COLABORAÇÃO NA FAMILIA II


Primeiro momento: contar a história A DESCOBERTA DE VERÔNICA. (Veja abaixo a história)
  Segundo momento: conversar com as crianças sobre a atitude de Verônica.
o        Verônica agiu certo ao se recusar a ajudar sua mãe?
o        Verônica pensava que as tarefas do lar não eram importantes. Vocês concordam? Por quê?
o        Qual foi o objetivo da greve de Dona Vanessa? Fazer sua filha perceber a importância de cada uma fazer sua parte nas tarefas do lar. Com a greve ela quis que a filha percebesse isso na prática, pois já havia falado e Verônica não tinha dado importância.
             Terceiro momento: falar da importância da colaboração em família. Solicitar que os evangelizandos digam quem colabora no lar e de que forma. Aproveitar para elogiar aqueles que já colaboram e incentivar os demais para que comecem a ajudar nas tarefas domésticas.
 No lar todas as tarefas são importantes, desde as mais simples, como dar água para o animal de estimação, guardar os brinquedos e arrumar a própria cama. Quando todos colaboram, o lar se torna mais tranqüilo e feliz. Sobra mais tempo para realizarem juntos outras coisas, como brincar e ouvir música.
            Lembrar que Jesus, desde pequeno, ajudava a sua família nas tarefas do lar. Ele é nosso exemplo.
              Quarto momento - atividade: desenhar a família no centro da flor. Fazer a dobradura nos pontilhados para fechar a flor e colar em um palito de picolé que pode ser pintado de verde (caule da flor). Outra idéia é colar a flor em um imã para ser fixado na geladeira de casa ou em outro lugar. Nas pétalas da flor o evangelizador poderá auxiliar as crianças a escreverem sentimentos que são importantes em uma família. Veja abaixo sugestão de flor.
            Prece de encerramento
 História:
A Descoberta de Verônica
A greve
            Verônica não gosta dos serviços do lar. Acha muito ruim ter que arrumar a cama de manhã, lavar a louça do café e ter que arrumar seu quarto.
            Ela também pensa que ajudar nas tarefas do lar é perda de tempo e que aquelas tarefas não têm importância nenhuma. Ela tem certeza que cuidar da casa é serviço que sua mãe deve fazer, afinal, ela é a responsável pelo lar.
            Dona Vanessa, a mãe de Verônica, trabalha em uma empresa. Seu horário de serviço é da uma da tarde às oito da noite.
            Pela manhã, Dona Vanessa arruma a casa, lava a roupa e faz o almoço. Quando ela chega em casa, à noite, está cansada. Após arrumar o jantar e lavar a louça, costuma acompanhar as lições da filha, perguntando o que ela aprendeu durante o dia e como se comportou na escola.
            Em uma sexta-feira pela manhã, Dona Vanessa ouviu a filha gritar no quarto:
            - Não gosto de arrumar a cama! Não vou arrumar o quarto! Estou em greve!
            Dona Vanessa ficou muito triste. Ela já tinha explicado para a menina que cada uma tinha suas tarefas e que a colaboração é importante. Mas parece que Verônica não compreendeu.
            A mãe, então, tomou uma decisão: naquele dia não arrumou a casa, não lavou a roupa, não passou as roupas que estavam limpas e não fez o almoço.
            Verônica  notou que a casa estava bagunçada, que havia brinquedos espalhados pela sala e roupas sujas no banheiro. Mas não pensou em recolher os brinquedos ou levar a roupa para o cesto de roupa suja.
            Quando chegou a hora de se arrumar para ir à escola, Verônica descobriu que seu uniforme não estava passado. Ela reclamou, mas a mãe nada disse.
            Na hora do almoço percebeu que a mãe não tinha feito comida. Sem entender o que estava acontecendo, ouviu da mãe:
            - Faça sanduíche para o almoço.
            Sem entender, a menina fez um almoço improvisado com sanduíche e suco.
            Logo Dona Vanessa saiu para o trabalho e quando a garota foi pegar sua mochila para ir à escola, não encontrou o lanche sempre pronto que a mãe costumava deixar em cima da mesa.
            Aquela tarde pareceu mais comprida. Verônica pensou na atitude da mãe e achou que talvez ela estivesse doente. O que seria dela se a mãe adoecesse? Quem iria lavar, passar, cozinhar, arrumar, cuidar do seu cão?
            Quando chegou em casa, tudo continuava uma bagunça. Ninguém havia levado o lixo para fora e Bob, o cachorro, latia sem parar porque não havia água no seu pote. Verônica começou a ficar preocupada e resolveu dar água para o seu cão, pois ela gostava muito dele e sabia que devemos tratar muito bem os animais.
            Enquanto esperava pela mãe, a menina apenas assistiu televisão. Quando Dona Vanessa chegou, foi logo tomar banho. Verônica bateu na porta, reclamando que estava com fome. A mãe mandou esperar.
            Algum tempo depois, Dona Vanessa saiu do banho e sentou no sofá da sala, erguendo os pés em um banquinho. Verônica perguntou:
            - A senhora não vai arrumar o jantar?
            - Não - disse a mãe, muito séria. Estou em greve.
            A menina olhou para a casa bagunçada, lembrou que não teve almoço, que o uniforme não estava pronto e que também não tinha tido lanche à tarde. E que o cachorro também tinha sentido falta dos cuidados de Dona Vanessa.
            Verônica ficou vermelha. Lembrou que não tinha lavado a louça, nem arrumado a cama de manhã porque achou que podia fazer greve. Naquele momento ela percebeu quanta coisa sua mãe fazia e como eram importantes suas tarefas.
            A menina pediu desculpas à mãe e as duas encerraram a greve. Verônica descobriu que dividindo as tarefas da casa e fazendo a sua parte sem reclamar, ela ajudava a mãe e colaborava para a harmonia do lar. A partir desse dia Dona Vanessa e Verônica tiveram mais tempo para realizarem passeios e brincadeiras juntas, inclusive começaram a passear com Bob, o que se tornou uma tarefa agradável para todos.
Claudia Schmidt

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