O Medo IV



 Objetivo Evangélico:        Levar as crianças a compreenderem o que significa o medo, quando o  sentimos, porque sentimos medo, do que temos medo e como lidar com ele. Levá-los a entender que nunca estamos sós, sempre temos Deus ao nosso lado, nossos anjos guardiães, que embora invisíveis para nós, sempre estão presentes em nossa vida através da bondade divina de Deus nosso Pai, somos sempre amparados mesmos nos momentos de grande dificuldade e medo.

Para os Maiores:
 1) História Contada : Meu Dentinho e seu Dentão (autor: Sonia Salerno Forjaz)
2) Reflexões :             O que é o medo?
                                   Porque  vocês acham que sentimos medo?
                                   Quando sentimos medo?
                                   O que fazemos em relação ao medo?
Vivência Evangélica: Realizar dinâmica para que todos percebam o que é o sentimento do medo e que todos temos que aprender adquirir confiança na vida, nas coisas e nas pessoas e em nós mesmos.
A dinâmica é a seguinte: Divida o grupo em equipes de 3 alunos. Vende os olhos de um dos alunos. Depois coloque o aluno vendado entre os outros dois da equipe. O aluno vendado será então movimentado de uma lado para o outro, rodopiado, jogado com cuidado para não se machucarem. Após a dinâmica, pedir que os alunos vendados falem do que sentiram durante o tempo em que foram jogados. Se eles sentiram confiança em relação aos outros colegas.
 
Depois dessa brincadeira o Evangelizador entregará a cada um dos participantes três papéis de cores diferentes cada cor representa a intensidade de um medo, representando então um medo, um medinho e um medão. Os alunos deverão escrever em cada papel um medo que sentem e depositar na caixinha de medos. Após todos terem  depositados seus papeis, o Evangelizador irá mexer e sortear da caixinha alguns medos, ler em voz alta e discutir aquele medo e como fazer para enfrentá-lo e superá-lo e depois rasgar esses medos.
 
ANEXO 3: MEU DENTINHO SEU DENTÃO
 Com uma cara bem estranha, vi papai chegar em casa, cabisbaixo, sem Ter ânimo, sem dizer uma palavra.
Eu fui logo perguntando:
-  Que aconteceu ? Quem morreu ? Por que essa cara feia?
E papai respondeu:
- Nada, meu filho, nada.
Conversou com a mamãe e fiquei escutando.
Vou ter de arrancar um dente, o danado está doendo, não comente com o garoto, mas estou com um medo tremendo!
Então fiquei na minha.
Disse que ele era valente, pois nem mesmo reclamava, de ter de arrancar um dente.
- O meu também, vê papai? Está mole, mole, mole, amanhã acho que cai, veja como sacode! Mas medo, não tenho, não ! Amarro com linha e arranco. Pode até sangrar um pouco que nem me abalo ou me espanto!
 
-          É um pouco diferente, filho. Este meu dente é o do siso e não se arranca fácil assim. Tem que puxar, fazer força, tomar até injeção, mas eu garanto, meu filho, medo eu não tenho, não!
 
Ao dentista vou com ele, para dar apoio, sei bem. Mas ele insiste dizendo que é para eu ir aprendendo a ser valente também.
Dói a picada um pouquinho, e o papai geme e rebola; Depois fica, na cadeira, muito duro e esticado, parece até congelado !
As mãos apertadas a poltrona (sua testa está molhada). Abre então uma bocarra e olha para o alicate com os olhos arregalados. Depois já disfarçando, vê se eu estou olhando. Puxam, puxam e, até que enfim, mostram o dente para mim: Grande, enorme, todo torto. E papai... parece morto.
Boca torta, muito torta (afinal a anestesia sempre causa uma careta). O papai sorri para mim, como quem diz:
-          É bobagem ! Basta apenas Ter coragem !
Com seu sorriso ainda torto, voltamos para casa, e lá as coisas se invertem: sou eu quem fica bem duro e é papai quem se diverte.
Amarro meu dente com a linha, dou um puxão. E lá se vai meu dentinho...
E lá se foi seu dentão.
Ficamos com um dente a menos, mas certos de que coragem nós temos de montão !

(chegou-nos sem indicação de autoria ou fonte, se souber qual seja, por favor, nos informe a fim de que possamos dar os devidos créditos)

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