CONDUTA ESPÍRITA NO TEMPLO E A NATUREZA DIVINA- MOCIDADE

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Citar condutas e/ou comportamentos que nós espíritos devemos ter no nosso templo;

- Listar os atributos da divindade e seus respectivos conceitos.

CONTEÚDO

- Conduta espírita no templo:
- Ser pontual;
- Não provocar alarido ou algazarra, pois o centro é local escolhido para encontro com o mundo superior;
- Ser moderado em suas manifestações;
- Ter bons propósitos, pois nossos atos revelam quem somos;
- Silenciar quando conveniente, etc.
Atributos de Deus- Deus é a suprema e soberana inteligência. A inteligência do homem é limitada, pois não pode fazer nem compreender tudo o que existe. A de Deus, abrangendo o infinito, tem que ser infinita.
- Deus é eterno, o que equivale a dizer que não teve começo, e não terá fim. Tivesse tido um começo, teria saído do nada. Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir. Ou então, teria sido criado por outro ser anterior; nesse caso, este ser é que seria Deus.
- Deus é imutável. Caso fosse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam estabilidade alguma.
- Deus é imaterial, isto é, sua natureza difere de tudo o que denominamos matéria; de outra forma ele não seria imutável, pois seria sujeito às transformações da matéria.
- Deus é todo-poderoso. Não tivesse a onipotência, seria possível conceber um ser mais poderoso, e assim por diante até que se encontrasse o ente que nenhum outro pudesse ultrapassar em poder e este é que seria Deus.
- Deus é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores coisas, assim como nas maiores, e essa sabedoria não permite duvidar de sua justiça ou de sua bondade.
15. Deus é infinitamente perfeito. É impossível conceber Deus sem o infinito das perfeições, sem o que ele não seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ente que possuísse aquilo que lhe faltasse. Para que algum ser não lhe possa ultrapassar, é necessário que ele seja infinito em tudo.
- Deus é único. A unidade de Deus é a conseqüência do infinito absoluto de suas perfeições. Um outro Deus não poderia existir senão com a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas; pois se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro, subordinado a seu poder, e não seria Deus.


ATIVIDADES DO EVANGELIZADOR

Primeiro momento:
- Iniciar a aula conversando com a turma sobre nossa conduta nos diversos lugares que freqüentamos, tais como a escola, a casa de alguém, uma biblioteca, o cinema, etc.
Após esse primeiro diálogo, perguntar para eles o que é um centro espírita e qual deve ser nossa conduta nesse local.
A evangelizadora deverá ir listando as respostas numa cartolina para posterior leitura e fixação do seu conteúdo.

Segundo Momento:

- Fichas dos atributos. (Anexo)
Ao final, lançar as seguintes questões para a turma:

b) Qual a importância para o homem de conhecer os atributos da divindade?
c) E para as religiões?
(Orientação ao evangelizador no anexo2).


Terceiro momento

- Conforme combinado com a turma, nos 10 minutos finais, haverá um espaço para dúvidas referentes a assuntos diversos, à luz da Doutrina Espírita.

3. Encerramento e prece final.

TÉCNICAS:
- Exposição participativa;
- Diálogo participativo;


RECURSOS

- 16 fichas de cartolina, sendo 8 de cada cor
- 1 cartolina
- pincéis atômicos
- uma caixinha para que as perguntas sejam depositadas

BIBLIOGRAFIA

1. A Gênse, Allan Kardec, Cap. II
2. O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Livro 1º, Cap. 1º.

AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE OS EVANGELIZANDOS, AO FINAL DA AULA, ENUMEREM PELO MENOS 4 CONDUTAS QUE DEVEMOS TER NO TEMPLO ESPÍRITA 4 ATRIBUTOS DE DEUS.

ANEXO:
Conduta espírita no templo e atributos da divindade
1. Atributos
Fichas dos atributos
Listar em oito fichas (azuis) individuais os seguintes atributos de Deus:
1. Deus é a suprema e soberana inteligência;
2. Deus é eterno;
3. Deus é imutável;
4. Deus é imaterial;
5. Deus é todo poderoso;
6. Deus é soberanamente justo e bom;
7. Deus é infinitamente perfeito; e
8. Deus é único.

Em oito fichas amarelas conceituar cada atributo listado acima e distribuir para cada evangelizando uma ficha, até que cada aluno fique com uma da cor azul ou amarela ou mais de uma ficha, se o número de alunos for inferior ao de fichas. Solicitar que os alunos encontrem o seu par, procurando o conceito certo para o atributo da sua ficha ou vice-versa.
Quando as duplas já estiverem formadas, cada uma deverá discutir entre si para compreensão do conceito referente àquele atributo e expor, para toda a sala, a sua conclusão. Continuar dessa forma até que todas as duplas apresentem os seus tópicos. A evangelizadora dever esclarecer e complementar as respostas, se necessário.

2. Conclusão

Deus é a inteligência suprema e soberana, único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as perfeições. Não pode ser diverso disso. Tal o eixo sobre o qual repousa o Universo. Seguindo essa luz, o homem encontrará o farol que o guiará na busca da verdade. Sendo infinitos, os atributos de Deus não são suscetíveis nem de aumento, nem de diminuição, visto que do contrário não seriam infinitos e Deus não seria perfeito. Em filosofia, em psicologia, em moral, em religião, só há de verdadeiro o que não se afaste das qualidades essenciais da divindade.

QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO

a) Por que não podemos dissociar os atributos da perfeição infinita e da unicidade de Deus?

R - Porque se Deus não fosse infinitamente perfeito em todos os seus atributos poderia haver outro ser que possuísse o que lhe faltasse e aí esse o ultrapassaria e seria o Deus. Se tirássemos a mais mínima parcela de qualquer dos seus atributos, já não haveria Deus, pois que poderia existir um ser mais perfeito. A perfeição infinita de Deus resulta, em conseqüência, na sua unicidade, pois, houvesse outro igualmente portador da perfeição infinita, com ele confundir-se-ia na unidade de pensamento, resultando num só. Por desconhecer o caráter infinito da perfeição de Deus foi que o homem derivou para o politeísmo, adotado pelos povos primitivos, que davam o atributo de divindade a todo poder que lhes parecia acima daqueles inerentes à humanidade.

b) Qual a importância para o homem de conhecer os atributos da divindade?

R - Conhecendo os atributos da Divindade, o homem a reconhece como única luz à sua disposição, capaz de guiá-lo na busca da verdade e orientando-o para que nunca se transvie. Se está errado, é porque não tem seguido o roteiro indicado.

c) E para as religiões?

R - Para as religiões, esses atributos devem servir como critério infalível sobre o qual devem firmar suas teorias, seus princípios, seus dogmas e suas crenças. Toda prática religiosa que estiver em contradição com qualquer desses atributos não estará com
a verdade. A religião perfeita será aquela cujos artigos de fé nenhum esteja em oposição àquelas qualidades e cujos dogmas suportem a prova dessa verificação sem nada sofrerem.

0 comentários:

Postar um comentário