(História, fábulas e teatros: Franklin José Heilbuth –
inspiração mediúnica Lau-Tsu)
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Era uma vez um pequenina criança chamada Clara. Clara gostava muito das aulas novas que seu professor dava, em uma aula dessas seu professor começou a falar sobre Deus, era a primeira vez que Clara ouvia falar sobre Deus, Dizia ele:
- Vocês já ouviram falar sobre Deus? Deus é nosso pai, foi ele quem nos deu a vida e criou todas as coisas maravilhosas que existe....
Os olhos de Clara brilhavam, como duas estrelas de encanto, ao imaginar esta figura desconhecida que o professor chamava de Deus.
Cíntia então pergunta ao seu professor:
- Professor, onde é que Deus esta?
- Deus está em toda parte Clara
Ao final da aula, clara sai da escola, olha para um lado da escola, olha para o outro, como se procurasse alguém. Nesse momento passa na rua o pipoqueiro. Clara vai até ele e pergunta: - Você é Deus?
- Não pequenina, não sou eu.
- Mas não é você que faz as estrelinhas de pipoca?
- Sim sou, mas meu nome é Zé mane.
Clara sente-se desencantada com a resposta, fica triste, mas ela continua a sua procura, de longe ela vê o médico da cidade que passava por ali, com seu terno alinhado e sua maleta de trabalho. Ela corre até ele e segura em seu terno e pergunta:
- você é que é Deus?
- Que isso menina!
- Mas não é você quem cura as pessoas?
- Sim, mas meu nome é Dr. Roberto, e tire essas mãos sujas de mim.
Clara teve vontade de chorar, pois começa a acreditar que seu professor falou mentira para ela. Deus não devia existir... mas ao olhar no fim da rua, vê um vulto que se aproxima, passos lentos e calmos, todo vestido de branco. E seu coração de criança acelera de alegria e esperaça, passo a passo, veste branca. Caminhando pela rua, quem de neve faz montanhas e até flocos de lua.
- Ei você é Deus – pergunta ela
- Não menina, eu sou o Pereira, o sorveteiro
- Ah! Sei...
A pequenina chora amargurada, convenceu-se de vez: Deus não existe. Era mentira do seu professor.
Ao chegar em casa, tristonha, nem teve vontade de se alimentar, ao anoitecer, nos braços de seu querido avô, contou-lhe todas as suas tristezas.
- Vovô, por favor, retire-me da escola, pois lá existe um professor mentiroso!
- Prometo fazer isto, querida, mas, quero que antes responda-me um pergunta
- Qual vovô?
- Qual é, filhinha, a cor do vento, do ar e do perfume da flor?
- Não sei vovô, a gente não os vê!
- Não vemos, porém existem. Deus, clara, é como o ar, o vento e operfume da flor, que não os vemos e no entanto, existem. Nós não vemos Deus com os olhos da carne, mas o sentimos com o coração. Por onde seu amor passa floresce a vida. Veja os campos onde as flores, ao clarão do luar, lembram as estrelinhas do céu; veja as estrelas na noite que lembram as flores da terra. Ilumindas por seu amor, ao as marcas que ele deixa pelas veredas da criação. Deus é o Pai da Vida e a Vida do amor. E é atrave´s da prece, filhinha, que conversamos com Deus.
Clara escutava seu avô falar tão bonito e sorria; sorria e observava os olhos emocionados de seu querido avô e pouco a pouco, adormeceu, como se estivesse nos braços de Deus.
No outro dia ao chegar a escola, Clara toda feliz abraça o seu professor, curioso ele pergunta:
- O que aconteceu, clara?
- Nada, professor, é que eu estou feliz porque conheci Deus.
1 comentários:
Aula maravilhosa, já separei para dar o ano que vem... Muito obrigada
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