RELACIONAMENTO NA ESCOLA



Respeito Mútuo  (Ética – Angélica Sátiro, Paulo Volker)

             Respeitar é dar atenção para a outra pessoa. As pessoas não estão sozinhas no mundo. Em torno de cada pessoa, existem outras, e é importante todos se lembrarem disso. Tudo que se faz, de alguma forma afeta o outro. Estar atento para as outras pessoas é se preocupar com isso.
Se o respeito começa com a atenção, ele evolui, quando se entende que todos têm sua importância e se valor. O Presidente da República, um grande milionário, um artista, um pedreiro, um mendigo. São pessoas. Vivem em condições deferentes, tiveram oportunidades diferentes, mas são humanos e habitam o mesmo planeta. Como humanos, todos são iguais.
 O afeto e a estima são parte da relação de respeito. Ter carinho, gostar de uma pessoa é uma demonstração maior e mais profunda de respeito. Por meio dessa relação, surgem as amizades. Na relação de amizade, as pessoas conseguem entender o outro, saber do que ele gosta e o que pensa. Dessa forma, evitam agredi-lo e machuca-lo.
Quando conseguimos ser amigos do outro, somos capazes de lidar com os conflitos que ocorrem porque somos pessoas diferentes; assim, evitamos as brigas e os desentendimentos. Não é uma tarefa fácil, mas nos torna pessoas mais felizes.
Procure lembrar-se dos momentos em que você brigou com seus amigos. Em geral, qual foi a causa das brigas? Com um pouco mais de respeito por parte de cada um poderia ser resolvida a mesma questão sem tanta briga?
Maior respeito se tem quando as pessoas se amam. O amor entre duas pessoas carrega sempre muito respeito. Na relação de amor, o outro é uma pessoa muito importante, por isso cada detalhe da relação é cuidada.


-         Douglas, você já bateu em menino menor do que você?
-         Já.
-         Você acha isso justo?
-         Quando eu bati achei que fosse, hoje já não acho mais.
-         Por que você achou que era justo?
-         Porque eu achava que tinha que mostra para todo mundo que era forte.
-         Mas você mostra que á forte batendo em alguém menor?
-         Não, mostro que sou covarde.
-         Tina, o que é a justiça?
-         É o modo de mostrar que todo mundo merece a mesma vida que eu tenho.
-         Lena, qual é a maior injustiça?
-         Não ensinar para as crianças o que é a justiça e como construí-la.
-         Luíza, como se pode ensinar a justiça na escola?
-         Ah, é muito fácil.
-         Como? -       
-         Fale algumas.
-         Quando o professor não ouve um aluno. Quando um aluno não ouve o professor. Quando ninguém ouve ninguém na sala
-         A escola sendo justa, fazendo justiça e mostrando para os alunos como se faz.
-         João, como a injustiça pode acontecer na escola?
-         De várias maneiras.
-         Fale algumas.
-         Quando o professor não ouve um aluno. Quando um aluno não ouve o professor. Quando ninguém ouve ninguém na sala


Bom relacionamento


            Você já fez um balanço das suas atitudes com os colegas, funcionários, professores e as pessoas encarregadas da direção da escola? Pois saiba que o ambiente onde você permanece por tantas horas, deve ser visto com carinho. Aquele “cara” mal-humorado, negativo e que só sabe badernar e criticar já era! O lance é ter alto astral!
            Um bom ambiente de estudo, com amizade e companheirismo é fundamental para o bom relacionamento. Abaixo, relacionamos algumas atitudes positivas na convivência em grupo:

-         Bom dia, obrigado e por favor são palavras mágicas, quando sinceras.
-         É bom trabalhar ao lado de pessoas alegres e disponíveis para ajudar.
-         Bom-humor é importante, mas cuidado com brincadeiras de mau gosto.
-         Exponha suas idéias, mas sem desrespeitar o limite dos outros.
-         Mostre interesse pelo outro. Pergunte sobre suas preferências, família, lazer.
-         Nuca perca a oportunidade de elogiar e incentivar os colegas.
-         Quem está ao seu lado tem vida própria, com seus problemas e alegrias. Respeite os sentimentos alheios.
(COPASA – Líquido & Certo – Informativo Interno – no 1 setembro de 2000 p.4.)

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