Além do seu movimento anual ao redor do Sol, origem das estações, o seu movimento de Rotação em torno de si mesma em 24 horas, que produz o dia e a noite, tem a Terra um terceiro movimento que se cumpre em 25.000 anos ou mais exatamente em 25.868 anos, e, que produz o fenômeno denominado em Astronomia, PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS.
Este movimento que não se pode explicar em poucas palavras, sem uma demonstração e auxílio de figuras geométricas, consiste em um balanceamento circular, que se compara ao de um pião agonizante em conseqüência do qual, o eixo da Terra, mudando de inclinação, descreve um duplo cone cujo cimo está no centro da Terra, e as bases abraçam a superfície circunscritas pêlos círculos polares; quer dizer, uma amplitude de 23 graus e meio de raio.
O Equinócio, é o instante em que o Sol, passando de um hemisfério ao outro, encontra-se perpendicularmente sobre o Equador, o que ocorre 2 vezes por ano, Em torno do dia 24 de Março, Quando o Sol retorna ao hemisfério Boreal, e em torno de 22 de Setembro, quando retorna ao hemisfério Austral.
Em conseqüência da gradual mudança na obliqüidade do eixo, o que acarreta outra obliqüidade do Equador sobre a Eclética, o momento do Equinócio avança cada ano de alguns minutos ( 25min, e7 seg) A esse avanço é que se deu o nome de Equinócios.
(Do latim "procedere" caminhar para adiante, composto de "proe" adiante e "cedere", ir-se). Com o tempo, esses poucos minutos fazem horas, dias, meses e anos, resultando daí que o Equinócio da Primavera, que agoira se verifica no mês de Março, em dado tempo se verificara em Fevereiro, depois em Dezembro. Então o mês de Dezembro, terá a temperatura de Março, e Março a de Junho e assim ror diante, até que voltando ao mês de Março, s coisas se encontraram de novo no estado atual, o que se dará ao cabo d 25.868 anos para recomeçar indefinidamente a mesma revolução. Desse movimento cônico do eixo, resulta que os Pólos, da Terra não olham constantemente os mesmos pontos os mesmos pontos do Céu, que a estrela Polar, não será sempre a estrela Polar. Que os Pólos gradualmente se inclinam mais ou menos diretos, donde se segue que a Islândia e a Lapônia, que se acham sob o circulo Polar, poderão em dado momento, receber raios Solares como se estivessem na latitude da Espanha e da Itália e que na posição do extremo oposto a Espanha e a Itália poderão Ter a temperatura da Islândia e da Lapônia e assim por diante a cada renovação do período de 25.868 anos.
(Do latim "procedere" caminhar para adiante, composto de "proe" adiante e "cedere", ir-se). Com o tempo, esses poucos minutos fazem horas, dias, meses e anos, resultando daí que o Equinócio da Primavera, que agoira se verifica no mês de Março, em dado tempo se verificara em Fevereiro, depois em Dezembro. Então o mês de Dezembro, terá a temperatura de Março, e Março a de Junho e assim ror diante, até que voltando ao mês de Março, s coisas se encontraram de novo no estado atual, o que se dará ao cabo d 25.868 anos para recomeçar indefinidamente a mesma revolução. Desse movimento cônico do eixo, resulta que os Pólos, da Terra não olham constantemente os mesmos pontos os mesmos pontos do Céu, que a estrela Polar, não será sempre a estrela Polar. Que os Pólos gradualmente se inclinam mais ou menos diretos, donde se segue que a Islândia e a Lapônia, que se acham sob o circulo Polar, poderão em dado momento, receber raios Solares como se estivessem na latitude da Espanha e da Itália e que na posição do extremo oposto a Espanha e a Itália poderão Ter a temperatura da Islândia e da Lapônia e assim por diante a cada renovação do período de 25.868 anos.
NOTA- A Precessão dos Equinócios ocasiona a mudança que se opera na posição dos signos do Zodíaco. Girando a Terra ao derredor do Sol, em um ano à medida que ela avança, o Sol cada mês, se encontra diante de uma Constelação. Estas são em número de 12, a saber: Carneiro, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Balança, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário, e Peixes. São chamados Constelações do Zodíacos. Formam um circulo, no plano do Equador terrestre. Conforme o mês do nascimento de indivíduo, diz-se que ele nascera sob tal ou tal signo, daí os prognósticos da Astrologia. Mas em virtude da Precessão dos Equinócios, acontece que os meses já não correspondem as mesmas constelações. Um que nasça no mês de Julho, já não está no signo de Leão, porem no de Câncer. Cai assim a idéia supersticiosa da influência dos signos. O deslocamento gradual das linhas isotérmicas, fenômeno que a ciência reconhece, o deslocamento do Mar, são fatos que apoiam esta teoria. Ex. No golfo da Gasconha, quando o Mar esta calmo, percebe-se no fundo da água, trechos da antiga cidade de Noviomagus, invadida pelas ondas. Os Rochedos de Cordouan, que se achava ligado a margem, está agoira a 12 kms.
No mar da Mancha, sobre a costa do Havre, o mar dia a dia ganha terreno. Na Holanda, o Mar só é contido a poder de diques. segundo isto, o território da França todo seria de novo ocupado pelo Mar, como já o foi por muitas vezes, conforme observações Geológicas. Outras conseqüências prováveis podem ser,- primeiro o aquecimento e o resfriamento alternativos dos Pólos e, por conseguinte, fusão dos gelo Polares durante a metade do período de 25.868 anos e a formação nova deles durante a outra metade desse período. Resultaria daí, não estarem os Pólos, condenados a uma perpétua esterilidade, cabendo-lhes gozar a seu turno dos benefícios da fertilidade. Segundo- O deslocamento gradativo do Mar, fazendo-o invadir pouco a pouco umas terras e por a descoberto outras, para de novo as abandonar, voltando ao seu leito anterior. A lentidão desse acontecimento e quase imperceptível. Faz-se porem, sensível ao cabo de alguns séculos. A longa imersão é para os terrenos um tempo de repouso, durante o qual eles recuperam os princípios vitais esgotados. Os depósitos de matérias orgânicas formados pela permanência das águas, durante séculos são adubações para as gerações futuras.
No mar da Mancha, sobre a costa do Havre, o mar dia a dia ganha terreno. Na Holanda, o Mar só é contido a poder de diques. segundo isto, o território da França todo seria de novo ocupado pelo Mar, como já o foi por muitas vezes, conforme observações Geológicas. Outras conseqüências prováveis podem ser,- primeiro o aquecimento e o resfriamento alternativos dos Pólos e, por conseguinte, fusão dos gelo Polares durante a metade do período de 25.868 anos e a formação nova deles durante a outra metade desse período. Resultaria daí, não estarem os Pólos, condenados a uma perpétua esterilidade, cabendo-lhes gozar a seu turno dos benefícios da fertilidade. Segundo- O deslocamento gradativo do Mar, fazendo-o invadir pouco a pouco umas terras e por a descoberto outras, para de novo as abandonar, voltando ao seu leito anterior. A lentidão desse acontecimento e quase imperceptível. Faz-se porem, sensível ao cabo de alguns séculos. A longa imersão é para os terrenos um tempo de repouso, durante o qual eles recuperam os princípios vitais esgotados. Os depósitos de matérias orgânicas formados pela permanência das águas, durante séculos são adubações para as gerações futuras.
Cataclismos futuros
As grande telúricas se tem produzido nas épocas em que a Crosta sólida da Terra, pela sua fraca espessura, quase resistência nenhuma oferecia à efervescência das matérias em ignição no seu interior. Tais comoções foram diminuindo, à proporção que a crosta se consolidou. Numerosos vulcões já se acham extintos. Poderão ainda surgir erupções vulcânicas de novos vulcões, terremotos ocasionados por forças tetânicas do Mar, ocasionadas pelas placas submarinas que se encontram nas profundezas. Em algumas regiões poderão surgir ilhas e outras ser pelo Mar tragadas, A camada de Ozônio, prejudicada pêlos poluentes que são enviados da terra para o espaço, contribuem para o aquecimento do Planeta, com sérias ocorrências para a humanidade. Mas passou o tempo dos cataclismos gerais como os que assinalaram os grandes períodos geológicos.
Quanto aos Cometas, estamos hoje perfeitamente tranqüilizados, com relação as influências que exercem, mais salutar que nociva, por parecerem eles destinados a restabelecerem os mundos. Trazendo-lhes os princípios vitais que eles armazenam nas suas corridas pelo espaço e com o se aproximarem do Sol. Assim pois seriam fontes de prosperidade, do que mensageiros de desgraças. A natureza fluídica já bem comprovada, que lhes é própria, afasta todo receio de choque violento, porquanto se um deles encontrasse a Terra, esta o atravessaria, como se passasse através de um nevoeiro. Ainda menos de temer é a cauda que arrastam, visto que essas mais não são que a reflexão da luz solar na imensa atmosfera que as envolve, tanto assim que se mostra constantemente dirigida para o lado oposto ao Sol mudando de direção conforme á posição deste astro. Essa matéria gasosa também poderia, em virtude da rapidez com que eles caminham, formar uma espécie de cabeleira, semelhante a esteira deixada por um navio em marcha, ou a fumaça de uma locomotiva. Muitos Cometas, já se tem aproximado da Terra, sem lhe causarem qualquer dano.
Aumento ou diminuição do volume da Terra
O volume da Terra aumenta, diminui, ou permanece estacionária?
Alem disso, todos os corpos se gastam pelo atrito; o movimento rápido e incessante do Globo, através do Fluído Cósmico dá em resultado diminuir-se-lhe constantemente, a massa, se bem que de quantidade inapreciável em determinado tempo. A existência dos mundos pode, ao meu ver, dividir-se em 3 períodos:
1- Condensação da Matéria, período esse em que o volume do Globo diminui consideravelmente, conservando-se a mesma massa. É o período da Infância.
2- Contração, Solidificação da Crosta; Eclosão dos Germes, Desenvolvimento da Vida, até a aparição do tipo mais aperfeiçoado.
Nesse momento, o Globo está em toda a sua Plenitude. É a época da Virilidade; perde, mas muito pouco de seus elementos constitutivos.
3- A medida que os seus habitantes progridem espiritualmente; passa ele ao período de decrescimento material, sofre perdas, não só em consequência do atrito, mas também pela desagregação das moléculas, como uma pedra dura que, corroída pelo tempo, acaba reduzida a poeira. Em seu duplo movimento de Rotação e Translação, ele entrega ao espaço parcelas fluidificadas das substancias, até ao momento em que se completa a sua dissolução.
"Mas, então, como a força atrativa está em razão da massa, eu não digo do volume, a massa do Globo diminuindo, as suas condições de equilíbrio no espaço são modificadas; dominado por Globos mais poderosos, aos quais não pode mais fazer contrapeso, disso resulta desvios em seus movimentos, e, portanto também profundas mudanças nas condições de vida em sua superfície. Assim, nascimento, vida e morte; ou Infância, virilidade, decrepitude, são as 3 fazes por que passa toda aglomeração de matéria orgânica.
(GALILEU) Sociedade de Paris 1.868.
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