Corpo e Espirito

OBJETIVO: Identificar-se como espírito imortal que possui temporariamente um corpo físico, que lhe serve de instrumento para seu progresso.
1. ATIVIDADE DINÂMICA
BERLINDA
O grupo organiza-se em uma ou mais fileiras em semi-círculo. Uma criança, por vez, senta-se em frente ao grupo, na “berlinda”. Outra criança fará cinco perguntas ao entrevistado, sendo que duas são obrigatórias:
– Como você se chama?
– Quantos anos você tem?
Outras perguntas podem ser feitas:
– Onde você estuda?
– Qual a cor dos seus olhos?
– A que horas você dorme?
– Você acorda sozinho ou precisa que alguém o chame?
– Qual o programa de TV que você gosta?
– Qual a sua altura? (possibilitar a medição caso a criança não saiba).
Obs.: O ideal será que todos passem pela “berlinda”, ainda que em dias diferentes, pois esta é uma dinâmica para conhecimento do grupo.
2. HARMONIZAÇÃO INICIAL
3. ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
3.1- Apresentar o anexo 1 e perguntar se identificam as aves (pato, periquito, galinha, beija-flor, tucano e águia). Dialogar sobre as diferenças de bicos, que estão perfeitamente adaptados ao tipo de alimentação da ave; de pés, conforme o meio onde vive.
3.2- Perguntar o que sabem sobre a vida das águias:
• onde vivem (alto das montanhas)
• como é a visão (vêem a grandes distâncias)
• onde voam (voam a grandes alturas)
3.3- Dizer que contará uma história de uma águia que não sabia quem era.
4. ATIVIDADE REFLEXIVA
4.1- Narrar: A ÁGUIA QUE NÃO SABIA QUEM ERA (adaptação do conto de James Aggrey).
4.2- Desafiar o grupo dizendo que irá fazer algumas perguntas para ver se conhecem a si próprios ou se vivem enganados como a águia. Pedir que o grupo escolha três colegas a fim de formarem um júri para avaliação das respostas que serão dadas, devendo completá-las ou corrigi-las, conforme a necessidade. (Lembrar a atitude de respeito em relação às opiniões).

Exemplos de perguntas:
– Quem é você?
– Você é apenas este corpo?
– A alma (ou espírito) morre?
– Você é um espírito que tem um corpo?
– Para que você nasceu neste mundo?
– Para que todos nós nascemos?
– Existe alguém que nasceu para ser mau?
– Você é filho de Deus?
– Deus ama você?
4.3- Concluir o interrogatório afirmando que muitas pessoas vivem no mundo tal como a águia que pensava ser galinha:
• São espíritos, mas pensam que são apenas o corpo;
• São filhos muito amados de Deus, mas pensam que são esquecidos por Ele;
• Nasceram para tornarem-se bons, mas fazem os outros sofrer;
• Nasceram para fazer brilhar, cada vez mais, o “eu-luz”, mas preferem viver com o “eu-sombra”.
5- ATIVIDADE CRIATIVA
Propor que o grupo dramatize a história. Nessas primeiras reuniões o grupo ainda pode estar inibido e, nesse caso, o educador deve auxiliar a dramatização no papel de narrador. O importante é que as crianças vivenciem as ações.
6- HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE
Realizar o mesmo exercício descrito no C.E.A I-2-21
7- AUTO-AVALIAÇÃO
A ÁGUIA QUE NÃO SABIA QUEM ERA
Fig. 1- Certa vez, não se sabe como, uma águia bem pequena foi parar num galinheiro. Ali foi crescendo e aprendendo o jeito de viver das galinhas: os vôos rasteiros, o ciscar a terra, comer milho, dormir em poleiros, suportar o calor do sol. Enfim, fazia tudo que as galinhas que viviam ao seu redor também faziam.
Assim, foi esquecendo, aos poucos, lembranças do seu passado, das reais possibilidades dos seres da sua espécie. Nem os altos e elegantes vôos, nem o frio das regiões elevadas, nem a visão dos horizontes sem fim...
Certo dia apareceu no galinheiro um homem que morava nas montanhas e conhecia o modo de viver das águias. E perguntou à águia com os hábitos de galinha:
– O que você faz aqui? Você não é galinha! É uma águia!
E ela respondeu:
– De jeito nenhum. Águia voa alto e eu mal sei voar... e nem quero aprender. A altura me dá tontura. É mais seguro andar aqui embaixo, comer o milho e dormir no poleiro.
Não houve explicação que convencesse a águia a explorar suas grandes possibilidades. Estava mesmo certa de que era apenas uma galinha.
Um dia o homem resolveu mostrar-lhe sua verdadeira origem. Agarrou a águia, levou-a para o alto de uma montanha e soltou-a no abismo. A pobre águia cacarejava de pavor. Naquela aflição, vieram-lhe à lembrança suas características de águia e tentou o vôo, a princípio ainda receosa.
Fig. 2- À medida que conseguia vencer as alturas, sentia a alegria da liberdade e, ganhando confiança, reconheceu que era verdadeiramente uma águia.



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