Conceituar evolução.
Identificar os tipos de evolução, citando exemplos.
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A evolução (material e
espiritual) é o resultado do esforço, trabalho e perseverança das criaturas.
As pessoas, progredindo individualmente, criam condições para o progresso
social. Exemplos de pessoas que contribuíram para o bem da Humanidade:
Pasteur; Oswaldo Cruz, Graham Bell, Bezerra de Menezes, Eurípedes
Barsanaulfo, entre outros.
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Iniciar o encontro com
prece.
1. Mostrar O caminho da Vida
e perguntar o que foi feito no encontro anterior e qual o assunto tratado.
Distribuir material (cartões de cartolina) com gravuras, com coisas modernas
e antigas (pessoas e roupas; moradia; carro; trabalho). Induzi-los a reflexão
das modificações ocorridas. Terminado a reflexão selecionar com eles, a
evolução do que ocorreu no mundo e na vida das pessoas através das figuras.
Montar a evolução conforme anexo 1.
2. Feita a montagem perguntar: O que vocês notaram que
aconteceu?; São todos iguais?; Piorou ou melhorou? Por Que?; Induzi-los a concluir que houve progresso.
Perguntar: Qual o nome que se dá a este progresso? Neste momento o
evangelizador, aproveitando as respostas obtidas irá introduzir o conteúdo do
dia (anexo 2).
3. Narrar os casos de Vital
Brasil e Oswaldo Cruz (ou outros que o evangelizador desejar) (anexo 3). Após
aplicar o jogo didático referente aos dois casos narrados (anexo 4).
Finalizado o jogo, propor a criação de uma linha do tempo da vida de cada
criança. Para isso deverá ser distribuído folhas em branco, cola, tesoura,
hidrocor e revistas para as crianças procurarem figuras que os caracterize
nas diversas fases de seu crescimento. Os alunos poderão escrever frases
explicativas. Sugestão: Períodos abordados:
!______!__________!___________!________________!
Antes nascer 0
a1 ano 1 a 3
anos 4 a 7 anos 7 a 10 anos
Recém nascido
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4. Promover a apresentação de
todas as linhas do tempo e solicitar que cada evangelizando cite os processos
de cada fase. Ex.: Com 1 ano aprendi a caminhar, com 2 anos a falar etc.
Encerrar o encontro com prece.
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Técnica: Interrogatório; exposição dialogada; maquetes; casos de Vital brasil
e Oswaldo Cruz; jogo didático; linha do tempo; apresentação do trabalho.
Didática: Papel sulfite; revistas; figuras; cola; tesoura; hidrocor.
Anexo 1: modelo maquete;
Anexo 2: Subsídios do evangelizador;
Anexo 3: Casos; Anexo 4: jogo didático.
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O encontro será
considerado satisfatório se os evangelizandos
participarem ativamente das técnicas propostas, criarem uma linha do
tempo dentro de uma seqüência lógica dos acontecimentos.
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EVOLUÇÃO
MATERIAL E ESPIRITUAL
Há muitos anos atrás, o
homem tinha costumes grosseiros. Vivia em cavernas (ignorante), visto que ele
não possuía condições de construir uma casa, porque não sabia como fazer.
Vestia-se com peles dos animais que caçava (primitivo) e comia carne crua,
porque não sabia usar o fogo, embora já o conhecesse. Andava a pé e não sabia
falar, emitindo somente grunhidos. Utilizava-se de pedaços de árvores e pedras
para caçar e matar sem remorso, pois não tinha outra lei senão o instinto de
sobrevivência.
Em seguida, saiu da caverna
para as ocas (melhoria). Aprendeu a falar e a se fazer entender por outros
homens. Utilizava o fogo para assar a carne e raízes, que descobriu serviam
como alimento. Desenvolveu armas mais resistentes e eficazes com as quais
caçava e pescava. Locomovia-se a pé no dorso de animais (transporte) e
descobriu a canoa (transporte aquático), com a qual andava pelos rios. Já não
matava sem necessidade, como fazia o homem das cavernas. O índio (evolui)
conheceu o tear, passando a fazer o tecido com o qual confeccionava suas
roupas. Utilizava pele dos animais para fazer os seus sapatos.
Mais tarde, o homem e as
construções foram melhorando. Surgiram as cabanas (conhecimento) feitas de
madeira, com maior resistência, conforto e durabilidade. Os alimentos eram bem
mais preparados. A linguagem mais organizada e o homem passou a conhecer a
escrita. Usava roupas feitas de algodão e outros fios. Respeitava um código de
leis pertinente a época e se dedicava a agricultura. Usava carroças puxadas por
animais para se locomover.
Mas adiante a arquitetura
ganhou força e a estética na construção das moradias passou a ser muito
valorizada. Os homens passaram a construir castelos (inovaram), onde se
abrigavam dos inimigos e do tempo. Morar em um castelo era privilégio de
poucos, pois eram as moradias dos nobres. As carroças evoluíram para
carruagens confortáveis nas quais se
podia realizar grandes viagens (mocas). As roupagens eram elegantes (melhores).
As leis se fizeram impostas pelos reis que obrigavam o povo a cumpri-las. O
homem, nessa época se alimentava de frutas, verduras, carnes e cereais. O
estudo e os cuidados médicos eram somente privilégio da nobreza.
No mundo moderno vemos
muitos edifícios (espaço). O homem melhorou os seus meios de transporte
utilizando-se do automóvel, trem, avião, navio (rapidez), motos, etc. o homem
aprendeu a se comunicar com outros homens, falando vários idiomas. Os meios de
comunicação, como o telefone, telex, televisão, jornal, revista, rádio hoje em
dia são muito usados. As roupas servem para a proteção do corpo e para o
trabalho (dignidade). Temos as grandes industrias que nos proporcionam melhores
condições de vida.
Graças a inteligência que o
homem passou a utilizar através do tempo, a ciência gerou um mundo cheio de
conforto e facilidades. As doenças são combatidas através das vacinas e dos
remédios. Hoje temos hospitais, escolas onde as crianças aprendem a ler e
escrever, lojas onde podem ser adquiridas novas roupas e sapatos, armazéns e
supermercados onde podemos comprar nossos alimentos.
Quando falamos do homem
melhorando o seu meio ambiente, suas condições de vida, dizemos que ele evolui
materialmente. Ao lado dessa evolução material, descobrimos ao longo do tempo,
que o homem também evoluiu espiritualmente. Assim, do homem primitivo que
matava sem remorso evoluiu para o respeito à vida do outro, depois as leis que
aos poucos foram aparecendo para assegurar a vida de todas as criaturas.,
garantindo o direito ao trabalho, a escola, a convivência em sociedade, onde
todos juntos crescemos, aprendendo uns com os outros.
contribuíram
para o bem-estar da humanidade
I.
Vital Brasil, notável cientista
Brasileiro, cujo nome tornou-se mundialmente conhecido e respeitado, certa vez,
quando era ainda um jovem médico, viajando pelo estado de São Paulo, teve
noticia de que o filho de um sertanejo havia morrido em conseqüência da picada
de uma cobra venenosa. O conhecimento desse fato impressionou de tal modo o jovem médico que
logo tomou providências para iniciar os estudos dos efeitos do veneno das
serpentes.
Depois de muitos anos de
estudo e pesquisas o Doutor Vital Brasil concluiu suas experimentações sobre o
soro antiofídico, o remédio que viria combater a morte causada por veneno de
serpente. Mas, teria de comprovar sua descoberta. Por isso, compareceu a um
congresso médico realizado no Rio de Janeiro, levando consigo cobras venenosas
e soros específicos. Fez então, ali, uma demonstração extraordinária!
Na presença de todos extraiu
o veneno de uma cascavel e injetou-o, em quantidades iguais, em quatro pombos
de peso igual e da mesma idade. Logo após a inoculação do veneno, aplicou o
soro antiofídico apenas em dois pombos, explicando que estes continuariam com
vida, ao passo que os outros dois morreriam. Horas mais tarde, quando voltaram
ao recinto para verificarem o resultado da experiência, todos ficaram pasmados!
Sobre a mesa de experiências, os pombos estavam imóveis, amontoados uns sobre
os outros.
O valoroso médico caminhou
até a mesa e, dentro do silêncio da platéia incrédula, agitou os braços
gritando para os pássaros. Então, deu-se o inesperado: dois dos quatro pombos
acordados do sono em que estavam, voaram pela sala.
Uma estrondosa salva de
palmas encheu de festa o recinto! O soro de Vital Brasil acabava de ter uma
confirmação pública, espetacular e comovente.
II.
No fim do século passado o Brasil lutava desesperadamente contra a
peste e a febre amarela que se apresentaram em forma de uma devastadora
epidemia.
Os estrangeiros costumavam
dizer:
- Ir no Rio de Janeiro é
querer morrer.
Nossos navios, quando iam a
qualquer país estrangeiro não podiam chegar no porto. Eram obrigados a esperar
muito tempo, isolados, sem contato com a terra, até que as autoridades os
examinassem bem, para verificarem se não haviam nenhum caso de febre.
Um dia certo médico, contando tudo isso aos filhos dizia:
- É uma vergonha para nós!
Mas, que fazer?... Todos trabalham para combater todas essas doenças, mas não
se acertou ainda com o remédio. Pobre Brasil!
Um dos filhos desse médico,
um menininho ficou impressionado que exclamou:
- Vou estudar bastante para
acabar com estas doenças que estão acabando com o Brasil!
Esse menino chamava-se Osvaldo Cruz, o famoso médico e
higienista Brasileiro, cujo o nome tornou-se, também, mundialmente conhecido e
respeitado.
Mas não foi fácil o trabalho
de Osvaldo Cruz. Muito sofreu: calúnias, incompreensões... Mas tanto fez, tanto
se esforçou que em pouco tempo o Rio de Janeiro libertava-se do terror da peste
e da febre amarela.
DESCOBRIU O SORO ANTIOFÍDICO
TRABALHOU NO INSTITUTO BUTANTÃ
VIDAL BRASIL COMBATEU A FEBRE AMARELA
DESCOBRIU A CURA PARA O MAL DE CHAGAS
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