Foi na África Central. No abrigo improvisado pelas missionárias, uma mulher morreu ao dar à luz um bebê prematuro.
Sua filhinha de dois anos começou a chorar e não havia o que a consolasse.
O bebê foi colocado em uma caixa e envolto em panos de algodão. Bem depressa alguém foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente.
Mas não havia bolsa para água quente.
Ele foi enrolado o melhor possível e as enfermeiras começaram a se revezar, para o manter o mais aquecido possível.
Na tarde seguinte, a missionária foi orar com as crianças do orfanato. Contou a respeito do bebê, da necessidade de uma bolsa de água quente. Também falou da irmãzinha que não parava de chorar, porque a mãe morrera.
Então, uma menina de 10 anos se ergueu e orou em voz alta:
- “Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já seja tarde, Deus, porque o bebê pode não agüentar. Por isso, manda a bolsa ainda hoje.
E... Deus, já que estás cuidando disso mesmo, por favor, manda junto uma boneca para a maninha dele, para que saiba que também a amas de verdade.”
A missionária nem conseguiu dizer Assim seja. Poderia Deus fazer aquilo?
Como chegar ali, na linha do Equador, uma bolsa de água quente e uma boneca? Só se ela encomendasse em seu país e levaria meses para chegar.
Ainda naquela tarde, um carro estacionou no portão da casa e deixou um pacote de 11kg na varanda.
As crianças do orfanato rodearam o pacote e acompanharam a abertura.
Havia roupas coloridas e cintilantes, ataduras, caixinhas de passas de uva e farinha.
Mas... bem no fundo, uma bolsa de água quente, novinha em folha!
A garota que pedira a bolsa, na prece, gritou:
“Se Deus mandou a bolsa, mandou também a boneca.”
E lá estava ela. Linda e maravilhosamente vestida.
Olhando para a missionária, Rute perguntou:
- “Posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Deus a ama muito?”
O pacote fora enviado há 5 meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu remeter uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê.
Uma das suas auxiliares, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca.
Tudo isso, cinco meses antes, em resposta a uma oração de uma menina de 10 anos que acreditou, fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita com base em texto traduzido pelo Rev. Oscar Lehenbauer e adaptado por Áureo Pinto.
1 comentários:
Que lindo Lu! Providencia divina...
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