, onde a linfa do amor não
conseguiu brotar, não obstante o serviço inestimável do afeto paternal, humano.
]Eis a razão pela qual, em certas circunstâncias da vida, faz-se mister que
os pais estejam revestidos de suprema resignação, reconhecendo no sofrimento
que persegue os filhos a manifestação de uma bondade superior, cujo buril oculto,
constituído por sofrimentos, remodela e aperfeiçoa com vistas ao futuro espiritual.”.(10)
prazer. O instituto familiar necessita de grande choque de modelo e, sobretudo,
de muito apoio religioso para alcançar seu equilíbrio moral. Infelizmente, muitos pais
querem que os filhos tenham prazer sem responsabilidade. Sobre isso, o psiquiatra
Içami Tiba afirma: “as drogas são maneiras fáceis de conseguir “prazer”.
O jovem não precisa fazer nada, apenas ingeri-la. Os filhos estão sendo educados
para que usem drogas.”(1) Os pais têm oferecido tudo aos filhos sem exigir
responsabilidade em troca, sem exigir que eles mantenham uma disciplina moral.
Os pais são responsáveis pelo desenvolvimento dos valores dos filhos e não devem
apostar na escola para exercer essa tarefa. Para Içami, “as crianças viraram batatas
quentes: os pais as jogam na mão dos professores, os professores devolvem aos
pais.”.(2) O psiquiatra reafirma que “um pai de verdade é aquele que aplica
em casa a cidadania familiar. Ou seja, ninguém em casa pode fazer aquilo que não
se pode fazer na sociedade. É preciso impor a obrigação de que o filho faça isso,
destarte, cria-se a noção de que ele tem que participar da vida comunitária.”.(3)
Os pais precisam fazer com que os filhos entendam que eles têm que cumprir sua
parte para usufruir as benesses do amor. Os pais precisam exigir mais. “O exigir é
muito mais acompanhar os limites, daquilo que o filho é capaz de fazer.”.
Para Içami Tiba, se “Você quer educar? Seja educado. E ser educado não é
falar “licença” e “obrigado”. Ser educado é ser ético, progressivo, competente e feliz.”.(4)
Os espíritas sabem que a fase infantil, em sua primeira etapa, é a mais
importante para a educação, e não podemos relaxar na orientação dos filhos, nas
grandes revelações da vida. Sob nenhuma hipótese, essa primeira etapa reencarnatória
deve ser enfrentada com insensibilidade. De 0 até 7 anos, aproximadamente, é a fase
infantil mais acessível às impressões que recebe dos pais, razão pela qual não
podemos esquecer nosso dever de orientar os filhos quanto aos conteúdos morais.
“O pretexto de que a criança deve desenvolver-se com a máxima noção de liberdade
pode dar ensejo a graves perigos. Já se disse, no mundo, que o menino livre é a
semente do celerado.”.(5)
Se não observarmos essas regras, permitimos acender para o faltoso de ontem a
mesma chama dos excessos de todos os matizes, que acarretam o extermínio e o
delito. “Os pais espiritistas devem compreender essa característica de suas
obrigações sagradas, entendendo que o lar não se fez para a contemplação
egoística da espécie, mas sim para santuário onde, por vezes, se exige a renúncia e o
sacrifício de uma existência inteira.”.(6)
Principalmente a mãe, que segundo Emmanuel, “deve ser o expoente divino de
toda a compreensão espiritual e de todos os sacrifícios pela paz da família.
A mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente,
são filhos de Deus. Desde a infância, deve prepará-los para o trabalho e para a
luta que os esperam. Desde os primeiros anos, deve ensinar a criança a fugir do
abismo da liberdade, controlando-lhe as atitudes e concentrando-lhe as posições
mentais, pois essa é a ocasião mais propícia à edificação das bases de uma vida.
Ensinará a tolerância mais pura, mas não desdenhará a energia quando seja
necessária no processo da educação, reconhecida a heterogeneidade das
tendências e a diversidade dos temperamentos.”.(7)
A mãe “não deve dar razão a qualquer queixa dos filhos, sem exame
desapaixonado e meticuloso das questões, levantando-lhes os sentimentos para
Deus, sem permitir que estacionem na futilidade ou nos prejuízos morais das
situações transitórias do mundo. Na hipótese de fracassarem todas as suas
dedicações e renúncias, compete às mães incompreendidas entregar o fruto de seus
labores a Deus, prescindindo de qualquer julgamento do mundo, pois que o Pai de
Misericórdia saberá apreciar os seus sacrifícios e abençoará as suas penas,
no instituto sagrado da vida familiar.”.(8)
Os filhos rebeldes são filhos de nossas próprias obras, em vidas anteriores, cuja
Bondade de Deus, agora, concede a possibilidade de se unir a nós pelos
laços da consanguinidade, dando-nos a estupenda chance de resgate, reparação e
os serviços árduos da educação. Dessa forma, diante dos filhos insurgentes e
indisciplináveis, impenetráveis a todos os processos educativos, “os pais
depois de movimentar todos os processos de amor e de energia no trabalho de
orientação deles, é justo que esperem a manifestação da Providência
Divina para o esclarecimento dos filhos incorrigíveis, compreendendo que essa
manifestação deve chegar através de dores e de provas acerbas, de modo a semear-lhes,
com êxito, o campo da compreensão e do sentimento.”.(9)
Os pais, após esgotar todos os recursos a bem dos filhos e depois da prática sincera
de todos os processos amorosos e enérgicos pela sua formação espiritual, sem êxito
algum, “devem entregá-los a Deus, de modo que sejam naturalmente trabalhados
pelos processos tristes e violentos da educação do mundo. A dor tem
possibilidades desconhecidas para penetrar os espíritos, onde a linfa do amor não
conseguiu brotar, não obstante o serviço inestimável do afeto paternal, humano.
]Eis a razão pela qual, em certas circunstâncias da vida, faz-se mister que
os pais estejam revestidos de suprema resignação, reconhecendo no sofrimento
que persegue os filhos a manifestação de uma bondade superior, cujo buril oculto,
constituído por sofrimentos, remodela e aperfeiçoa com vistas ao futuro espiritual.”.(10)
Jorge Hessen
www.jorgehessen.net
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