PRECE



Atividade de Introdução: Brincadeira do chocolate: é dado a cada criança um pequenino pedaço de chocolate e pede-se que ela saboreie o chocolate, deixe-o derreter na boca, enfim, que coma bem devagar. Depois, dá-se a cada criança um outro pedaço de chocolate do mesmo tamanho do anterior e pede-se que ela engula inteiro (um pedaço bem pequeno, assim que colocar na boca, sem nem sentir o gosto, rapidamente mesmo).
Explicar que, quando fizemos nossas preces sem pensar, com pressa, sem sentimentos, é como comer o chocolate sem sentir o gosto, não fica o gosto em nossa boca, é quase como se não tivéssemos comido.
Se oramos com amor e sinceridade no coração, com calma, pensando no que estamos fazendo, é como comer o chocolate devagarinho, saboreando-o, com vontade, sentindo o gosto do chocolate que fica na boca.
É assim que temos que orar, sentindo o gostinho da prece, sentindo o gostinho da felicidade de estarmos falando com Jesus.

Atividade de Desenvolvimento: História do Fariseu de do Publicano:
Dois homens subiram ao templo, a fim de orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, estando em pé, orava assim consigo mesmo: “Meu Deus, eu vos rendo graças porque não sou como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou dízimo de tudo que possuo.”
O publicano, ao contrário, mantendo-se distante, não ousava sequer erguer s olhos ao céu; mas batia no peito dizendo: “Meu Deus, tende piedade de mim que sou um pecador.”

Conversa:
Começar explicando que quando vamos falar com Deus, não podemos ser orgulhosos como aquele homem que se colocava acima dos outros na história, porque ele se achava mais que os outros e Deus não gosta disso, porque ele nos ama a todos do mesmo jeito.
Falar que existem 3 coisas que podemos fazer na prece, perguntar quais são. Pela prece podemos pedir três coisas diferentes: Louvar, pedir e agradecer. Qual deles vcs mais fazem??? (pedir para que as crianças falem o que elas pedem... se agradecem, louvam as criações de Deus, a vida, se pedem)
Vocês sabem qual é o primeiro ato que nós devemos ter ao acordarmos??? É a prece, a primeira coisa que temos que fazer ao acordarmos é rezar. Mas e com o que nós temos que rezar pessoal? Com o nosso coração, devemos retirar do nosso coraçãozinho aquilo que nós mais queremos pedir, agradecer a Deus, agradecer por todas as coisas boas que nos aconteceram até aquele dia, pela noite passada e pela oportunidade de reencontrar os nossos parentes, amigos, nossos guias espirituais.
A nossa prece também pode ter pedidos do que necessitamos, por exemplo... A Maria está muito magoada com a coleguinha dela, então ela pode pedir para que Deus ajude ela a perdoar e assim tirar a mágoa do coração dela. E assim podemos pedir paciência, força, aceitação do que nos está acontecendo, sabedoria. 
E ai gente... quero que vcs me digam em qual hora devemos orar? Devemos orar ao acordar, pela manhã, antes de dormir pela noite, certo... Mas só? Não podemos orar durante o dia? Agradecer a Deus quando ficamos felizes com algo bom que nos aconteceu? Ou quando ajudamos alguém? Pessoal, nós podemos rezar a qualquer hora do dia, e para isso não precisamos nos “esconder” ou nos ajoelharmos na praça pública, basta apenas rezarmos pelo pensamento. E as nossas boas ações, que fazemos durante o dia, vcs acham que também são orações?? Sim pessoal, as boas ações que nós fizermos para o nosso próximo agrada muito a Deus e é como uma oração, me falem alguns exemplos... (eles já viram boas ações na aula de lei).


Atividade de Conclusão: Entregar uma folha dividida em 3 partes, pedir que eles desenhem na primeira parte algo que querem pedir à Deus, na segunda parte um desenho louvando à Deus e na terceira, algo agradecendo à Deus

O QUE É FAMÍLIA - NOSSA FAMÍLIA E NOSSO LAR


1 – OBJETIVO GERAL
Compreender que a família é o grupo de pessoas no qual escolhemos reencarnar, com duas finalidades bem distintas: A primeira é construir, melhorar ou resgatar os laços afetivos do nosso passado. E a segunda nos preparar nesse ambiente para realizar no mundo nossa missão coletiva. Assim devemos aprender em família, a boa convivência a resolução dos dilemas interpessoais para sermos no mundo exterior indivíduos capazes de promover a mudança em nossa sociedade (seja bairro, cidade, ou no mundo por ressonância);
Família é o grupo de espíritos encarnados e desencarnados que juntos experimentam a etapa evolutiva em comum, seja pelos laços da afinidade seja mesmo de desafetos..
Assim devemos perceber que a missão do homem coletivo começa no cadinho da cada lar erguido junto às famílias;
O lar é o ambiente que envolve a família. É no lar que a família se alimenta de energias, equilibrando-se para tornar morada do “Pai”.
Que nós possamos nos ORIENTAR na própria natureza na qual foi idealizada a família, ou seja, o amor. A família é um projeto de Deus, cuja finalidade é dar suporte aos indivíduos nas agruras da jornada da vida;
Devemos sempre ESTAR AGRADECIDOS por termos uma família, cabendo a cada um de nós ajudar a erguer o LAR em torno dela. Devemos perceber que cada um nasceu com capacidade de doar um pouco de si ao grupo familiar para sustentação da harmonia dentro do lar ali espiritualmente erguido;
Em família somos almas que buscam aprendizado e não poupam esforços em si aqui na Terra a fim de aprender. Mas isso não impede que a vida em família seja por diversas vezes turbulentas e difícil, nos convidando  a exercer paciência, renúncia e o amor para com nossos entes, sendo muitas vezes sustentáculos uns dos outros.
Quando não somos nós o foco do desajuste familiar com nossas inquietações íntimas e dores, devemos no colocar na condição de guardiões da paz e do equilíbrio coletivo, erguendo os muros da vigilância e da oração para sustentar o grupo familiar enquanto a tempestade não cessa!
A criança DEVE COMPREENDER suas responsabilidades como membro familiar e conforme não seja “O chefe da família”, podem contribuir com a oração sincera pelos adultos do seu lar, rogando a Deus que dê aos adultos sabedoria na condução da família;
Podem conscientizar a CRIANÇA que ela pode e deve recorrer a JESUS no momento da dificuldade, sintonizando desde cedo com o socorro espiritual dos mentores espirituais do grupo familiar;
Depende de cada um de nós RECONHECER que cabe a cada um de nós a construção do lar em torno da família no qual escolhemos nascer.
2 – PROBLEMÁTICA
O QUE É FAMÍLIA?
POR QUE NASCEMOS EM FAMILIA?
O QUE É O LAR?
O QUE DEVEMOS APRENDER EM FAMILIA
QUAL O NOSSO PAPEL DENTRO DA NOSSA FAMILIA?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE CASA E LAR?
PODE SE TER UMA CASA E UMA FAMILIA E NÃO TER UM LAR?
COMO A CRIANÇA PODE AUXILIAR NA HARMONIZAÇÃO DENTRO DO LAR?
O QUE JESUS ESPERA DE NÓS DETRO DO LAR?
DIANTE DE UMA BRIGA DE ADULTOS, O QUE DEVE FAZER UMA CRIANÇA? Essa pergunta é de extrema importância, mas, é também bastante delicada, devemos ter muito cuidado e atenção ao respondê-la – RESPOSTA: A criança deve firmar o coração em Jesus com prece e fé para que Ele possa auxiliar com sua augusta bondade acalmando o coração dos adultos. Também podemos contar com Maria e nossos mentores nesses momentos difíceis sempre com o coração cheio de esperança, pois Jesus nos garantiu que estaria sempre conosco!
3 – MATERIAL DE ESTUDO
Laços de Família - Pergunta 774. Há pessoas que, do fato de os animais ao cabo de certo tempo abandonarem suas crias, deduzem não serem os laços de família, entre os homens, mais do que resultado dos costumes sociais e não efeito de uma lei da Natureza. Que devemos pensar a esse respeito? Resposta: “Diverso do dos animais é o destino do homem. Por que, então, querem identificá-lo com estes? Há no homem alguma coisa mais, além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tomam os primeiros.. Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos.” (205) Pergunta 775. Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família? Resposta: “Uma recrudescência do egoísmo.” (“O Livro dos Espíritos” Allan Kardec).

LIVRO S.O.S FAMÍLIA – CAP. 1 – Família - Conceito — Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida bem comum, através de um contrato, dando origem à genitora da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação.
A família tem suas próprias leis, que consubstanciam as regras de bom comportamento dentro do impositivo do respeito ético, recíproco entre os seus membros, favorável à perfeita harmonia que deve viger sob o mesmo teto em que se agasalham os que se consorciam.
Animal social, naturalmente monogâmico, o homem, na sua generalidade, somente se realiza quando comparte necessidades e aspirações na conjuntura elevada do lar.
O lar, no entanto, não pode ser configurado como a edificação material, capaz de oferecer segurança e paz aos que aí se resguardam. A casa são a argamassa, os tijolos, a cobertura, os alicerces e os móveis, enquanto o lar são renúncia e a dedicação, o silêncio e o zelo que se permitem àqueles que se vinculam pela eleição afetiva ou através do impositivo consanguíneo, decorrente da união.
A família, em razão disso, é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. Assim, famílias espirituais frequentemente se reúnem na Terra em domicílios físicos diferentes, para as realizações nobilitantes com que sempre se viram a braços os construtores do Mundo.
Retornam no mesmo grupo consanguíneo os espíritos afins, a cuja oportunidade às vezes preferem renunciar, de modo a concederem aos desafetos e rebeldes do passado o ensejo da necessária evolução, da qual fruirão após as renúncias às demoradas uniões no Mundo Espiritual...
Modernamente, ante a precipitação dos conceitos que generalizam na vulgaridade os valores éticos, tem-se a impressão de que paira rude ameaça sobre a estabilidade da família. Mais do que nunca, porém, o conjunto doméstico se deve impor para a sobrevivência a benefício da soberania da própria Humanidade..
A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra. Quando a família periclita, por esta ou aquela razão, sem dúvida a sociedade está a um passo do malogro... (Joana de Angelis)
 “Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres? “É um progresso na marcha da Humanidade.” (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 695.) “(...) Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue (...).“ (O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo 14º, item 8

LIVRO S.O.S FAMÍLIA – CAP. 2 – Vida em Família – (...) Atados por compromissos anteriores, retornam, ao lar, não somente aqueles seres a quem se ama, senão aqueloutros a quem se deve ou que estão com dívidas....
Cobradores empedernidos surgem na forma fisiológica, renteando com o devedor, utilizando-se do processo superior das Leis de Deus para o reajuste de contas, no qual, não poucas vezes, se complicam as situações, por indisposições dos consortes...
Adversários reaparecem como membros da família para receber amor, no entanto, na batalha das afinidades padecem campanhas de perseguição inconsciente, experimentando o pesado ônus da antipatia e da animosidade.
A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, na qual a felicidade e a dor se alternam, programando a paz futura. Nem é o grupo da bênção, nem o élan da desdita. Antes é a escola de aprendizagem e redenção futura. Irmãos que se amam, ou se detestam, pais que se digladiam no proscênio doméstico, genitores que destacam uns filhos em detrimento dos outros, ou filhos que agridem ou amparam pais, são Espíritos em processo de evolução, retornando ao palco da vida física para a encenação da peça em que fracassaram, no passado. A vida é incessante, e a família carnal são experiências transitórias em programação que objetiva a família universal. (...).

DO LIVRO – EVANGELHO E FAMILIA, CAP. LAR - Podemos sonhar com um lar no qual gostaríamos de viver, com características ideais e que nos permitisse viver em paz e feliz. Porém, esse lar é sempre fruto da construção pessoal de cada um. Não é algo que recebemos gratuitamente, mas que construímos ao longo das vidas sucessivas do espírito que somos.
Pode-se pensar num lar onde haja discussões e preocupações, visto que são contingências naturais da vida em grupo. A vida, mesmo num ambiente em harmonia, exige que não percamos de vista o nível de evolução de cada pessoa e suas dificuldades íntimas.
Construamos um lar como um ambiente de paz e de harmonia, mas constituído por pessoas que possam, momentaneamente, apresentar algum tipo de insatisfação ou angústia. Afinal de contas a Vida oferece desafios constantes, os quais nos cabe vencer e com eles aprender.
Aqueles espíritos que não têm um lar devem considerar que estão em regime de experimentação para aprender a construí-lo ou então estão sob expiação para se habilitarem a merecê-lo.
Nascer sob a proteção da família é uma benção que nem todos merecem, pois ainda há criaturas na Terra que, ou se tornam ou nascem órfãs, em função de processos educativos necessários. Pelo mesmo motivo, outros lutam para construí-la e não conseguem. Se ter uma família não é privilégio de todos, raros conseguem ter direito a um lar.
(...) O lar é o campo de realização do espírito no qual seu passado se mistura ao presente em vistas ao futuro. É nele que o espírito revela sua natureza essencial, pois contracena com antigos afetos e desafetos que lhe despertam suas mais recônditas emoções.
A impossibilidade, por qualquer motivo, de merecer um ao nascer ou de gerá-lo, representa prova em curso, a qual deve o espírito suplantar buscando meios de construí-lo. Os espíritos que juntos renascem num mesmo ambiente doméstico detêm a oportunidade de refazer suas vidas apagando as manchas que porventura tragam. Aqueles que reencarnam sem carma negativo para com seus pares, conseguem não só harmonizar o ambiente como também dar seu testemunho de renúncia, desapego e amor ao próximo.
É no ambiente doméstico que o espírito se revela, se desnuda de suas máscaras sociais, mostrando sua face perante os que lhe acompanham a jornada evolutiva.
Sob o escafandro do corpo ele ganha nova oportunidade de atuar, muitas vezes com os mesmos personagens do passado, a fim de prosseguir sua evolução sem marcas dolorosas.
É no corpo que se torna possível o reencontro de antigos desafetos para o trabalho de reconciliação no convívio. Ali, ódios podem ser aplacados, complexos dissolvidos e amores fortalecidos. Cabe ao espírito iniciar, de forma determinada, seu processo de autotransformação.
Um lar em harmonia se transforma em centro de irradiação de luz e amor em sua volta. Isso se torna possível quando aqueles que o constroem se tornam antenas de ligação com Deus, vivenciando a lei de amor.
De tempos em tempos companheiros de outras vidas bem como outros que ali viveram retornam em visitas afetivas para reduzir a saudade e estimular os que ainda se encontram no corpo. Proporcionado pela reencarnação, outros retornam para o cumprimento de tarefas próprias e a continuidade de seus processos educativos. Trazem, às vezes, suas energias perturbadoras, outras vezes, harmonizadoras do lar.
Não são poucas vezes que espíritos mais adiantados, responsáveis pela orientação reencarnatória, alcançam os lares de seus tutelados, a fim de manter o equilíbrio e evitar tragédias que teriam graves consequências para eles.
Os motivos que levam os espíritos a se unir são tão diversos que encontramos desde interesses puramente materiais e fúteis até as ligações sublimes de almas afins. Muitas vezes as pessoas querem se unir para cumprir apenas um ritual social de acasalamento ou o fazem por que querem uma companhia, filhos, uma casa, etc.. Nem sempre há consciência para a formação de um lar.
O lar é o campo no qual cada indivíduo desempenha sua função de manutenção do mesmo.. Cada um deve ser educado para regular seu equilíbrio. O lar é um campo vibracional mantido pelas mentes e corações que o constroem. A casa é o ambiente físico que abriga a família, lar é a sintonia psíquica e espiritual entre os membros que o instituem. O lar, se não mantido adequadamente, desaparece e se esvai tão sutilmente quanto se instalou em face da ausência dos elementos mantenedores.
A falta de defesas psíquicas oriundas das vibrações emitidas, nascidas dos sentimentos negativos dos indivíduos, constitui-se em brecha mental para a invasão de agressores encarnados ou desencarnados. Quando encontram possibilidades de ataques psíquicos, se tornam predadores do equilíbrio e da harmonia doméstica.
A oração, o estudo edificante, o desejo sincero de progredir, as ideias e ideais nobres e os sentimentos positivos são fontes emissoras de vibrações amorosas e saudáveis para a manutenção do lar.
Muitas vezes, uma só pessoa, quando assim procede, consegue neutralizar os ataques psíquicos indesejáveis e preservar a harmonia do lar. (Adenauer Novaes).

4 – RECUROS DIDÁTICOS
 NÍVEIS II e III - PROJETO PARA SALVAR O MUNDO: Nesta dinâmica vamos convidar a criança a criar um plano com metas para melhorar o mundo, contudo, estamos construindo algo que no final da aula se tornará uma casa. Passo-a-passo: O evangelizador fará a introdução (segue abaixo modelo) convocando as crianças a montarem um plano para salvar/mudar o mundo deverá então receber a FOLHA 1. Essa folha deve estar quadriculada com quadrados grandes, com uma linha divisória riscada no centro. Nesta folha as crianças devem colocar O QUE ESTÁ FALTANDO NO MUNDO! Amor amizade, carinho, respeito, obediência, perdão, etc. Em seguida as crianças receberão a FOLHA 2 que deve ser preenchida apenas nas laterais. Na lateral direita a criança deve escrever O QUE TEM DE ERRADO NO MUNDO! Drogas, desamor, falta de respeito, violência. Na lateral esquerda deverá escrever COMO EU POSSO CONTRIBUIR PARA SALVAR O MUNDO! Com amor, honestidade, carinho, humildade, ternura, amizade...

NIVEIS II E III TRABALHANDO OS CONCEITOS COM IMAGENS, podemos também trabalhar o conceito de FAMILIA, LAR, CASA, através de imagens. Um lar harmonioso deve ter uma figura representativa, um lar em desajustado tem outro. Podemos sugerir a atitude de prece. Demonstrar o anteparo espiritual para explorar os objetivos da aula, respondendo as problemáticas. Se for adequado para a idade pode coloca-los para desenhar o lar e as boas vibrações que devem cercar o mesmo.

NIVEL I – FAMÍLIAS DE BICHINHOS – Montando famílias de bichinhos, da mesma espécie, ou o separando por cor ou tamanho, aborde o tema com simplicidade a importância do nosso amor pelo lar onde nascemos e pela família que nos recebeu.

5 – APLICANDO OS RECURSOS PARA OS NÍVEIS II E III.
INTRODUÇÃO – Evangelizador você pode introduzir a aula iniciando assim: “Bom dia pessoal, vamos começar falando deste mundo onde vivemos! Esse mundo tá precisando demais de amor não é mesmo? É muita violência muitos acidentes muitas notícias ruins.... Fico olhando para vocês e pensando que, com vocês está a grande missão de transformar esse mundo num mundo melhor e vocês são capazes e na verdade nasceram para isso! Eu tive a ideia de montar UM PLANO PARA SALVAR O MUNDO! E preciso da ajuda de vocês, vamos lá? Faça a primeira parte da dinâmica que é o preenchimento das virtudes e ações. DESENVOLVIMENTO – trabalhe com uma das histórias sugeridas. Faça perguntas sobre o comportamento dos personagens e o que você entendeu da leitura. Faça questionamento com base nos textos. CONCLUSÃO – Finalize construindo a casa e chegando à seguinte conclusão: Quando o desequilíbrio entra pela porta de nossa casa, não podemos deixar que nossas virtudes escapem pela janela!! Porque o teto da nossa casa deve estar cheio de amor e tantas outras virtudes que foram enfocadas no desafio do PROJETO PARA MELHORAR O MUNDO. Uma coisa importante para finalizar nossa aula é falar às crianças da importância da prece e da vibração em nossa casa, mesmo sendo crianças podemos sim auxiliar com a prece e os bons pensamentos.
5 – TEM HISTÓRIA PARA CONTAR!
NÍVEL II – A CORUJINHA GERALDINHO
O filho da Dona Coruja era muito observador! Olhos grandes bem vivos que a tudo, tudo, tudo podia observar. Este é o talento que Deus deu a todas as corujas e que elas sabem aproveitar, pois viram a cabeça de um lado outro sem se enroscar!
Geraldinho era uma corujinha buraqueira esperta e reclamona, Filho de Dona Fátima e do seu Arnaldo que era o guarda noite da floresta e estava sempre a avisar: urruuuu, urrum quando alguém ouvia seu grito, sabia que algum perigo estava a rondar..
Sua mãe era bondosa pedagoga, que toda bicharada sabia respeitar, tinha muita sabedoria todo mundo podia notar. Tinha também um irmãozinho, seu nome Humberto, mas era de “Tinho” que dizia se chamar!
Já Geraldinho tão longo aprendeu a voar começou a observar indignado que sua casa era no chão – Não somos minhocas, tampouco tatus, somos aves iguais aos urubus, porque nossa casa não é nas arvores ou nas pedras altaneiras? Porque nos misturar com as marmotas nos sujando com essa terra vermelha? Dizia ele sem parar.
Sua mãe sempre jeitosa tentava ensinar o menino: Coruja buraqueira seu nome tudo diz, cada um tem sua vida organizada onde Deus quis! Não fique assim tão revoltado, entenda que o evangelho diz que na casa do Pai há muitas moradas e procure ser feliz!
O bichinho calava-se respeitoso, mas não compreendia a lição, passava dois dias e de novo a mesma reclamação. Para completar sua tristeza num dia de voo matutino viu dona águia trazendo alimentos em seu biquinho.
Acompanhou o voo tão garboso à distancia para não incomodar, via o bicho pousando destemida do alto de um jatobá – Aquilo sim era casa! – pensou desdenhoso - Moram no alto, deve ser tudo lindo maravilhoso!
A águia por sua vez, preparando-se para pousar em seu leito verificou com pesar que a comida que vinha trazendo não dava nem pra começar, eram muitos biquinhos abertos esperando um pedacinho de almoço, todos piando juntos um tremendo alvoroço!
Como se não bastasse a algazarra para se alimentar um dos filhotes de águia, subiu na borda do ninho para melhor se posicionar, mas, desequilibrou-se e caiu no abismo rumo ao chão. Geraldinho tomou um susto que fez bater forte seu coração, vendo o bichinho cair direto para na mata não teria salvação!
Mas o papai águia também estava por perto e num voo rasante e esplendido, depois de ouvir o grito desesperado da mãe águia agiu rapineiro salvou o filho com as garras colocando ele de volta no ninho.
Geraldinho pensava com bastante emoção que vida custosa as águias tinham, com tantos filhotes levados, e que perigo a linda casa oferecia. Como se não bastasse, logo após o resgate, começou a chover forte, mãe águia cobriu os bichinhos recebendo toda a chuva molhando seu corpo todinho.
Geraldinho começou a considerar:
- Minha casa fica no chão, mas não tem perigo de cair. Às vezes, reclamo durante a chuva que nosso buraco fica encharcado, mas logo é absorvida e ainda a chuva, ajuda a refrescar e fazer nascer a pastagem ajudando nossa casa camuflar!
Voo para casa resignado. Lá chegando encontrou seus pais e seu irmãozinho Tinho e foi logo dizendo: É mãezinha, a senhora tinha mesmo razão. Deus sabe o que faz, a gente mora no chão, mas tem seus benefícios e eu posso voar onde quero e depois em paz ficar, pois o chão é seguro daqui não se tem como passar... hahahaha
Sim – respondeu a mãe bondosa. – Tudo está certo onde Deus colocou! Nascemos no lugar e com as pessoas corretas e precisamos aceitar que cada casa e mesmo a família tem seus defeitos temos que enxergar, mas o lar é o ambiente de luz que Deus nos permite morar.
Papai coruja caladão também resolveu interferir:
– Dar graças pela casa que temos! Não importa onde for, e construir um lar com Jesus é nossa grande missão de amor! (Aline de Paula e Silva – 25/01/2015)

NIVEL III – O ANJO DO AMOR!

Dentro da casa bonita, uma família vivia solitária. Mãe com sua vaidade, pai com seus negócios. Filhos no tablet ou vídeo game, ou, bonecas falantes e caras!
Ali o Anjo do Amor tentou, mas, não conseguiu um lar harmonioso encontrar, tinham tudo, mas não tinham nada, eram pobres demais para construir um lar de amor e bondade, companheirismo e verdade conforme Jesus ensinou.
Voando para longe dali, deparou-se com uma favela, uma luz que vinha de um barraco o fez pousar na janela. Era uma casa simples, de chão batido e lisinho, sofá meio rasgado e muitas crianças num lugar pequenininho. Viu feliz que a mãe preparava uma sopa deliciosa com o resto de verdura que o papai catador aproveitara do final da feira. Que cena mais doce era aquela!
Mamãe com amor preparando alimentação. Papai trabalhador e prestativo. Crianças brincavam na sala dividindo um único brinquedinho, uma bolinha de plástico gasta doada por um vizinho.
O Anjo ficou pensativo se seria por causa de muito dinheiro que impedia a outra família de um lar harmonioso construir. Seria enfim a pobreza a receita para ser feliz?
Saiu apressado a investigar. Andou pelas ruas da favela quando ouviu um grito estridente – Não aguento mais tanta pobreza! O anjo entrou pela porta e presenciou uma triste cena familiar: um pai retornara pra casa alcoolizado com verduras para cozinhar. Mas a mãe transtornada e sem paciência, esbravejava com insatisfação. Duas de suas crianças escondidas num cantinho choravam e se abraçavam, esperando algum carinho. Outras duas maiores tão logo perceberam outra briga do casal, correram logo para a rua para fugir daquele astral. O anjo com lágrima nos olhos, sentida prece fez a Deus, e deixou aquele lar triste com a falta de amor e tudo que aconteceu. Saindo dali sem destino, e quando deu por si voava por sobre um lindo jardim. Um pai ainda de gravata brincava todo jeitoso, fingia ser um cavalinho, e outra hora um super-herói enquanto brincava com seus filhos. O anjo sentiu alegria e parou para observar, também a mãe participava com um bebezinho que ainda não podia andar... Depois de algum tempo, observando a casa com tranquilidade, viu que se tratava de uma família com muito dinheiro. O anjo sorriu e a Jesus fez uma prece assim:
Obrigada Jesus pela lição que me veio ensinar
Casa rica, ou, casa pobre não é definição
Pois o LAR é mais importante, essa é a grande lição!
Com dinheiro, ou, grana nenhuma
O que importa é a vibração e aquilo
Que a gente colhe do próprio coração!
Pobre, ou, rico cada um tem seu lugar
Mas Lar deve ser um palácio de amor
Onde a harmonia deve reinar!”
O Anjo saiu satisfeito, pois tinha muito trabalho a fazer. Me contar essa historia para eu contar pra vocês! (Aline de Paula e Silva. 25/01/2015).

Bibliografia:
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
EVANGELHO E FAMILIA – ADENAUER NOVEAES
SOS FAMILIA – DIVALDO P FRANCO – ESPIRITOS DIVERSOS
DESAFIOS DA VIDA EM FAMILIAR – RAUL TEIXEIRA.

ANEXO: Projeto para salvar o mundo
FOLHA 1:

Respeito


Caridade

Carinho

Amor

Limpeza


Perdão

Gentileza

Humildade

Bondade


Diálogo

Alegria

Doação

Silêncio


Oração

Inteligência boa

Amizade
FOLHA 2:
EDUCAÇÃO, RESPEITO,
AMOR, CARIDADE,
COMPANHEIRISMO,
AMIZADE, CARINHO,
DIÁLOGO,
BRINCADEIRAS LEGAIS,
CUIDADO,ZELO, GENTILEZA, COMPREENSÃO, ALEGRIAS, SOLIDARIEDADE,
ALEGRIA, GULOSEIMAS.
MALDADE, SUJEIRA,
ÓDIO, BRIGA, RAIVA,
PALAVRÃO, MÚSICA
AGRESSIVA, MATANÇA,
 DESPERDÍCIO,EGOÍSMO,
 POLUIÇÃO, ORGULHO, INVEJA, DESRESPEITO, TRISTEZA,ROUBO, DOENÇAS,VIOLÊNCIA, BULLYNG.

Processo da Reencarnação


Caro evangelizador:
Estude o tema, lembre-se dos evangelizandos que estão sob a sua responsabilidade, faça as adequações necessárias à sugestão que lhe foi dada.
Quem mais aprende é quem ensina.
Aproveite a oportunidade de crescimento moral que lhe está sendo dada através do trabalho.
Por favor, adapte a linguagem à faixa etária do seu grupo.

Objetivos:

Ø  Identificar a reencarnação como o retorno do espírito ao corpo físico;
Ø  Reconhecer a importância de nascer de novo, para o espírito progredir.

PRECE
                  
         I.            Sensibilização: (DE RESPONSABILIDADE DO EVANGELIZADOR)

§  Apresentar a bonequinha (Carolina) do anexo  (previamente colada em papelão). Pedir que as crianças vistam a bonequinha (Carolina) com as diferentes roupas (que devem ser coloridas e coladas em cartolina fina). A cada vestimenta perguntar:
ü  O que parece ser o nosso boneco? (um médico, um operário, um príncipe...)

        II.            Estudo:

§  Dizer que na brincadeira que acabaram de fazer, o boneco era sempre o mesmo e só a roupa foi trocada.
§  Explicar que nós também somos assim:

Quando nascemos ganhamos um corpo bem pequenino, que depois vai crescendo, crescendo...;
 Nosso corpo serve de “roupa” para o Espírito;
 Nós nascemos muitas vezes, sempre mudando o corpo, tal como a roupa do boneco;
 Nascemos para nos tornarmos melhores, para aprendermos a ser bons.

§  Ouvir a música Pirlim pim pim,... Letra e música – Junior Vidal.

§  Narrar a história: TROCANDO DE ROUPA.

Carolina era uma menina muito curiosa. Vivia perguntando à mamãe sobre tudo.
- Mamãe, por que uns nascem ricos e outros pobres? Por que alguns são doentinhos e outros não?
- Vem comigo, Carolina – e levou a filha para perto do guarda-roupas.
- O que isso tem haver com as perguntas que eu fiz para a senhora?
- Vou lhe mostrar - disse Dona Vilma, abrindo o armário.
E apontando para as roupas de Carolina que estavam dependuradas, começou a explicar:
- Se eu disser, filhinha, que vamos passear e o dia estiver muito frio, mas muito frio mesmo, o que você vai vestir?
- Eu visto alguma roupa bem quentinha
Dona Vilma pegou então uma blusinha bem fresquinha de Carolina..
- Essa roupa aqui serve?
- Não, mamãe. Tem que ser roupa de frio...
Dona Vilma pegou uma blusa de lã bem quentinha.
- Essa serve?
- Ah, sim! Essa serve se o tempo estiver bem frio.
Dona Vilma pegou um vestido de festa de Carolina e perguntou:
- E essa, serve para nadar?
- Não, mamãe! Essa não!
Dona Vilma pegou a roupa de banho de Carolina.
- E essa?
- Ah, sim! Essa serve para nadar...
Ainda com a roupa de banho na mão, ela perguntou:
- E se formos a um aniversário à noite, de uma de suas amiguinhas, essa roupa serve?
- Não, mamãe! Tem que ser essa... – disse Carolina pegando o vestidinho de festa que a mamãe tinha colocado no armário.
- Muito bem, filha! – disse a mamãe.
- Mas o que isso tem haver com as perguntas, mamãe?
- Ora minha filha, veja seu corpinho ali no espelho. Seus cabelinhos, seus olhinhos, seus bracinhos... Tudo isso é uma roupinha do espírito, sabia?
- Roupinha?
- Sim. Lembra lá nas aulinhas de Evangelização? Você aprendeu que nós somos todos espíritos e que o espírito nunca morre, não é?
- Pois é. E o corpo é a roupa que o espírito precisa vestir para encarnar. E cada corpinho é uma roupinha especial para as necessidades de cada pessoa. Do mesmo modo que você pode trocar a roupinha conforme o tempo e conforme a necessidade, o espírito troca de corpinho conforme precisa. Por isso é que tem tantas diferenças entre as pessoas: é por causa da necessidade de cada um.
- Mas mãe, algumas pessoas têm o corpinho doente. Isso é castigo de Deus, então?
- Não filhinha! É apenas o corpinho necessário ao aprendizado do espírito nesta encarnação. Com a reencarnação, o espírito troca de corpo, assim como você troca de roupa. Só porque ele tem o corpinho doente nesta vida, não quer dizer que vai ficar assim para sempre. Quando for necessário, ele trocará de corpinho!
- Nossa!
- E tem mais, filha. Essa roupinha, que é o corpo físico, é uma roupinha emprestada por Deus. Então, temos que cuidar muito bem dele. O que você acha quando alguém te pede emprestada alguma coisa e te devolve ela toda quebrada?
- Eu fico triste, mãe. Fica parecendo que a pessoa que pediu emprestado nem ligou! Não tem responsabilidade.
- Pois é! Por isso, temos que devolver o corpinho para Deus no melhor estado possível, não é?
- Então mamãe, um dia, eu também vou trocar de corpinho?
- Todos nós, querida. Todos nós aqui no plano físico, nascemos, vivemos, envelhecemos, desencarnamos, vamos para o plano espiritual e depois nascemos novamente em outro corpinho. É a reencarnação!


Entendendo a história:

1.       O que Carolina vivia perguntando a sua mãe?
2.       Onde sua mãe levou Carol?
3.       Como escolhemos nossa roupa para vestir?

      III.            Reflexão:

ü  E o nosso corpo físico, é uma roupa? De quem?
ü  Todos os corpos físicos são iguais? Por quê?

     IV.            Aplicação:

ü  Nesta reencarnação, como você cuida do seu corpo físico?

       V.            Atividade decorrente:

§  Brincar de: Reencarnar - Nascer de Novo (adaptação- Coelhinho na toca)
As tocas (duas crianças) – LAR
Os coelhinhos - Os espíritos que vão reencarnar
§  Quando o dinamizador disser -  REENCARNAR - as crianças que estão, no centro, buscam o LAR para reencarnar e um coração com a virtude  (sugestões em anexo)que se compromete a desenvolver nesta encarnação.

     VI.            Concluir que:

 Cada vez que nascemos, ganhamos um novo corpo.
 O corpo é diferente, mas é o mesmo espírito que vai e volta.
        O espírito busca muito essa oportunidade, por isso, devemos nos esforçar para vivermos cada dia de nossa existência, com alegria.

PRECE

RECURSOS UTILIZADOS:

·         Bonecos e corações de papel
·         C.D com a música Pirlim pim pim

MENSAGEM:

                    “Com a reencarnação e o progresso que é uma consequência dela, todos aqueles que se amaram se reencontrarão sobre a Terra e, no espaço, caminham juntos para chegar até Deus...
KARDEC