Espíritos protetores II


OBJETIVOLevar as crianças a entenderem a diferença entre Espíritos Superiores e inferiores (eu costumo falar espíritos com menos compreensão)Motivá-las ao aprendizado de viver no bem, mostrando como o trabalho ajuda na sintonia com a espiritualidade maior, mente ocupada não dá lugar para o adversário.


ROTEIRO / CONTEÚDO:

Primeiro momento: Diálogo inicial:
São os Espíritos superiores que estão sempre a nos Orientar no bem, Cada indivíduo tem um Espírito que lhe acompanha os passos, intuindo-lhe ao bom proceder. Estes Espíritos que nos orientam são chamados de “Espíritos Protetores”. Comunicamo-nos com eles pelo pensamento, através da oração, pelo sonho.
O Espírito protetor sempre nos dá bons conselhos indicando-nos o bom caminho, que muitas vezes teimamos em não seguir, preferindo caminhos que nos levam ao sofrimento. Quando o Espírito protetor vê que seus conselhos são inúteis, ele se afasta e só volta quando é chamado pelo protegido.
Desde que nascemos, até a morte, temos um Espírito protetor que é ligado a nós e que às vezes nos acompanha até depois desta. Eles podem ser um amigo de encarnações passadas, um parente ou até alguém que interessa pelo nosso desenvolvimento espiritual.Como a ligação com os espíritos se faz através do pensamento e do proceder devemos fazer o melhor no bem, para ligarmos sempre com os espíritos do bem.

Segundo momento:
HISTÓRIA: “O ESPIRITO DA MALDADE” (ANEXO)Contar história, O Espírito da maldade, modificada com a introdução de um Espírito do bem que entra em ação para ajudar.

Atividade: Desenhar uma criança com seu “Espírito Protetor”.
Prece Final

ANEXO:
HISTORIA:
“O ESPIRITO DA MALDADE
O Espírito da Maldade, que promove aflições para muita gente, vendo, em determinada manhã, um ninho de pássaros felizes, projectou destruir as pobres aves.

A mãezinha alada, muito contente, acariciava os filhinhos, enquanto o papai voava, à procura de alimento.

O Espírito da Maldade notou aquela imensa alegria e exasperou-se. Mataria todos os passarinhos, pensou consigo. Para isto, no entanto, necessitava de alguém que o auxiliasse. 

Aquela acção exigia mãos humanas. Começou, então, a buscar a companhia das crianças. Quem sabe algum menino poderia obedecer-lhe?

Foi a casa de Joãozinho, filho de Dona Laura, mas Joãozinho estava muito ocupado na assistência ao irmão menor, e, como o Espírito da Maldade só pode arruinar as pessoas insinuando-se pelo pensamento, não encontrou meios de dominar a cabeça de João. 

Correu à residência de Zelinha, filha de Dona Carlota. Encontrou a menina trabalhando, muito atenciosa, numa blusa de tricô, sob a orientação materna, e, em vista de lhe achar o cérebro tão cheio das ideias de agulha, fios de lã e peça por acabar, não conseguiu transmitir-lhe o propósito infeliz. 

Dirigiu-se, então, à chácara do senhor Vitalino, observando se o Quincas, filho dele, estava em condições de o servir. Mas Quincas, justamente nessa hora, mantinha-se, obediente, sob as ordens do papai, plantando várias mudas de laranjeiras e tão alegre se encontrava, a meditar na bondade da chuva e nas laranjas do futuro, que nem de leve percebeu as ideias venenosas que o Espírito da Maldade lhe soprava na cabeça. 

Reconhecendo a impossibilidade de o absorver, o génio do mal lembrou-se de Marquinhos, o filho de Dona Conceição. Marquinhos era muito mimado pela mãe, que não o deixava trabalhar, protegendo-lhe a vadiagem. Tinha doze anos bem feitos e vivia de casa em casa a reinar na preguiça. O Espírito da Maldade procurou-o e encontrou-o, à porta de um botequim, com enorme cigarro à boca. As suas mãos estavam desocupadas e a cabeça vaga.

– “Vamos matar passarinhos?” – Disse o espírito horrível aos ouvidos do preguiçoso.

Marquinhos não escutou em forma de voz, mas ouviu em forma de ideia.

Saiu, de repente, com um desejo incontrolável de encontrar avezinhas para a matança.

O Espírito da Maldade, sem que ele o percebesse, conduziu-o, facilmente, até à árvore em que o ninho feliz recebia as carícias do vento. O menino, com pedradas criminosas, aniquilou pai, mãe e filhinhos. O génio sombrio tomara-lhe as mãos e, após o assassínio das aves, levou-o a cometer muitas faltas que lhe prejudicaram a vida, por muitos e muitos anos.

Somente mais tarde é que Marquinhos compreendeu que o Espírito da Maldade somente pode agir, no mundo, por intermédio de meninos vadios ou de homens e mulheres votados à preguiça e ao mal

Bibliografia: Alvorada Cristã, Francisco Cândido Xavier, by aula  Simone Anastácio

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