FIM DO MÊS DE MAIO

Pensei em qual aula colocar no ultimo dia do mês de maio...
Como este mês me empolguei e adicionei muitas aulinhas, vou terminar com uns gifs que achei lindo!!!!






















O NASCIMENTO DE JESUS




Em uma pequena cidade da palestina (um país muito distante) chamada Nazaré, vivia uma jovem de nome Maria.
Certo dia, um anjo (um Espírito superior muito bom e puro), apareceu a ela para anunciar-lhe que seria a mãe de Jesus, O Cristo. E era quem todos esperavam porque iria trazer o amor e paz, felicidade entre tantas outras coisas boas.
Naturalmente, Maria ficou surpresa por ter sido escolhida por Deus, entre tantas outras jovens.
Além disso, ainda não estava casada com José, seu noivo. Mas o anjo a tranqüilizou: “Não tenha medo, Maria. O Senhor está com você!”
Lucas 1,26-37

Maria não sabia que pensar.
Na sinagoga ouvira muitas vezes os profetas anunciarem o nascimento de um Messias, mas não imaginou que seria ela a mãe.
Maria era simples e muito humilde. Sentia sua pequenez e desejava de todo o coração fazer sempre a vontade de Deus.
Então, respondeu com humildade ao anjo: “Eis aqui a serva do senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.

Lucas 1,38




Maria tinha uma prima chamada Isabel.
Isabel morava longe em outra cidade perto das montanhas e, apesar de idosa, também esperava seu primeiro filho.
Maria, que já esperava Jesus, partiu de Nazaré e foi visitar Isabel, que precisava de sua ajuda.
Quando as duas primas se encontraram, compreenderam tudo, entenderam que cumpriam a suprema vontade de Deus.
Alegres, deram-se as mãos e, juntas, agradeceram a Deus por serem instrumento D’Ele.
Maria permaneceu três meses na casa de Isabel até seu bebê nascer; depois voltou para sua cidade em Nazaré.





Naquele tempo, o imperador César Augusto promulgou uma Lei mandando que fosse feito um recenseamento em todo o mundo.
Recenseamento é fazer, por ordem do governo, uma lista de todos os habitantes do país, homens, mulheres, e crianças; depois de procedida à contagem, fica-se sabendo quantas pessoas há no País.
Ora, Maria e José haviam se casado havia alguns meses, então teriam que viajar para se alistarem, pois segundo o costume da época, para registrar-se cada um devia dirigir-se à região de origem, que era Belém.
José era descendente do rei Davi, que vivera cerca de mil anos antes, cuja origem era Belém; por isso teriam que se dirigirem para lá.
A cidade santa era construída sobre um monte, para se chegar até Belém era preciso percorrer um longo caminho, naqueles tempos não havia comodidades de hoje para viajar. Então a viagem foi penosa e, um pouco a pé, outros montados num burrico, venceram a distância que separava as duas cidades.
Lucas 2,1-4


E quando chegaram a Belém não havia lugar para eles na hospedaria. Por que todos que eram daquela cidade vieram também se alistar.
O único lugar vago que José encontrou foi um curral próximo a Belém; curral é um lugar onde os animais se abrigam.
Então, numa noite muito bonita, de um céu todo estrelado, perfumada pela brisa suave que vinha dos campos, Maria ganhou seu bebê, enfaixou-o e o envolveu em panos, e deitou-o numa manjedoura que lhe serviu de berço.
Lucas 2,4-7


Naquela região montanhosa havia alguns pastores que ficavam acordados à noite, vigiando seus rebanhos.
Alguns deles estavam ao pé de uma fogueira aquecendo-se, quando junto deles apareceu um anjo, e uma luz brilhante os iluminou a todos.
Os pastores levaram um susto, e ficaram com medo; mas o anjo disse-lhes: “Não tenham medo; trago para vocês uma Boa Notícia, que será uma grande alegria para vocês e todo o povo: é que hoje, nasceu o Salvador, que é Jesus.E se quiserem ir vê-lo, este é o sinal que lhes fará conhecê-lo: vocês encontrarão um recém-nascido, envolto em panos e deitado na manjedoura”.
Quando o anjo disse que Jesus é o Salvador do mundo, é por que Ele veio ensinar os homens a praticar somente boas ações, a se amarem como irmãos, e a perdoarem-se uns aos outros, porque só assim serão felizes.
A manjedoura é uma espécie de cesta em que os pastores colocam feno para alimentar os animais. Muitas vezes, os pastores também guardam a própria comida na manjedoura.
A manjedoura é um símbolo.
Ela representa que Jesus é o alimento das almas, o alimento para a humanidade faminta de amor.
E também é a primeira lição que Jesus deixou: a de humildade.
Lucas 2,8-12


E quando o anjo acabou de falar, apareceram ao seu lado muitos e muitos outros anjos, todos eles irradiando uma luz tão brilhante, que clareou aqueles campos até ao longe. E os anjos cantavam: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele amados”.
Os pastores diziam entre si:
“Vamos até Belém, e vejamos o que é que aconteceu, o que é que Deus nos revelou”.
Puseram-se a caminho sem hesitação e encontraram Maria e José, junto com o menino deitado na manjedoura num curral.
Contemplaram respeitosamente o menino e, logo junto com os pastores chegaram mais gente, e todos ficaram admiradíssimos do que ouviam; pois os pastores contaram aos seus pais a visão maravilhosa que tiveram. E vendo os pastores que era verdade o que o anjo lhes anunciara, voltaram para suas casas dando graças a Deus.
Maria, por sua vez, guardava tudo em seu coração, e um pouco preocupada com a visita dos pastores, pedia ao altíssimo que amparasse seu filhinho.
Lucas 2,13-20


Mas não foram apenas os pastores que vieram visitar Jesus quando ele nasceu. Ele recebeu também a visita dos magos do Oriente.
Mago quer dizer sábio, e os magos eram sacerdotes de antigas religiões daquelas terras. Estudavam todas as ciências, ocupavam-se do culto religioso, conheciam também coisas da espiritualidade. Eles sabiam que um dia viria ao mundo um Espírito muito superior, o mais superior de quantos já tinham vindo a Terra, para ensinar aos homens a viverem de acordo com as leis divinas. Esse Espírito superior exerceria entre os homens um reinado espiritual, e por isso o chamaram de rei.
E eis que uma estrela apareceu no céu. E essa estrela guiou os magos através das montanhas da Pérsia, dos desertos ardentes da Arábia, dos vales perfumados da síria, até Jerusalém, chamando a atenção de todos.
Os magos não vendo mais a estrela chegando a Belém começaram a perguntar: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos para prestar-lhe homenagem”.
O rei Herodes quando soube o que os magos procuravam, não gostou, ficou perturbado mandando buscar os magos até sua presença.
Com medo de perder o trono e curioso, mandou chamar todos os sábios da cidade, e lhes perguntou onde havia de nascer o Cristo. Os sábios leram nos antigos livros sagrados, e encontraram a indicação no livro do profeta Miquéias, que vivera a setecentos anos de Jesus, o qual profetizava que havia de nascer em Belém.
Profetas, naqueles tempos, era um homem que recebia avisos do mundo espiritual, e os transmitia aos homens.
Herodes deu a indicação aos magos e pediu-lhes que fossem a Belém, e se informassem muito bem que menino era esse, e que depois de o terem achado voltassem para dizer-lhe, porque ele também queria ir adorá-lo.
Mateus 2,1-8

Logo que os magos falaram com Herodes partiram de Jerusalém; e logo a estrela que os guiara do Oriente, reapareceu diante deles, e levou-os até onde estava o menino.
O que aconteceu da estrela não os guiar diretamente a Belém, é porque com a passagem dos magos pela capital a atenção do povo seria despertada, e veriam que se cumpriam as profecias, isto é, os avisos que há muito tempo vinham recebendo do mundo espiritual sobre a vinda do Salvador; e assim seria inaugurada no mundo uma era de paz e de amor. Mas infelizmente isso não aconteceu; os dirigentes do povo não souberam ou não quiseram tomar conhecimento do fato, de medo de perderem suas regalias.
Os magos ficaram contentíssimos quando viram de novo a estrela. E parando a estrela em cima do curral, nele entraram e acharam o menino.
Na verdade a estrela não era realmente uma estrela. Era um Espírito elevado, cuja luz espiritual se fazia visível aos magos, e assim lhes facilitava encontrar o lugar onde Jesus tinha nascido; do contrário eles nunca poderiam achá-lo.
Quando entraram no curral, viram Maria velando o menino Jesus, como o fazem todas as mães quando seus filhos são pequeninos. Os magos o adoraram, e mandaram que seus criados descessem dos camelos as malas; e tiraram delas ouro, incenso e mirra, e deram de presente ao menino.
Mateus 2,9-11




Os magos não voltaram a Jerusalém. À noite, quando os magos dormiam, tiveram um sonho: sonharam que não deviam voltar a Herodes. E de madrugada, arrumaram suas coisas no dorso dos camelos, despediram-se do casal, e voltaram para seu país por outro caminho.
Alguns dias depois que os magos partiram, dormia José recostado ao lado da manjedoura, depois de Maria ter cuidado do menino, e sonhou. Sonhou que lhe apareceu um anjo vestido de luz, que lhe disse: “Levanta-te, José, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e fica-te lá até que eu te avise. Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo”.
Quando os magos estiveram com Herodes disseram a ele que tinham vindo adorar o rei dos judeus que nascera; e os profetas antigos profetizaram que ele reinaria sobre todo o povo: e como Herodes era o rei, ficou com medo de perder o lugar.
José acordou e obedeceu ao aviso celeste; apesar fosse noite alta levantou-se, contou o sonho à Maria, arrumaram suas coisas, e partiram para o Egito.
José tinha um burrico, com o qual vieram a Belém. Maria com Jesus no colo ia montada no burrico, e José ia a pé, puxando o burrico; passaram por entre as ovelhas que dormiam no curral, seguiram por uma ruazinha, e ganharam a estrada.
O Egito e a Palestina não era assim tão longe, porque eram países vizinhos. Herodes esperou alguns dias, talvez uma semana, que os magos não voltassem com a notícia. E quando percebeu que os magos não voltariam, e já deviam estar a caminho de suas terras, ficou furiosíssimo mandando os soldados a Belém, com ordem de matar todos os meninos que tivessem a idade de dois anos para baixo. Os soldados chegaram e executaram a ordem para desespero daquelas pobres mãezinhas.
As crianças que foram sacrificadas foram apenas os meninos. Herodes esperava que no meio deles estivesse Jesus, mas enganou-se; Jesus já estava longe.
Segundo os historiadores, Belém naquela época era uma aldeia que contava com dois mil habitantes, mais ou menos. Admitindo-se que nascem em cada ano trinta crianças para cada mil habitantes, e ainda levando-se em conta que são meninos e meninas, e que só os meninos foram atingidos, teremos uns vinte e cinco meninos sacrificados por Herodes.
Estes pequeninos são considerados os primeiros mártires da doutrina de Jesus.
MATEUS 2,13-18


Passaram-se alguns meses. José continuava no Egito com sua família aguardando o momento oportuno de voltar para sua terra.
No Egito viviam muitos compatriotas de José, e eles o ajudavam dando-lhe serviço, pois que José era hábil carpinteiro.
Uma noite estava ele dormindo, e sonhou que lhe apareceu o mesmo anjo vestido de luz cristalina, e de seus lábios puros saíram estas palavras: “Levanta-te, José, toma o menino e sua mãe, e vai para Israel; porque já morreram os que queriam matar o menino”.
Israel é o nome que também tinha a Palestina; ela era banhada pelo mar Mediterrâneo e seu principal rio, cheio de curvas, é o rio Jordão. A Palestina dividia-se em três partes, que eram: a Galiléia a Samaria e a Judéia. A Galiléia era a mais bonita das três; possuía muitos riachos e poços d’água; produzia azeitonas, uvas, trigo, cevada, frutas e gado. Foi na Galiléia que Jesus passou sua infância, e ali começou a trabalhar em benefício da humanidade; na Galiléia também nasceram quase todos os seus doze discípulos.
As outras duas regiões, a Samaria e a Judéia, já não são tão férteis, sendo a Judéia uma região pedregosa, e a Samaria muito montonhosa.
Pois bem; José levantou-se, e com o menino Jesus e Maria voltou para a Judéia, mas lá chegando soube que lá reinava Arquelao, filho de Herodes, e ele não era melhor do que seu pai, José receou ficar ali, e retirou-se para sua antiga casa em Nazaré, que fica na Galiléia.
MATEUS 2,19-23



Foi em Nazaré que Jesus passou sua infância. Ele era inteligente, estudioso e trabalhador. Quando completou sete anos, seus pais o colocaram na escola onde aprendeu a ler e a escrever; dedicava uma parte de seu tempo a brincar com seus amiguinhos, e outra parte a trabalhar com seu pai na carpintaria, ajudar Maria sua mãe na limpeza da casa e a estudar as lições.
LUCAS 2,39-40



Assim viviam pacificamente, porém uma vez por ano era interrompido, pois todos os que moravam no interior iam a Jerusalém para assistir à festa da páscoa, que se realizava no grande templo. Formavam caravanas, e partiam para Jerusalém; lá se demoravam durante os dois dias de festa, e depois se reuniam de novo e voltavam.
Quando Jesus tinha doze anos, aconteceu um fato interessante com ele. Como de costume, foram a Jerusalém pela festa da Páscoa, assistiram a ela e, uma vez terminada, puseram-se de volta de madrugada, José e Maria caminhavam no grupo detrás, de pessoas mais velhas, e os moços nos grupos da frente, brincando pela estrada. Por isso estavam tranqüilos, julgando que Jesus seguia adiante com os jovens.
Certas horas do dia ao acamparem para comer procuraram Jesus por entre todos, e só então perceberam que ele tinha ficado em Jerusalém. Aflitos, os pobres pais voltaram imediatamente, e durante três dias percorreram a cidade e o procuraram entre os parentes e conhecidos, sem que o achassem. Foi quando se dirigiram ao templo, e nele encontraram Jesus no meio dos doutores, conversando com eles e fazendo-lhes perguntas, e respondendo ao que lhe perguntavam.
Os doutores da lei naquela época eram homens que conheciam de cor e salteado tudo o que estava escrito nos livros dos profetas. E Jesus deu mostras de conhecer tais livros a fundo porquanto os doutores pasmavam-se de suas perguntas e de duas respostas. E seus pais admiraram-se de vê-lo ali, e sua mãe o repreendeu dizendo: “Filho, por que você fez isso conosco? Seu pai e eu passamos por um grande susto, e o procurávamos cheios de aflição”.
Ao que docemente Jesus respondeu: “Para que me procuravam mamãe? Pois não sabem que devo interessar-me pelas coisas que são do serviço de meu pai?”
Todavia seus pais não compreenderam o que ele queria dizer. Mas, o que Jesus quis dizer-lhes é que viera ao mundo para ensinar aos homens a seguirem as leis de Deus, que era Pai dele, como é Pai de todos nós. E assim desde cedo precisava preparar-se para cumprir o seu dever.
Jesus despediu-se dos doutores, e de braços dados com seus pais desceu a majestosa escadaria do templo, e foi com eles para Nazaré, onde cresceu e se tornou um homem cheio de bondade e de sabedoria.
LUCAS 2, 41-49
*Baseado na obra: O Evangelho da Meninada de Eliseu Rigonatti

Transição para o mundo de Regeneração




TERRA – Transição para o mundo de Regeneração

OBJETIVO: · As crianças deveram compreender que a Terra pertence à família de vários mundos do Universo e que é uma escola abençoada para nosso aperfeiçoamento espiritual, e que aqui encontramos preciosas oportunidades de evolução; · Conscientizar para a importância do aperfeiçoamento moral na transformação de nós mesmos e do planeta.

Bibliografia: Evangelização – Conteúdo Programático – UEM; Evangelho Segundo Espiritismo, Capítulo 3; L.E. Questões 166 a 188; 52 Lições de Catecismo Espírita; Apostila da ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA.


Recursos: Várias imagens (ANEXO DUAS PODEM PROCURAR MAIS NO GOOGLE)

Primeiro momento:
  •  Diálogo inicial: Colar no quadro a frase: “Há muitas moradas na casa do meu Pai” e explicar que foi dita por Jesus e os Espíritos a explicam no capítulo terceiro da primeira parte de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Á noite, quando olhamos para o céu, nós vemos milhões de estrelas. Cada uma dessas estrelas é um mundo. Segundo nos revelam os Espíritos e o bom senso determina a Terra não é o único planeta habitado. E também segundo os ensinos de Jesus existem inúmeros mundos, ou moradas para os espíritos no Universo. Esses mundos semeados pelo espaço sem fim constituem as diferentes moradas que nós habitaremos a medida que formos progredindo.
E assim como os espíritos progridem também os planetas passam por transformações evolutivas junto de seus habitantes, ou seja, a evolução dos mundos habitados ocorre no mesmo ritmo da dos seres que habitam em cada um deles. O nosso mundo já foi um mundo primitivo e por milhares de anos o planeta sofreu transformações, hoje pelo progresso intelectual do homem existem muitas comodidades e avanço tecnológico. Como podemos observar tudo está em constante mudança no universo, formas mais primitiva vão dando lugar às mais desenvolvidas.
Os mundos habitados no universo, segundo o Espiritismo, podem ser classificados como: Mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações do Espírito; Mundos de expiação e provas, onde domina o mal entre os Espíritos; Mundos de regeneração, nos quais os Espíritos ainda têm o que expiar; Mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal e os Mundos celestes ou divinos, onde exclusivamente reina o bem.

Segundo momento: Colar abaixo da frase a classificação dos mundos em ordem de evolução. Apresentar as principais características num cartaz, de modo que todos possam observar as diferenças entre eles, mas dando destaque ao mundo de Provas e Expiações e de Regeneração.
Ao final, perguntar a que mundo pertence o planeta Terra, e após as respostas explicar que nosso planeta Terra passa por uma etapa de transição entre mundo de provas e expiações e Regeneração.

A Terra está entrando em uma fase de transição quando passará de “Mundo de Provas e Expiações”, para “Mundo de Regeneração”, obedecendo às leis naturais de evolução.
Transição é a transformação do planeta Terra de mundo de expiações e provas, onde o mal impera, em mundo de regeneração onde há predominância do Bem. Portanto, o fim do mundo que se refere à bíblia não é o fim do planeta, mas o fim de uma era, a era na qual o mal predominava na Terra. E para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, que somente ao bem se dediquem, e essa transformação se dará pela encarnação apenas de Espíritos propensos ao bem.

A Terra na condição de provas e expiações se prepara para um novo ciclo evolutivo, ou seja, para o plano de regeneração. Logo que os espíritos venceram todas as provas e expiaram todos os seus erros e já sabem usar de sua inteligência para o bem, conquistam o direito de se encarnarem nos mundos de regeneração.
Nos mundos de regeneração o bem predomina. Os espíritos que se encarnam nos mundos de regeneração conhecem as leis de Deus e se esforçam por praticá-las. O amor une os habitantes dos mundos de regeneração e todos trabalham alegremente para corrigirem as últimas imperfeições.
Nós todos estamos recebendo oportunidades valiosas na atual transição para acompanharmos este progresso encarnados aqui na Terra, portanto a encarnação atual é muito importante, é uma valiosa oportunidade de nos redimir dos erros passados e corrigir em nós mesmos os defeitos morais, para isso devemos nos esforçar para nos aprimorar moralmente.
E para que a mudança ocorra em nosso coração, basta que sigamos um importante ensinamento de Jesus, “Amando a Deus e ao próximo como a si mesmo, fazendo aos outros os que gostariam que fizesse a si”.
Mas quando acontece do espírito por rebeldia não acompanhar a evolução do planeta, ele será exilado em outros planetas inferiores. Isso não significa uma condenação divina ou retrocesso na evolução espiritual, mas nova oportunidade que Deus oferece em outro educandário (como mudar de escola). Podemos também comparar ao aluno que não aprendeu a lição e repete o ano letivo.
Podemos comparar a Terra a uma escola, como os vários planetas no universo, funcionando com vários cursos e várias séries e matérias, e que a exemplo das escolas terrenas que se dividem em vários ciclos cada planeta oferece aos espíritos que neles estagia o aprendizado de que necessitam. Quando o espírito já aprendeu tudo o que aquele mundo pode oferecer, passa para outro de evolução mais adiantada e assim, sucessivamente. Sendo a Terra uma escola perguntar se sabem dizer quais as lições que aqui viemos aprender.
A Terra um dia se tornará um dos mundos felizes do universo, mas para isso é preciso que nós façamos nossa parte, é mudando a nós mesmos que mudaremos o mundo ( a Terra) em que vivemos. É fundamental, conforme orienta Jesus, que perseveremos na prática do Amor e do Bem para que possamos continuar a viver neste planeta abençoado.

Como se dará a transformação da Terra para um mundo feliz? Como isso vai acontecer? Como podemos cooperar na transformação do planeta?

Terceiro momento: A transformação moral do planeta se dará pela NOSSA TRANSFORMAÇÃO INTERIOR e EXTERIOR, ou seja, pela mudança de hábitos e atitudes nossa para com o semelhante e também para com o planeta. Nenhuma conquista exterior será conseguida se não mudarmos intimamente; pois, é lá no íntimo onde estão instalados nossos hábitos ruins. Esses hábitos estão em nossos pensamentos, sentimentos e ações.
Os obstáculos para a nossa evolução são o egoísmo e o orgulho e surge na sociedade gerando crimes, guerras, violência, miséria física e moral, vícios de toda ordem, insensibilidade diante da necessidade alheias. E até que ocorra a regeneração no nosso mundo haverá dores físicas e morais, resultado dos sentimentos inferiores em nosso coração.
Mas nós encontramos muitas oportunidades de aprimoramento espiritual na Terra, é pelo estudo, pelo trabalho honesto, pela caridade e fraternidade que conseguiremos nos transformar.


Explicar que pelo estudo desenvolvemos a inteligência; pelo trabalho desenvolvemos os dons, ajudamos o progresso; pela caridade e o amor a Deus e ao próximo que transformaremos os sentimentos.

Portanto, cooperamos na transformação do planeta:

1. Pela nossa transformação moral – sendo benevolente, fazendo todo o bem possível; praticando a caridade moral e material; sendo fraternos e humildes, desculpando as ofensas, sendo pacífico; não tendo preconceito, não fazendo distinção de raças e nem de crenças nem de nacionalidades porque todos somos irmãos.(pedir que citem exemplos)

2. Pelo respeito à obra de Deus · Respeitando a natureza, preservando-a; reciclando o lixo, não jogando lixo no chão, nas ruas; não cortar árvores desnecessariamente; cuidar das plantas; evitar o desperdício de água e luz.
Dialogar com as crianças encaminhando a conversação para a responsabilidade que cabe a cada um de nós na preservação da natureza.
Não basta não sujar, não poluir. É necessário proteger, preservar a Natureza, maravilhosa obra de Deus nosso Pai e Criador.
· Respeitando aos animais, cuidando dos bichinhos de estimação; procurar não comer carne, alimentar com os recursos vegetais que existe na natureza. (pedir que citem exemplos) Mudando nosso sentimento e atitudes em relação ao próximo e toda obra divina que transformaremos nosso planeta para um mundo feliz onde não haverá sofrimento. E podemos aproveitar melhor essa existência atual dando apenas um passo: Seguindo os exemplos deixados por Jesus.


Conclusão Final Somos habitantes da Terra num momento muito especial, o que é uma dádiva divina. Esta é grande oportunidade que temos de iniciarmos a reparação dos nossos erros pretéritos. Precisamos com toda nossa força, com toda nossa vontade, com todo nosso empenho, aproveitar desta oportunidade de aqui estarmos habitando este planeta que logo-logo pode nos dar a condição de termos um ambiente onde a tendência ao bem será a tônica. Como alcançarmos esta graça? A única solução é iniciarmos já nossa regeneração espiritual, a nossa transformação íntima.

Quarto momento: Dinâmica – Trabalhando sentimentos

CARACTERÍSTICAS: Trata-se de uma técnica que possibilita a reflexão sobre os próprios sentimentos, de modo que seja trabalhado com vistas ao nosso progresso espiritual.

OBJETIVO: Estimula o processo de autoconhecimento; criar um clima de empatia; favorecer a interação grupal.

MATERIAL: folhas de papel A4; lápis preto; canetinhas coloridas.

DESENVOLVIMENTO:

· O evangelizador ressalta, inicialmente, que sendo Espíritos ainda em evolução, todos nós temos sentimentos positivos, que devem ser reforçados, e, outros, negativos, que precisam ser transformados para melhor.
· Em seguida, entrega a cada participante duas folhas de papel A4.
· O evangelizador pede, então, a cada um deles que desenhe, numa das folhas de papel recebidas, a sua mão direita, contornando-a com canetinha colorida.
· Depois que todos tiverem desenhado as próprias mãos, o evangelizador solicita aos participantes que escrevam, dentro de cada dedo desenhado, um sentimento positivo que já conseguem identificar em si mesmos.
· Após esse exercício, o evangelizador pede a cada integrante que desenhe a própria mão esquerda, na outra folha por ele recebida, e escreva em cada dedo, desta feita, um sentimento negativo que deseja renovar.
· Em seguida, o evangelizador estimula os participantes a compartilharem as suas anotações, favorecendo a troca de idéias e experiências com vistas ao crescimento do grupo. Na ocasião deve ressaltar o papel das mãos como instrumento de trabalho no bem, trabalho esse indispensável ao nosso progresso espiritual.

Quinto momento: Elaborar um cartaz com o título: “COOPERANDO NA TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO” - Cada criança vai desenhar ou escrever em folha separada.

ANEXOS:


PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS III


Escrever no quadro a seguinte frase:

"PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS"


Pedir que as crianças expliquem o significado deste ensinamento de Jesus. Concluir que as moradas (casas) são os planetas, a casa do Pai é o Universo e o Pai de Jesus (e nosso) é Deus.
Mostrar gravura do nosso Sistema Solar aos evangelizandos (anexo)
Perguntar: Existe vida fora da Terra? (Incentivar uma resposta motivada: por quê?)
Mostrar uma figura do Universo e dentro dele a Via-Láctea (anexo). Explicar que apenas em nossa galáxia existem cerca de 400 milhões de estrelas como o nosso sol. Concluir, com os evangelizandos, que há muitos planetas semelhantes ao nosso ou que possuem condições de vida (mesmo diferente da nossa). Os mundos e os seres que neles encarnam estão em diferentes etapas evolutivas, resultando em diferentes tipos de mundos e variadas espécies de corpos materiais, mais ou menos sutis.
Citar as diferentes classificações de mundos, segundo a evolução. Dar a cada evangelizando um tipo de mundo, pedir que leiam o que diz dentro para toda a turma.
O envagelizador deve preparar antes cada mundo como esta abaixo.

Faça tipo um cartãozinho e imprima Frente e Verso de cada mundo, recorte e dobre ao meio, pinte as imagens.

Quanto ao estado em que se acham e da destinação que trazem:
1. Mundos Primitivos – Destinados às primeiras reencarnações da alma humana onde a vida é toda material .
2. 
Mundos de Expiação e Provas – onde domina o mal (Terra);
3. 
Mundos de Regeneração – onde virtudes e defeitos se mesclam alternando momentos alegres e felizes com horas de amargura e sofrimento;
4. 
Mundos Ditosos ou Felizes – onde o bem sobrepuja o mal;
5. 
Mundos Celestes ou Divinos – habitações de espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.

Mundos Primitivos ou inferiores:
- Os espíritos realizam suas primeiras experiências no plano material;
- São de certo modo, seres primitivos que o habitam, mas sem nenhuma beleza;
- Utilizam-se principalmente de instintos, não tendo desenvolvido a benevolência, nem sabem separar o justo do injusto;
- A força bruta é a única lei;
- Carentes de indústrias e de invenções, os seres passam a vida em busca de alimentos.
Mundos de Provas e Expiações:
- Os espíritos colhem os resultados de seus erros, predominando o mal porque há, ainda, muita ignorância;
- Os espíritos possuem grande imperfeição moral;
- Os seres encarnados têm a oportunidade de apagar o mal que realizaram através de boas atitudes;
- Neste tipo de Mundo, os espíritos lutam, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da natureza, desenvolvendo as qualidades do coração e a inteligência.
Mundos de Regeneração:
- São mundos de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes;
- Nestes mundos, os seres ainda se acham sujeitos às leis que regem a matéria, mas todos conhecem as leis de Deus e tentam cumpri-las;
- Os espíritos superaram as paixões, o orgulho, a inveja e o ódio;
- Não existe a felicidade plena, mas um início de felicidade.
Mundos Ditosos:
- Mundos onde há mais bem do que mal;
- Não há senhores, nem escravos;
- Só a superioridade moral e intelectual estabelece diferença entre os seres;
- Um laço de amor e fraternidade une os seres;
- Todos têm o necessário para viver, ninguém se acha em expiação (colhendo resultado de seus erros);
- Os seres buscam a perfeição espiritual, a fim de se tornarem espíritos puros.
Mundos celestes ou divinos:
- Mundos onde só há o bem;
- Os espíritos não estão mais sujeitos à encarnação em corpos perecíveis. Mundos onde habitam espíritos puros;
- Destino de todos os espíritos, a ser conquistado através da evolução espiritual.

Outra interpretação com relação a frase do Mestre "Há muitas moradas na casa de meu Pai" que consta em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III, refere-se ao estado feliz ou infeliz que o Espírito experimente quando se encontra na dimensão espiritual. Conforme for maior ou menor o grau de progresso alcançado pelo Espírito serão as sensações que experimentará, as percepções e o ambiente onde se encontrará, podendo tudo isso variar ao infinito.
· Prece de encerramento
Fonte: seara do mestre

ANEXOS:





Pluralidade dos Mundos Habitados II


Deus fez o Universo com as estrelas, os planetas e os satélites, etc.
Nós moramos no planeta Terra. Ele faz parte do Sistema Solar.
Jesus nos ensinou que na "Casa do Pai" há muitas moradas...
Os habitantes da terra vivem em grupos diferentes no modo de ser e agir.
Com Inteligência, esforço e trabalho vamos aprendendo coisas novas importantes. Mudamos de um grupo mais simples para outro mais desenvolvido. Isso também acontece no Universo.
Há muitos mundos habitados, de acordo com o adiantamento dos homens.

Celestes - Felizes - Regeneradores - Expiação e provas - Inferiores

Os espíritos vão mudando de mundos mais atrasados para mundos mais adiantados. Isso acontece, quando nos esforçamos e conseguimos ser mais bondosos.

MUNDOS PRIMITIVOS - Os homens são rústicos, vivem para se alimentar e se proteger.
MUNDOS DE EXPIAÇÕES E PROVAS - Há o bem e o mal convivendo. Há mais pessoas ignorantes do que bondosas.
MUNDOS REGENERADORES - Todos se ajudam e desejam o bem. Há um esforço para serem melhores.



MUNDOS FELIZES - Todos são bons. Ninguém deseja ou pratica o mal. Trabalham para ajudar e todos progredirem. Precisam melhorar ainda mais.

MUNDOS CELESTES OU DIVINOSMorada dos Espíritos Purificados, só existe o Bem.


Anexo:

O Universo
Certa noite, André e seu pai, Sr. José, saíram para passear. Fazia muito calor e eles resolveram aproveitar a noite estrelada, para conversar na praça.
- Olhe, André, quantas estrelas podemos ver esta noite!
- É mesmo, papai! Que lindo céu! Sabe pai, minha professora disse que existem vários planetas além da Terra.
- É verdade, André. O Universo é muito grande, é infinito e nele existem vários planeta.
- Todos são iguais à Terra?
- Não, pelo que os cientistas já descobriram, eles são diferentes: alguns são maiores, outros menores, em alguns faz muito frio, em outros muito calor.
- Olhe pai, como a Lua está bonita hoje, como brilha!
- Olhando assim parece que ela esta perto, não é? Mas ela e todos os outros planetas, estão a milhares de quilômetros de distância da Terra. Para chegarmos lá, precisamos até de foguete.
- Como é longe, pai! Será que existem outras pessoas morando nesses mundos?
- Claro que sim meu filho! Deus não criaria um Universo tão grande, repleto de planetas e estrelas, para ser habitado so por nós. Além disso, você lembra do evangelho da semana passada, onde falamos sobre os vários mundos? Os mundos Primitivos, o de Expiação e Provas ( Terra), os de Regeneração, os Felizes e os Celestes? Portanto, podemos deduzir que no Universo existem vários Espíritos, em estágio diferentes, que moram em mundos diferentes.
- Eu queria reencarnar lá no Mundo Celeste. Já pensou que bom morar num mundo onde todos são bons, amigos, onde ninguém fica doente, ninguém é pobre? Ah! Que alegria seria!
- Com certeza deve ser uma beleza, mas não se esqueça que lá só moram os que já aprenderam ser bons, amar e que ter o coração puro de verade. Isso demora um pouco.
- Como posso ter o coração puro de verdade?
- Ajudando nossos irmãozinhos, colegas da escola, a mamãe, o papai, querendo-os bem de verdade, isto é sem bater, beliscar, esconder os brinquedos.
- Entendi, papai!
André abraçou seu pai e os dois ficaram assim por muito tempo, olhando par ao céu e imaginando como seria a vida nestes outros mundos; imaginando a grandeza e bondade de Deus, capaz de criar algo tão belo e tão harmonioso como o Universo.

Livro Brincando e Aprendendo o Espiritismo Volume 1