Preconceito para pequenos



O Sapo e a Cobra                                                       

Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido deitado no caminho.
-Olá! O que você está fazendo estirada na estrada?
-Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha e você?
-Um sapo.  Vamos brincar?
E eles brincaram a manhã toda no mato.
-Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando sobre o tronco - disse a cobra..
E eles subiram.
Ficaram com fome e foram embora, cada um para a sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte.
-Obrigada por me ensinar a pular.
-Obrigado por me ensinar a subir na árvore.
Em casa o sapinho mostrou para a sua mãe que sabia rastejar.
-Quem ensinou isso a você?
-A cobra minha amiga.
-Você não sabe que a família da cobra não é gente boa? 
Eles têm veneno. Você está proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por aí.  Não fica bem.
Em casa a cobrinha mostrou a mãe que sabia pular.
-Quem ensinou isso a você?
-O sapo meu amigo.
-Que besteira!
Você não sabe que a gente nunca se deu com a família do sapo e "bom apetite" !
E pára de pular. Nós cobras não fazemos isso.
No dia seguinte cada um ficou no seu canto.
-Acho que não posso rastejar com você hoje, pensou o sapo.
A cobrinha olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: Se chegar perto, eu pulo e o devoro.
Mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. 
Suspirou e deslizou para o mato.
Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. 
Mas ficaram sempre no sol, pensando no único dia em que foram amigos...



Preconceito   

É um tema delicado, e devemos dar muita atençãoa ele ao ser trabalhado.
O que é preconceito?!
Segundo o dicionário, é um conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos.
Você poderá levar dicionários para que seus evangelizandos procurem o significado da palavra, será muito importante que eles mesmos tirem suas conclusões.
Bem, se já sabemos que preconceito é uma opinião pronta, e sabemos que as pessoas são diferentes, como podemos afirmar que determinada pessoa é isso aquilo, só por causa de sua posição social, raça, etc.
Além do mais, como fica essa questão diante da reencarnação?!
Afinal, nós já fomos mulheres, homens, ricos, pobres, brancos, negros... etc.
Salpique idéias em seus evangelizandos e deixe que eles discutam o assunto.
Quando realizamos essa aula, uma criança de 8 anos disse "é errado, mas nós somos preconceituosos às vezes"
Veja  que ela começou um processo de reforma íntima, se auto-avaliando, e isso é importante.
                                        Dinâmica
Distribua jornais e revistas aos evangelizandos e peça para que recortem cenas que revelem preconceito. Essas figuras serão coladas em papel sulfite e comentadas por eles.
Objetivo:
Discutir a natureza do preconceito e maneiras pelas quais discriminamos ou não discriminamos alguém. 
O que você vai precisar:
Sala ampla que permita a formação de grupos, aparelhos de som, fita cassete música “Fullgaz” (marina Lima).
O que você deverá fazer:

1-     formar grupos de 5 a 6 participantes;
2-     apresentar ao grupo a seguinte situação: Cada grupo está em um barco em alto mar. O barco bate em um recife e pode afundar a qualquer momento. Vem um barco salva vidas que tem a capacidade de transportar todas as pessoas menos uma. Por isso, cada grupo vai excluir um membro, baseados em critérios decididos pelo grupo. (Tempo: 15 minutos).
3-     Quem for excluído ficará em um lugar da sala pré-fixado discutindo os critérios utilizados para a exclusão e o sentimento de ser excluído.
4-     Os não excluídos discutirão o que sentem ao terem de excluir alguém do grupo e definir os critérios de exclusão.
Pontos para discussão:
1-     Como interagem as pessoas excluídas e as que excluem?
2-     Quais os sentimentos evidenciados pelos excluídos?
3-     Como o grupo se sente ao ter que excluir alguém?


Resultado esperado:

Ter promovido uma reflexão sobre atitudes de discriminação e preconceito.



O sorteio seria a única forma de evitarmos o preconceito, não acham?
by: Sandra


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