As crianças pularam ao redor de Rafael e foram embora, rindo. Ele esbravejava, mas elas continuavam...
O menino sentou-se no chão, emburrado, e, enquanto esperava sua mãe, prometera para si mesmo nunca mais voltar para a escola.
- Ei, cara!
Olhou para o lado: era um garoto mais velho que ele.
- Nem liga para eles. São assim mesmo... Ficar brabo só piora a situação. Aí sim que eles pegam no seu pé!
- Falar é fácil! Diz isso porque não é com você..., resmungou o menino.
- Não percebeu que eu também uso óculos? Ouço isso pelo menos uma vez por semana!
Rafael não tinha notado. Ficou interessado.
- E o que você faz, então?
- Acho graça. Se eu tenho quatro olhos, enxergo melhor do que eles, que têm apenas dois!
- Não achei graça.
- Pois devia, disse o garoto mais velho. Assim não iria ficar emburrado. Tem alguma idéia melhor?
- Da próxima vez, vou inventar um montão de apelidos para eles: Fofão, Poste, Narizinho, Bocão... Eles vão ver só!
- Não resolve nada. Minha mãe sempre me diz para eu "não fazer aos outros o que eu não gosto que façam comigo". Ela está certa. Revidar, dar o troco, só cria inimizades, vira numa guerra. Escuta o que eu digo: é melhor perdoar. Se eles agem errado, mostre como se age certo.
- Mas não é assim tão fácil...
- Eu não disse que é fácil. Mas é você quem sabe: quer ter amigos ou inimigos?
Rafael ficou indignado:
- Mas foram eles que começaram!
- E daí? Ser amigo de quem só nos trata bem é fácil. Por isso há tanta guerra no mundo: ninguém se esforça para entender aqueles que erram! E acontece que todo o mundo erra, não é?
- ...É.
Rafael achou que o garoto tinha mesmo razão. Seus colegas possuíam essa mania horrível de colocar apelidos. Apesar disso, dividiam o lanche, os brinquedos, emprestavam o caderno quando ele precisava...
Ele também tinha suas manias. Ser amigo é assim mesmo: temos que conversar muito para nos entender, porque somos todos diferentes.
Quando viu, sua mãe estava a sua espera.
Não precisou dizer nada para o novo amigo: um sorriso disse tudo.
Amanhã será um novo dia. Com certeza, ele iria tentar ver as coisas de modo diferente para poder estar mais feliz com seus amigos.
O menino sentou-se no chão, emburrado, e, enquanto esperava sua mãe, prometera para si mesmo nunca mais voltar para a escola.
- Ei, cara!
Olhou para o lado: era um garoto mais velho que ele.
- Nem liga para eles. São assim mesmo... Ficar brabo só piora a situação. Aí sim que eles pegam no seu pé!
- Falar é fácil! Diz isso porque não é com você..., resmungou o menino.
- Não percebeu que eu também uso óculos? Ouço isso pelo menos uma vez por semana!
Rafael não tinha notado. Ficou interessado.
- E o que você faz, então?
- Acho graça. Se eu tenho quatro olhos, enxergo melhor do que eles, que têm apenas dois!
- Não achei graça.
- Pois devia, disse o garoto mais velho. Assim não iria ficar emburrado. Tem alguma idéia melhor?
- Da próxima vez, vou inventar um montão de apelidos para eles: Fofão, Poste, Narizinho, Bocão... Eles vão ver só!
- Não resolve nada. Minha mãe sempre me diz para eu "não fazer aos outros o que eu não gosto que façam comigo". Ela está certa. Revidar, dar o troco, só cria inimizades, vira numa guerra. Escuta o que eu digo: é melhor perdoar. Se eles agem errado, mostre como se age certo.
- Mas não é assim tão fácil...
- Eu não disse que é fácil. Mas é você quem sabe: quer ter amigos ou inimigos?
Rafael ficou indignado:
- Mas foram eles que começaram!
- E daí? Ser amigo de quem só nos trata bem é fácil. Por isso há tanta guerra no mundo: ninguém se esforça para entender aqueles que erram! E acontece que todo o mundo erra, não é?
- ...É.
Rafael achou que o garoto tinha mesmo razão. Seus colegas possuíam essa mania horrível de colocar apelidos. Apesar disso, dividiam o lanche, os brinquedos, emprestavam o caderno quando ele precisava...
Ele também tinha suas manias. Ser amigo é assim mesmo: temos que conversar muito para nos entender, porque somos todos diferentes.
Quando viu, sua mãe estava a sua espera.
Não precisou dizer nada para o novo amigo: um sorriso disse tudo.
Amanhã será um novo dia. Com certeza, ele iria tentar ver as coisas de modo diferente para poder estar mais feliz com seus amigos.
Seara Espírita nº 53 - abril de 2003
ATIVIDADE:
RESP: NÃO FAZER AOS OUTROS QUE NÃO QUERO QUE FAÇAM COMIGO
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