Primeiro momento: falar que temos uma surpresa. Distribuir a cada criança um copo de plástico transparente com água (um pouco mais que a metade do copo deve estar preenchido com água). Entregar a cada criança uma flor pequena (dobrada), que dentro deve estar escrito um sentimento positivo. A flor deve ser colocada suavemente sobre a água. As crianças devem observar o copo, esperando que cada flor abra, revelando o sentimento que está escrito nela.
Nesse momento pode ser colocada uma música que fale sobre família, para dar um fundo musical.
Exemplos de sentimentos para serem escritos nas flores: amor, paciência, respeito, carinho, amizade, humildade, colaboração, compreensão, união, confiança, perdão, educação, saber falar, saber ouvir, saber calar, alegria, bom-humor, não mentir.
Obs.: Pintar as bordas de cada flor com canetinhas coloridas, em um traço bem largo (forte), pois as flores ficarão no copo e soltarão tinta, colorindo a água. As flores não devem ser muito grandes, nem dobradas em muitas vezes. É importante testar antes, para ver se o tipo de dobradura realizada vai abrir.
Segundo momento: explicar que sentimentos positivos são qualidades, virtudes importantes. Pedir que leiam o que está escrito nas flores (são sentimentos, qualidades, virtudes importantes a serem desenvolvidas). Perguntar onde esses sentimentos devem começar a ser desenvolvidos/trabalhados/aperfeiçoados e são extremamente importantes? Na família. Por que são tão importantes? Para a harmonia no lar, respeito e crescimento espiritual. E também porque a família é o primeiro lugar onde podemos (e devemos) exercitar os bons sentimentos.
Terceiro momento: recolher os copos todos em uma bandeja (para evitar acidentes). Deixar, porém, eles em um lugar visível, no centro da mesa, para que as crianças possam observar a água sendo colorida pela tinta da flor.
Quarto momento: lembrar que existem situações difíceis em família, que nem tudo está sempre bem. Narrar a seguinte situação, perguntando o que teria acontecido com as diferentes reações frente a cada fato:
1)
Pai que chega em casa cansado, de mau-humor. Mãe está atarefada e preocupada com o filho que trouxe um bilhete da escola. O filho de 9 anos está tirando notas baixas na escola e seus dois outros irmãos menores estão brigando pelo controle remoto da tv. Perguntar como está o ambiente do lar?
2)
O pai está com problemas no trabalho, e ao chegar em casa, encontra os dois filhos brigando pelo controle remoto. O que ele pode fazer? * pode entrar na briga e gritar com os filhos * pode conversar e acalmar os filhos, sugerindo uma solução.
)
E os filhos que estão brigando (na verdade eles querem a atenção dos pais), que atitudes eles podem ter frente a chegada do pai? * alguém pode ceder e parar a briga *continuar brigando e ir para o castigo.
4)
A mãe, com relação ao filho que está com notas baixas pode: *dar uma bronca *chamar o filho para uma conversa.
5)
O filho que está com problemas na escola porque não entregou os trabalhos, não fez os temas e conversou demais durante a aula, pode: * mentir que os colegas incomodam, que a professora faz prova surpresa * conversar com a mãe e mudar de atitude, compreendendo que estudar é importante para o seu futuro, que estuda para si mesmo e não para os pais ou para a professora, pois precisa recuperar a confiança dos pais.
Quinto momento: perguntar que sentimentos foram utilizados para resolver os conflitos? União, saber falar, saber ouvir, não mentir, respeito, carinho, compreensão, amor, respeito. O que teria acontecido se os sentimentos usados não fossem esses, mas outros, que são sentimentos negativos? Haveria discórdia, brigas e o ambiente ficaria repleto de energias negativas. Lembrar que na família (e na vida) sempre podemos escolher que atitude tomar frente as situações difíceis.
Obs.: importante o evangelizador aproveitar as diversas respostas dos evangelizandos, concluindo com eles qual a atitude mais adequada a ser tomada em cada situações.
Sexto momento: verificar os copos com as flores. A água ficou colorida pela tinta das canetinhas. Concluir que assim como as cores se propagaram no copo, os bons e os maus sentimentos também se espalham na família e no ambiente em que estamos, por isso a importância de escolhermos com amor como vamos agir perante as dificuldades.
Conclusão:
§ Falar sobre a importância da família, lembrar que muitas crianças estão em orfanatos por não terem família.
§ Devemos valorizar a nossa família, respeitando nossos pais, avós, irmãos, as pessoas que cuidam de nós e as demais pessoas que fazem parte dela.
§ Nem sempre a nossa família é formada por pai, mãe, avós..., pois pode haver aqueles que já desencarnaram.
§ Podemos morar apenas com o pai ou com a mãe ou com nossos avós, ou com outra pessoa como uma tia, mas mesmo assim estamos em família. Não podemos esquecer que família são aquelas pessoas que convivem conosco.
§ Devemos agradecer ao Mestre Jesus pela família que temos e pedir forças para que saibamos agir com amor e respeito com nossos familiares, para contribuirmos com a felicidade do nosso lar.
Atividade:
Confeccionar o colar da "família ideal" (colar das mãos). Entende-se "família ideal" aquela que se ajuda mutuamente, desenvolvendo atitudes positivas entre seus membros.
Técnica:
O colar é feito a partir de desenhos da mão aberta, com os dedos fechados, devidamente recortadas e coladas até formar um colar.
Escrever em cada mãozinha, atitudes que devemos ter no lar, com a família para que o lar seja mais harmonizado. Ex.: paciência, amor, respeito, amizade.
Lembrar aos alunos a importância de nossas mãos, pois é através delas que nos vestimos, penteamos nossos cabelos, escovamos os dentes, escrevemos. Podemos e devemos utilizá-las para realizar muitas coisas boas a nós mesmos e aos membros de nossa família.
Montar o colar utilizando papel ofício branco. Cada criança desenha sua mão, recorta e escreve o sentimento dentro. Depois colamos em papel color set. dentro dele colar uma folha escrita: Aqui na terra não nos achamos ligados com alguém, por laços de família, sem alguma razão.
(chegou sem menção de autoria ou fonte. Se Souber qual seja, por favor nos informe, afim de darmos os devidos créditos)