Objetivo Evangélico: Levar as crianças a compreenderem o
que significa o medo, quando o sentimos,
porque sentimos medo, do que temos medo e como lidar com ele. Levá-los a
entender que nunca estamos sós, sempre temos Deus ao nosso lado, nossos anjos
guardiães, que embora invisíveis para nós, sempre estão presentes em nossa vida
através da bondade divina de Deus nosso Pai, somos sempre amparados mesmos nos
momentos de grande dificuldade e medo.
1) História Contada : Meu Dentinho e seu Dentão
(autor: Sonia Salerno Forjaz)
2) Reflexões : O
que é o medo?
Porque vocês acham que sentimos medo?
Quando
sentimos medo?
O
que fazemos em relação ao medo?
Vivência Evangélica: Realizar
dinâmica para que todos percebam o que é o sentimento do medo e que todos temos
que aprender adquirir confiança na vida, nas coisas e nas pessoas e em nós
mesmos.
A dinâmica é a seguinte: Divida o grupo em equipes de 3
alunos. Vende os olhos de um dos alunos. Depois coloque o aluno vendado entre
os outros dois da equipe. O aluno vendado será então movimentado de uma lado
para o outro, rodopiado, jogado com cuidado para não se machucarem. Após a
dinâmica, pedir que os alunos vendados falem do que sentiram durante o tempo em
que foram jogados. Se eles sentiram confiança em relação aos outros colegas.
Depois dessa brincadeira o Evangelizador entregará a cada
um dos participantes três papéis de cores diferentes cada cor representa a
intensidade de um medo, representando então um medo, um medinho e um medão. Os
alunos deverão escrever em cada papel um medo que sentem e depositar na
caixinha de medos. Após todos terem
depositados seus papeis, o Evangelizador irá mexer e sortear da caixinha
alguns medos, ler em voz alta e discutir aquele medo e como fazer para
enfrentá-lo e superá-lo e depois rasgar esses medos.
Com uma cara bem
estranha, vi papai chegar em casa, cabisbaixo, sem Ter ânimo, sem dizer uma
palavra.
Eu fui logo perguntando:
- Que aconteceu ?
Quem morreu ? Por que essa cara feia?
E papai respondeu:
- Nada, meu filho, nada.
Conversou com a mamãe e fiquei escutando.
Vou ter de arrancar um dente, o danado está doendo, não
comente com o garoto, mas estou com um medo tremendo!
Então fiquei na minha.
Disse que ele era valente, pois nem mesmo reclamava, de
ter de arrancar um dente.
- O meu também, vê papai? Está mole, mole, mole, amanhã
acho que cai, veja como sacode! Mas medo, não tenho, não ! Amarro com linha e
arranco. Pode até sangrar um pouco que nem me abalo ou me espanto!
- É um
pouco diferente, filho. Este meu dente é o do siso e não se arranca fácil
assim. Tem que puxar, fazer força, tomar até injeção, mas eu garanto, meu
filho, medo eu não tenho, não!
Ao dentista vou com ele, para dar apoio, sei bem. Mas ele
insiste dizendo que é para eu ir aprendendo a ser valente também.
Dói a picada um pouquinho, e o papai geme e rebola;
Depois fica, na cadeira, muito duro e esticado, parece até congelado !
As mãos apertadas a poltrona (sua testa está molhada).
Abre então uma bocarra e olha para o alicate com os olhos arregalados. Depois
já disfarçando, vê se eu estou olhando. Puxam, puxam e, até que enfim, mostram
o dente para mim: Grande, enorme, todo torto. E papai... parece morto.
Boca torta, muito torta (afinal a anestesia sempre causa
uma careta). O papai sorri para mim, como quem diz:
- É
bobagem ! Basta apenas Ter coragem !
Com seu sorriso ainda torto, voltamos para casa, e lá as
coisas se invertem: sou eu quem fica bem duro e é papai quem se diverte.
Amarro meu dente com a linha, dou um puxão. E lá se vai
meu dentinho...
E lá se foi seu dentão.
Ficamos com um dente a menos, mas certos de que coragem
nós temos de montão !
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