A caridade consiste
em fazer o bem e evitar o mal.
Estudando-se a vida
espiritual descobriu-se que os espíritos felizes são aqueles que viveram na
Terra fazendo o bem, isto é, praticando a caridade.
Se é preciso fazer o
bem para a gente ser feliz, devemos adotar a regra: — fora da caridade não há
salvação.
Esta é a norma que o
Espiritismo apresenta para todos os encarnados de boa vontade, que trabalham
para o seu progresso.
Submetendo nossa vida
à lei da caridade, nós nunca nos desviaremos do caminho do Dever e entraremos
no mundo espiritual com a consciência tranqüila.
A pessoa caridosa é
paciente, é bondosa, é honesta e trabalhadora. Não tem inveja de ninguém; não
prejudica a seu próximo; não é soberba e não tem orgulho nem vaidades.
A pessoa caridosa não
é ambiciosa; não é egoísta; não se irrita e não fala mal dos outros.
Quando precisa
repreender alguém o faz com energia, sem magoar.
A pessoa caridosa é
verdadeira e sincera; ama a justiça e a verdade.
A pessoa caridosa não
se vinga e não guarda ódio; combate o mal, os vícios, os preconceitos e a
hipocrisia.
Enfim, a pessoa
caridosa faz aos outros somente aquilo que desejaria que os outros lhe
fizessem.
A prática da caridade
transformará a Terra em um paraíso; é por isso que o Espiritismo aponta como o
caminho da felicidade a lei: — fora da caridade não há salvação.
PERGUNTAS
1. O que é a
caridade?
3. O que é ser
paciente?
4. O que é ser
bondoso?
5. O que é ser
honesto?
6. O que é não ter
inveja?
7. O que é não ser
soberbo?
8. O que é não ser
ambicioso?
9. O que é não ser
egoísta?
10. O que faz aos
outros uma pessoa caridosa?
11. Qual é a lei que
o Espiritismo nos aponta como o caminho da felicidade?
2) O REINO DE DEUS
Jesus não se cansou
de nos dizer que precisamos trabalhar ativamente para alcançarmos o reino de
Deus ou o reino dos céus, como também é chamado.
Onde estará situado
esse reino maravilhoso do qual Jesus nos falava continuamente e com tanto
entusiasmo?
O reino de Deus está
situado em toda a parte; é o universo, é o espaço sem fim, são os milhões de
estrelas; é o sol, é a lua, é a Terra.
Neste reino imenso
uns são felizes e outros são infelizes.
São felizes aqueles
que possuem uma consciência pura.
Os que possuem uma
consciência pura são os obedientes, os bondosos, os trabalhadores, os
estudiosos e todos os que vivem em paz com seus irmãos, sem prejudicá-los.
São infelizes os que
são acusados por sua consciência dos erros que praticaram.
Os vadios, os
malvados, os ignorantes, os preguiçosos e os inúteis são infelizes.
Nossa consciência é o
nosso juiz. Ela julga todos os nossos atos e coloca-nos
automaticamente nos
planos felizes ou infelizes do reino de Deus.
Entretanto, Deus não
quer que seus filhos culpados sejam infelizes para sempre; perdoa-lhes e lhes
fornece os meios de se tornarem felizes pelo bem que começarem a fazer.
Não há ninguém
excluído do reino de Deus. Cada espírito o sente de acordo com o grau de
adiantamento e de purificação a que chegou.
O mundo espiritual
tem esplendores por toda a parte, harmonias e sensações que nós, que ainda
estamos presos à matéria, não podemos ver e que somente são acessíveis aos
espíritos purificados.
No reino de Deus
todos os espíritos trabalham; desde o mais pequenino até o mais luminoso, todos
têm o seu dever a cumprir. A cada um segundo sua capacidade.
Os mais puros fazem
parte do conselho supremo de Deus e conhecem todos os seus pensamentos. Uns são
encarregados da direção de um mundo: a Terra, por exemplo, é dirigida por
Jesus.
Outros zelam pelo progresso
das nações, outros protegem as famílias e outros os indivíduos.
Por toda a parte há
progresso, há vida, há trabalho, há felicidade.
Unicamente de nós
depende sermos dignos de contemplar o majestoso reino de Deus.
PERGUNTAS
1. O que Jesus não se
cansou de nos dizer?
2. Onde está situado
o reino de Deus?
3. Quem é feliz no
reino de Deus?
4. Quem é infeliz no
reino de Deus?
5. Quais são os que
têm uma consciência pura?
6. Quem é o nosso
juiz?
7. Como é que cada
espírito sente o reino de Deus?
3) COMO SE FAZ UM
BENEFÍCIO
À medida que formos
ingressando na vida ativa e trabalhosa que nos aguarda, muitas vezes
precisaremos dos outros e os outros precisarão de nós.
Há uma porção de
irmãos nossos que necessitam de auxílio. Deus os colocou ao nosso lado para que
os amparássemos e fôssemos aprendendo a exercer a caridade.
Os benefícios que
podemos fazer aos nossos irmãos são: ensiná-los; curá-los; aconselhá-los;
dar-lhes esmolas; emprestar-lhes alguma coisa; arranjar-lhes empregos;
livrá-los dos vícios; ajudá-los nas dificuldades e muitos outros.
Se tivermos boa
vontade e bom coração sempre arranjaremos um meio de auxiliar um irmão.
Quando tivermos
ocasião de prestar um benefício, tenhamos o cuidado de não humilhar quem o
recebe. Nunca contemos aos outros os favores que fazemos e os auxílios que
damos.
Há grande dor no
coração do irmão necessitado e não devemos aumentar-lhe o sofrimento,
humilhando-o diante de todos.
Não façamos um
benefício esperando uma recompensa; os hipócritas é que fazem assim.
Ajudemos a todos
desinteressadamente e Deus, que tudo vê, saberá dar a cada um de nós o prêmio
de nossa boa ação.
PERGUNTAS
1. Por que Deus
colocou ao nosso lado irmãos que necessitam de nosso auxílio?
2. Quais são os
benefícios que podemos fazer ao nosso próximo?
3. Para prestarmos um
auxílio, o que precisamos ter?
4. Qual é o cuidado
que devemos ter quando prestamos um benefício?
5. O que nunca
devemos contar aos outros?
6. Por que é que
devemos beneficiar um nosso irmão ocultamente?
7. Quem é que faz um
benefício esperando uma recompensa?
8. Quem é o que nos
dará o prêmio de nossas boas ações e de nosso bom comportamento?
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