A Ciência, a Filosofia e a Religião constituem o triângulo sobre o qual a
Doutrina Espírita assenta as próprias bases, preparando a Humanidade do
presente para a vitória suprema do Amor e da Sabedoria no grande futuro.
Recorramos às três vigorosas sínteses da Codificação Kardequiana, para
comentar, com mais segurança, o tríplice aspecto de nossos princípios
redentores.
Com a Ciência, asseverou o grande missionário: (Ev) “A fé sólida é aquela que
pode encarar a razão, face a face.”
Com a Filosofia, afirmou peremptório: “Nascer, viver, morrer e renascer de
novo, progredindo sempre, tal é a lei.” n
Com a Religião, disse bem alto: (Ev) “Fora da caridade não há salvação.”
Não será justo em nosso movimento libertador da vida espiritual, prescindir da
Ciência que estuda, da Filosofia que esclarece e da Religião que sublima.
Buscando a verdade, colheremos o conhecimento superior; conquistando o
conhecimento superior, penetraremos novas faixas de evolução e,
absorvendo-lhes a claridade divina, compreenderemos que somente pela
caridade que é amor puro, é que viveremos em harmonia com a justiça
imutável, erguendo-nos enfim à desejada ascensão.
Abracemos em nossa fé o trabalho paciente da pesquisa honesta e a construção
do entendimento, para que a fraternidade cristã possa esculpir em nós
mesmos a viva pregação do ideal que espalhamos, no serviço aos outros e
que significa serviço a nós mesmos.
Em suma, instruamo-nos e amemo-nos, uns aos outros, descerrando o coração
ao sol da boa vontade infatigável e incessante, e o Espírito da Verdade nos
tomará na Terra por instrumentos úteis na edificação do Reino de Deus.
.Emmanuel
“Naître, mourir, renaître encore et progresser sans cesse telle est la loi.” — Epitáfio
insculpido no bordo frontal da pedra que encima o dólmen construído sobre o túmulo de
Allan Kardec no Cemitério do Père-Lachaise, para o qual foram transladados seus
despojos. Zeus Wantuil e Francisco Thiesen na obra em três volumes intitulada: “Allan
Kardec”, publicada pela Federação Espírita Brasileira, fazem um estudo completo da
utilização dessa frase e sua provável origem. — Esta frase encontra-se na página de rosto
da edição original francesa dos livros “O que é o Espiritismo” e “O Espiritismo em sua
expressão mais simples”
T. Xavieriano - Fonte de paz - Cap. 15 Page 1 of 1
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