O Medo

Objetivo Evangélico: Levar as crianças a compreenderem o que significa o medo, quando o sentimos, porque sentimos medo, do que temos medo e como lidar com ele. Levá-los a entender que nunca estamos sós, sempre temos Deus ao nosso lado, nossos anjos guardiães, que embora invisíveis para nós, sempre estão presentes em nossa vida através da bondade divina de Deus nosso Pai, somos sempre amparados mesmos nos momentos de grande dificuldade e medo.

Para os Maiores:

2) Reflexões : O que é o medo?
Porque vocês acham que sentimos medo?
Quando sentimos medo?
O que fazemos em relação ao medo?
1º) Atividade
- Divida o grupo em equipes de 3 alunos.
- Vende os olhos de um dos alunos.
- Depois coloque o aluno vendado entre os outros dois da equipe.
- O aluno vendado será então movimentado de uma lado para o outro, rodopiado, jogado com cuidado para não se machucarem. (nesta aula eu optei por uma ativ semelhante, mas os meninos foram levados ao patio da instituiçao, e lhes foi orientado que formassem duplas. Depois vendamos os olhos de um dos integrantes da dupla e explicamos que o colega vendado deveria ser conduzido a classe, com todo o cuidado e carinho, para que nao se machucasse, e depois analisamos juntos como se sentiram coduzidos e condutores. Associar ao guia protetor, citar termos utilizados para definir o mesmo, como anjo da guarda. Daí fazer uma reflexão sobre o medo, a confiança em Deus, nos espiritos amigos do bem, em nosso guia protetor sempre ao nosso lado, nos conduzindo amorozamente).
- Após a dinâmica, pedir que os alunos vendados falem do que sentiram durante o tempo em que foram jogados. Se eles sentiram confiança em relação aos outros colegas.
2º) Atividade
Entregar a cada um dos participantes três papéis, a serem colocados em caixas de cores diferentes. cada cor representa a intensidade de um medo, representando então um medo, um medinho e um medão.
- Os alunos deverão escrever em cada papel um medo que sentem e depositar na caixinha de medos.
- Após todos terem depositado seus papeis, o evangelizador irá mexer e sortear da caixinha alguns medos, ler em voz alta e discutir aquele medo e como fazer para enfrentá-lo e superá-lo e depois rasgar esses medos.
3º) Atividade
História O moço que via os anjos chorarem

Infância
O moço que via os anjos chorarem
22/07/2007

O dia tinha amanhecido escuro, coberto com nuvens negras e nele caia uma garoa muito forte que chegava a ser quase uma chuva fina. Em dias assim a alma daquele moço se enchia de depressão e se entristecia atingida por uma forte melancolia.
A sensação que ele tinha nos dias de chuva era a de ficar exposto e aberto para as coisas feias da vida e por isso neles sentia com clareza todas as dores da humanidade.
Esse moço era dono de uma sensibilidade apurada e muito forte. Ele sentia necessidade da luz do sol, do calor dos seus raios, da energia que ele lhe proporcionava e da força que dele extraia para se sentir forte e cheio de vida.
Quando as gotas geladas de uma chuva o atingiam lhe causam ardência, ele tinha a sensação de ser queimado por elas e nessa hora sempre visualiza o céu e via nele milhares de anjos, todos possuídos de uma dor imensa. Tão grande como aquela que dominava a sua alma nessa hora.
O rosto dos anjos que ele via, que eram criaturas puras que lembravam crianças belas e inocentes, estavam marcados por um grande sofrimento.
Eles choravam porque tinham pena dos homens que largaram da mão de Deus e, por livre arbítrio, desprezaram a proteção da guarda deles.
Cada gota de chuva, que caia do céu, era para aquele moço uma lágrima que via escorrer pelo rosto de um dos anjos e cair sobre a terra.
Ele e sua alma viviam a angústia desse momento quando uma forte trovoada retumbou no céu e, como que ocasionado por ela, um grande aguaceiro caiu sobre o lugar que ele estava. Nessa hora ele se escondeu sob o beiral de uma casa, para evitar a torrente de água que caia, e ali permaneceu com a sua alma angustiada e amarga até a chuva passar.
Ela durou poucos minutos e assim que só algumas gotas esparsas ainda caiam, e ele ia seguir o seu caminho, a porta da casa em que sob o beiral dela ele tinha se escondido se abriu e duas crianças saíram por ela saltitando alegres e cheias de vida.
Uma delas trazia um barquinho de papel, que elas tinham feito enquanto a chuva caia, e foram brincar na água que corria no escoamento que beirava a calçada e formava um riacho caudaloso.
As crianças soltaram o barquinho na corrente d´água, que o levou, e com seus pés descalços correram atrás dele jogando água pra todo lado.
Dando gargalhadas sonoras elas o alcançaram, o pegaram e tornaram a soltá-lo para repetir a brincadeira.
O moço ficou olhando as crianças brincarem. Isso foi deixando a alma dele leve e ele foi ficando possuído de um grande encantamento enquanto via aquele menininho de cabelos curtos e espetados, que tinha o rosto cheio de sardas, junto da menininha possuidora de um sorriso encantador e engraçado, por causa da falta de um dos seus dentes da frente, saltando na água que tinha caído da chuva e gritando de prazer. Aquelas crianças estavam entregues a uma grande felicidade enquanto brincavam com o seu barquinho de papel.
As crianças espirraram água nele, mas quando foi atingida por ela a sensação que teve foi totalmente contrária daquela causada quando a água da chuva caia sobre ele. A água que as crianças salpicavam tinha calor e lavavam as dores que esteve sentindo.
Nesse momento um rasgão se abriu na couraça negra que cobria o céu e os raios do sol invadiram através dele, cortaram o ar cheio de umidade que envolvia a Terra e atingiram os rostos das crianças.
O moço ficou maravilhado e nessa hora olhou para o céu. Viu então que os anjos que a pouco choravam estavam sorrindo para ele. Estavam alegres com a felicidade que tinham de presenciar, como ele, a beleza daquelas crianças brincando.
Ouviu então um cantar mágico ecoar pelos céus e transpassar a sua alma.
Eram os anjos que cantavam e ele viu que nas crianças estavam as esperanças do mundo.
Que elas mantinham as suas mãozinhas agarradas à mão de Deus e que os seus anjos da guarda eram fortes, que olhariam por elas e que por causa delas o mundo ainda seria um mundo melhor.
O moço então caminhou até onde as crianças estavam brincando, deu um beijo no rosto de cada uma delas e se foi embora com o seu coração repleto de felicidade, sentindo a sua alma leve e cheia de esperança. Ele tinha certeza de que haveria um dia em que não veria mais os anjos chorarem.

CARLOS CUNHA

1 comentários:

Anônimo disse...

Lu que Jesus a abençoe sempre!!!amo seu blog, sou infantil na Seara Bendita, em São Paulo, para uma sala com amáveis pequenos com idades entre 4 e 5 anos. Sempre visito seu blog, e sempre encontro maravilhoso conteúdo para minhas aulas! Super beijo. Genilda

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