Bons Hábitos - Educação no uso das palavras e nos gestos



OBJETIVO: A criança estará informada sobre como seus pensamentos, palavras e atitudes influem                     sobre as pessoas, as coisas e as situações, sentindo-se estimulada a se  fazer um instrumento de paz e harmonia onde estiver.

BIBLIOGRAFIA:
 Mt, 5: 4, 9, 21 e 22; Rm, 15: 2.
 ESE, cap. IX.
 Alerta (Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco), caps. 9 e 48; Coragem (Espíritos 
Diversos/F.C.Xavier), cap. 31.

AULA:
    a) Incentivação inicial: Brincadeira com caixas de fósforo vazias, “dominó” ou peças de encaixe.
 O evangelizador levará para as crianças um dos materiais acima citados, montando com elas
alguma estrutura. Quando a mesma estiver pronta, retirará uma peça de modo a que as outras não se
sustentem, desmoronando a montagem. No caso do “dominó”, pode-se fazer a brincadeira de colocá-
los em linha, na vertical, e, ao se empurrar o primeiro, os outros irão caindo.
 Perguntar aos pequeninos o que eles acham que o evangelizador pode estar querendo
demonstrar com aquela brincadeira.
    b) Desenvolvimento: Narração.
 Comentar que as pessoas também somos como peças de uma estrutura, que é a sociedade. Os
pensamentos, palavras e atos de cada um atingem os outros, para o bem ou para o mal, de acordo com
sua qualidade, positiva ou negativa. Daí a necessidade de procurarmos desenvolver bons hábitos, pois o
que damos de bom aos outros e ao meio em que vivemos, primeiramente beneficia a nós mesmos.
 Narrar a história abaixo, retirada do livro E, para o resto da vida ... de Wallace L. Rodrigues,
ed. O Clarim.
A  TARTARUGA
 Quando menino eu era impaciente, arreliado e áspero no tratamento com as outras pessoas. 
 Quando desejava alguma coisa, ao invés de solicitar com educação, azucrinava os ouvidos
alheios até que, para se livrarem de mim, davam-me o que pretendia. Assim, transformara-me em uma
criança moleta e pouco simpática.
 Eu percebia que aquilo aborrecia  muito os meus pais, porém pouco me importava com isso.
Desde que obtivesse o que queria, dava-me por satisfeito. Mas, está claro, se eu importunava e agredia
as pessoas, estas passaram a tratar-me de igual maneira.
 Cresci um pouco e, de certa feita, me apercebi de que a situação era desconfortante e me
preocupei, sem, entretanto, saber como me modificar.
 O aprendizado me foi dado em um domingo em que fui, com meus pais e meus irmãos, passar o
dia no campo. Corremos e brincamos muito até que, para descansar um pouco, dirigi-me para a
margem do riacho que coleava entre um pequeno bosque e os campos. Ali encontrei uma coisa que
parecia uma pedra capaz de andar. Era uma tartaruga. Examinei-a com cuidado e, quando me
aproximei mais, o estranho animal encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Foi o que bastou.
Imediatamente pretendi que ela devia sair para fora e, tomando um pedaço de galho, comecei a catucar
os orifícios que havia na carapaça. Mas os meus esforços resultaram vãos e eu estava ficando, como
sempre, impaciente e irritado. Foi quando meu pai se aproximou de mim. 
 Olhou por um instante o que eu estava fazendo e, em seguida, pondo-se de cócoras junto a mim,
disse calmamente:
 - Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo que fique um mês
catucando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha comigo e traga o bichinho. 
 Acompanhei-o e ele se deteve perto na fogueira que havia aceso com gravetos do bosque. E me
disse:
 - Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável.
 Eu obedeci. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga pôs a cabeça de fora
e caminhou tranqüilamente em direção a mim. Fiquei muito satisfeito e meu pai tornou a se dirigir a
mim, observando:
 - Filho, as pessoas podem ser comparadas às tartarugas. Ao lidar com elas procure nunca
empregar a força. O calor de um coração generoso pode, as vezes, levá-las a fazer exatamente o que
queremos, sem que se aborreçam conosco e até, pelo contrário, com satisfação e espontaneidade.
 Atenção!!! 
 Esta história deverá ser contada sem auxílio de figuras. O evangelizador poderá dramatizá-
la, ajudado pelas crianças, que criarão os gestos, a mímica, à medida em que a narrativa for
acontecendo.
 Poderá também o evangelizador colocar as crianças em semi-círculo, assentadas no chão, e
ler para elas a história, devidamente treinada em casa, para que possa ser por ele praticamente
interpretada, estimulando a imaginação dos pequenos.

    c) Fixação: Interpretação de figura.
 O evangelizador dará a cada criança uma cópia da figura abaixo, pedindo-lhes que a analisem
bem, e escrevam (ou contem para a classe, se não forem alfabetizadas) as coisas que ali estão
acontecendo e que demonstram a boa educação das crianças no falar e no agir.

    d) Material didático: Caixas de fósforo vazias ou “dominó” ou peças de encaixe; cópias do desenho
abaixo, lápis de cor ou giz de cera.

by: ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF)   

2 comentários:

Anônimo disse...

Excelente me auxiliou muito para montar a aula para meus pequenos, bjs e obrigada

Emily - Fraternidade Espirita Apostolo João - Santo André - SP

Maria Julia disse...

Obrigada!! Linda história!

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