ALLAN KARDEC


SEMANA ALLAN KARDEC

Objetivo – mostrar para o evangelizando a importância de Kardec na Doutrina e sua missão Desenvolvimento – começar com a dinâmica da “carta enigmática”. A carta terá como conteúdo um pouco da vida de Kardec não citando seu nome para que eles adivinhem o tema da aula. Peça que um evangelizando leia a carta para comentarmos sobre Kardec. Com a dinâmica, o conhecimento sobre a vida de Kardec será mais atraente. Missão de Kardec: divulgar a Doutrina dos Espiritos. Através do Pentateuco podemos estudar a Doutrina para nos evoluir e praticar os exemplos do Cristo.

Carta enigmática

Nasceu em 03 de outubro de 1804, na cidade de Lião, na França. Era um __________________muito inteligente, estudioso, pesquisador, poliglota, autor de diversos __________________ e professor de várias disciplinas. Em 06 de fevereiro de 1832, casou-se com a senhora Amélie Gabrielle Boudet, nascida em 23 de novembro de 1795. Ela era uma ____________muito culta, inteligente, autora de livros e também _______________. O casal não teve filhos. Em 1854 ouviu falar, pela primeira vez, nas ___________girantes. A Europa e muitas outras regiões viam-se envolvidas por estranhos fenômenos. Só se ouvia falar, por toda parte, das mesas girantes, que se moviam em diversas _____________e salões e, inclusive, respondiam a _______________por meio de pancadas. Como pesquisador e estudioso, se pôs a examinar tais fenômenos, descobrindo que eram provocados por inteligências invisíveis (os espíritos), através de uma faculdade inerente ao ser humano, que ele chamou de “mediunidade”. Pesquisando os fenômenos mediúnicos, recebeu muitas informações dos ________________ sobre o chamado “plano espiritual”. Desencarnou em Paris, na França, em 31 de março de 1869, aos 65 anos, em decorrência da ruptura de um aneurisma, tendo sido enterrado em 02 de abril. Sua esposa viveu até 1883, ano em que, a 21 de janeiro, desencarnou na idade de 89 anos.

Quem é ele? ________________________________ 

A MEDIUNIDADE A SERVIÇO DOS SEMELHANTES


LIVRO: ESTANTE DA VIDA

Certo homem, que se reencarnara a fim de educar-se em duras provas, quais sejam enfermidades, abandono e solidão, montou a choupana que lhe serviria de casa à beira de estrada deserta e poeirenta, a cavaleiro de fundo vale, onde uma fonte permanente mantinha no chão seco larga faixa de verdura.
Viajores iam e vinham e, fôssem eles ocupantes de carruagens, ou simplesmente pobres romeiros a pé, ei-los que paravam junto ao casebre, contentes e agradecidos por encontrarem, ali, com o homem solitário, uma bênção muito rara na região: a água pura.
O ermitão, em demonstrações de bondade incessante, várias vezes, diariamente, descia a encosta agressiva até o manancial e enchia o cântaro, regressando vereda acima, tão só no intuito de oferecer água cristalina aos viajantes diversos.
Na faina de auxiliar, entrou em contacto com um Espírito angélico a quem o Senhor incumbira de velar por todos os que transitassem pela extensa rodovia, e o eremita, profundamente emocionado e feliz, passou a chamar-lhe Anjo da Estrada.
Estabeleceu-se para logo, entre os dois, suave convívio. Nenhum dos passantes lhe via o celestial companheiro; entretanto, para o solitário, aquele benfeitor espiritual se transformara em presença sublime. Se cansado, eis que o Anjo lhe restaurava as energias; se doente, recebia dele o remédio salutar. Se triste, recolhia-lhe as exortações confortativas e, quando em dúvida sobre doenças e dificuldades naturais do cotidiano, tomava-lhe as sugestões tocadas de amor. O Amigo do Céu descia com ele até à fonte, tantas vezes quantas fôssem necessárias, ajudava-o a transportar o grande vaso cheio, narrava-lhe histórias das Mansões Divinas, recobria-lhe a alma de tranqüilidade e júbilo sereno.
O tempo rolou e trinta anos dobraram sobre aquela amizade entre duas criaturas domiciliadas em mundos diferentes.
A estrada era sempre uma estalagem da Natureza, albergando viajores que se renovavam constantemente, mas o ermitão, conquanto satisfeito, mostrava agora a cabeleira branca e os ombros caídos.
Certa feita, um homem prático, de passagem pelo lugar, em lhe enxergando a cabeça vergada ao peso do cântaro bojudo, observou-lhe, conselheiral:
- Amigo, porque um sacrifício assim tão grande? Não seria melhor e mais justo transferir a casa para a fonte, ao invés de buscar a fonte para casa?
O doador de água estremeceu de alegria. Como não pensara nisso antes? Da idéia à realização mediaram poucos dias... No entanto, em carregando o velho material da velha choca para a reentrância do vale, ei-lo que vê o amigo angélico em lágrimas copiosas...
- Anjo bom, porque choras?
E a resposta veio célere:
- Pois, então, não percebes? Concedeu-me o Senhor a tarefa de proteger as vidas de quantos se arriscaram na estrada... Enquanto lá te achavas, oferecendo água límpida aos que viajam com sede, tinha eu a permissão de trocar contigo as bênçãos da amizade. Mas agora... Se preferes o menor esforço, é forçoso que eu me resigne a distância de ti, esperando que alguém se decida a cooperar comigo, junto dos viajores que me cabe amparar na condição de zelador do caminho!...
O eremita não hesitou. Suspendeu a mudança, tornou ao lugar primitivo, retomou a sua venturosa paz de espírito ao pé da multidão anônima a que prestava serviço, e preferia trabalhar e ser feliz, em companhia do mensageiro celeste. Com quem partiu para o Mais Além, no dia em que lhe surgiu a morte do corpo.
***
Como é fácil de ajuizar e de ver, meu caro amigo, abençoe a sua possibilidade de dessedentar os peregrinos da romagem terrestre com as águas puras de fé viva, esclarecimento, pacificação e consolo, sem se fixar nos eventuais sacrifícios que isso lhe custe. Você compreenderá, um dia, que vale muito mais livrar-se alguém de aflições e tentações, junto dos Espíritos Benevolentes e Amigos, que viver à conta de nossas próprias imperfeições das existências passadas, e que é muito melhor desencarnar sofrendo, mas servindo ao próximo, em favor da própria libertação espiritual, que ter de acompanhar o desgaste repelente do corpo, a pouco e pouco, em facilidade e descanso, para afundar, de novo, no momento da morte, na corrente profunda de nossas paixões e desequilíbrios.
IRMAO X







Fábula da convivência



Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais, não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições.
Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução! Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros.
Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o calor!
É fácil conviver com pessoas, difícil é formar uma equipe!

(Autor desconhecido)

Para sermos uma equipe, "precisamos descobrir a alegria de conviver"
(Carlos Drummond de Andrade)




A TEIA DA AMIZADE





Material:
Um rolo (novelo) de fio ou lã.

Como Fazer:

1. Dispor os participantes em círculo.
2. O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo, bola) de cordão ou lã.
3. Em seguida prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.
4. Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. Assim, logo após se apresentar brevemente, dizendo que é, de onde vem, o que faz etc, joga o novelo para uma das pessoas à sua frente.
5. Esta pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo.
6. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de onde vem, o que faz etc...
7. Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo digam seus dados pessoais e se conheçam.
8. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros.

Comentários:Pedir para as pessoas dizerem:

- O que observaram;

- O que sentem;

- O que significa a teia;

- O que aconteceria se um deles soltasse seu fio etc.

Mensagem:
Todos somos importantes na imensa teia que é a vida; ninguém pode ocupar o seu lugar.

CIDADANIA


UM LINDO GIBI DA TURMA DA MONICA SÓ CLICAR:
http://www.4shared.com/rar/dw4T-VHL/cidadania_-_turma_da_monica.html

REGRAS











Anjo da guarda










Ordem - benefícios



1. TEMA: Ordem - benefícios


2. OBJETIVO: A criança deverá perceber que a ordem , existindo na base de qualquer projeto, auxilia a realização do mesmo com segurança.

3. BIBLIOGRAFIA:
I Cor, 14:40; I Pe, 2:13.
LE, it. 877 e 878.
Convites da Vida (Joanna de Ângelis / Divaldo Franco), cap. 32; Palavras de Vida Eterna
(Emmanuel / F.C.Xavier), cap. 138; Sol nas Almas (André Luiz / Waldo Vieira), cap. 54; Nosso Lar (André Luiz / F.C.Xavier), cap. 8.

4. AULA:
a) Incentivação inicial: Brincadeira.
O evangelizador conversará com as crianças sobre o alfabeto, lembrando que ele tem 23 letras, sendo cinco as vogais: a, e, i, o , u. Dirá que as letras servem para compor palavras, mas que, para isto, devem obedecer a uma ordem.
Distribuirá para as crianças folha de papel branco e lápis, e escreverá no quadro as vogais,
pedindo-lhes que tentem juntar aquelas letras numa ordem que formem vocábulos. Por exemplo: eu, ia, ai, ou, etc..
Depois acrescentará três consoantes: r, m, t. As crianças deverão formar o máximo de palavras juntando as vogais e as três consoantes. Por exemplo: rua, mia, rio, mata, moto, Rita, tomate, teatro, etc..
Comentar que a ordem é necessária para formar as palavras, e quanto maior a palavra, mais
atenção devemos ter com a ordem das letras, para não errarmos.

b) Desenvolvimento: Exposição dialogada e jogo didático.
O evangelizador conversará com as crianças sobre os itens abaixo, entre outros que achar
adequados:
- a ordem é essencial em nossa vida;
- sem ordem, dificilmente conseguimos realizar um projeto, sem perda de tempo, de energia, de material, etc..;
- tudo em a Natureza segue uma ordem, como a nos indicar a maneira melhor de agir. Por
exemplo: as estações têm um tempo certo, as folhas das árvores caem no outono, os rios se encaminham para o mar, etc..;
- a pessoa que se recusa a agir dentro da ordem, sempre paga um preço desagradável por isso, seja uma repreensão, uma punição, um atraso, uma perda, a falta de promoção na escola ou no emprego, etc..;
- quem sabe dizer o que está escrito na faixa branca da bandeira do Brasil? (se possível, mostrar uma bandeira brasileira, ou dar uma bandeira para cada criança, para que escrevam a divisa ORDEM e PROGRESSO). Como podem ver, a ordem é importante para que o progresso aconteça, e todos nós podemos e devemos colaborar, colocando ordem em nossa vida, agindo com disciplina e organização, tendo horários para as várias atividades, não nos atrasando em nossos compromissos, mantendo nossas coisas em ordem ( para quando precisarmos delas, não gastarmos tempo procurando), etc..
Vamos brincar mais um pouco com palavras ... Temos aqui no quadro algumas palavras cujas
letras estão embaralhadas. Vamos tentar colocá-las em ordem e descobrir os significados? Todas formam nomes de bichos.
O evangelizador levará quadros de cartolina segundo os modelos da página 120, e os colocará afixados no quadro-de-giz, um a um. De cada vez, pedirá a uma criança que vá até o quadro e desembaralhe as letras, formando a palavra.

c) Fixação: Exercício anexo.

d) Material didático: folhas de papel branco, lápis ou canetas, sílabas de palavras em cartolina, fita gomada, cópias da Fixação.


Evangelho para crianças e juventude- vol 1



(A partir de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec)

Vou colocar em PNG mais se quiser PDF e só clicar no link e abrirá nova pagina.
http://www.4shared.com/office/jYYjWXL_/O_Evangelho_segundo_o_Espiriti.html?

Aqui só clicar na figura e abrirá nova pagina, salvar no computador:
Evangelho para crianças e juventude- vol 1




VALORES


Historia sobre amor aos estudos



O BESOURINHO AZUL

Há muito tempo, num país chamado Insetolândia, reinava um soberano muito bom, mas muito triste. Este rei era um besouro que se destacava dos demais por seu tamanho e pela cor azulada de suas asas.
O rei Besouro morava no alto de um morro, num palácio dourado cercado por um lindo parque. Havia árvores muito altas e verdes, as mais raras flores e um grande lago de águas cristalinas.
O lugar era maravilhoso! Mas, apesar disso, seus moradores viviam tristes e nunca sorriam. Sabem por quê? Porque os soberanos não tinham um herdeiro, não tinham um filhinho! Por isso estavam todos tristes.
Certa manhã, porém, o sol brilhou com mais intensidade, as flores ficaram mais perfumadas, o céu parecia estar mais azul e... todos sorriam!
É que no palácio dourado havia nascido um lindo besourinho de asas azuis!
Ninguém cabia em si de contentamento. Todos corriam para ver e servir o herdeiro tão esperado. As formigas pretas, encarregadas de velar pelo principezinho, riam e choravam ao mesmo tempo, de tão felizes que estavam.
Foi nesse clima de carinho e alegria que Besourinho Azul cresceu. Suas asas transparentes e da cor do céu ficaram fortes, prontas para o voo.
Numa tarde cheia de sol, o príncipe saiu para fazer o primeiro passeio.
Depois de voar por todo parque, chegou ao lago. Desceu no tapete de relva e lá ficou olhando para as florzinhas que lhe sorriam e se faziam mais perfumadas para agradá-lo, quando ouviu uma voz fraca e rouca que lhe dizia:
- Besourinho... Besourinho Azul...
Virou-se ligeiro. Muito admirado, viu um grilo bem velho que, apoiado num bastão, lhe falou assim:
- Eu sou Dom Grilo Verde, encarregado de educar-te. O rei falou-me para que te ensinasse tudo o que sei. Todos os dias teremos lições aqui, à beira deste lago. Ficarás conhecendo coisas bonitas e interessantes e serás um príncipe de grande sabedoria.
Besourinho arregalou os olhos, bateu as asas e perguntou:
- Quando começarei a estudar?
Dom Grilo Verde respondeu:
- Amanhã, a esta mesma hora, eu te esperarei aqui.
E assim dizendo, cumprimentou o principezinho e retirou-se.
Besourinho Azul ficou calado, olhando o futuro professor que se afastava. Não estava nada satisfeito em ter que estudar, aprender a ler... Que coisa aborrecida! Para que aprender? O que ele queria era conhecer bem aquele lindo parque... Isso é que seria divertido!
E, pensando dessa maneira, Besourinho resolveu aproveitar as horas que lhe restavam.
Brincou muito entre as árvores e flores. Voava alto, alto, tentando aproximar-se do Sol. Por fim, o Sol já cansado de tanto brilhar, decidiu recolher-se. Dona Lua começou a aparecer como um disco prateado e as Estrelinhas, aos poucos, foram pontilhando o céu.
Besourinho Azul, que não esperava por isso, passou a sentir medo. Procurou umas formiguinhas para brincar, mas elas não podiam. Trabalhavam incessantemente, armazenando gêneros para o inverno. Procurou uma rãzinha na beira do lago, mas esta não o atendeu e, ao vê-lo, jogou-se na água para cuidar de suas irmãs.
Besourinho Azul voava, voava, quando ouviu, no meio da mata, um barulhinho esquisito. Desceu para ver o que era e, com surpresa, viu Dom Grilo Verde dando uma aula para alguns grilinhos, vaga-lumes e formiguinhas. Todos escutavam com atenção as palavras do professor.
O principezinho resolver escutar também. Muito admirado ficou. "Quantas coisas interessantes há para aprender...", refletiu.
Tomou então uma decisão: iria estudar, e não só conhecer aquele parque. Queria, sim, aprender tudo o que o professor sabia. Sentiu-se triste por não saber nada...
Besourinho Azul começou a retirar-se sem fazer ruído, para não perturbar a aula. Ia levantar voo, quando sentiu que uma perna estava presa num dos ramos. Puxou-a com força, mas não conseguiu sair. A perna doía muito. A noite estava escura e fria. Ele sentia fome e saudade dos pais. Passou a chorar baixinho.
De repente, viu-se rodeado de grilos e pirilampos. Ouviu uma vozinha rouca que lhe perguntava:
- Por que estás chorando, Besourinho Azul?
- Estou perdido na mata e machuquei minha perna... - disse ele, vendo o professor.
Dom Grilo Verde, muito bondoso, prontificou-se logo a levá-lo em casa. E, depois de fazer um curativo na perna do pequeno príncipe, dirigiram-se para o palácio dourado. Os vaga-lumes iam à frente com suas lanterninhas para iluminar o caminho.
Grande foi a alegria dos soberanos quando viram o filho que julgavam perdido.
Foi uma verdadeira festa a chegada de besourinho! A tristeza de todos se converteu em alegria. Todos sorriam novamente e Dom Grilo era homenageado por ter trazido o principezinho.
Quando o bondoso professor ia retirar-se, Besourinho Azul voou até ele e muito compenetrado, disse-lhe ao ouvido:
- Não se esqueça de que amanhã teremos lição na beira do lago.
Dom Grilo olhou para o Besourinho, alisou-lhe as bonitas asas, bateu seu bastãozinho no chão e saiu feliz, muito feliz mesmo.

Historinha sobre amor ao próximo.



A SURPRESA DE DIDI E DEDÉ

Era dia de Natal.
Didi e Dedé, dois irmãos gêmeos, olhavam, encantados, as lindas cestas que, dentro de alguns instantes, vovó iria distribuir à criançada que reunia em sua casa em todos os Natais.
Eram mesmo lindas as cestas! Ali estavam alinhadas sobre uma grande mesa, como se fossem soldadinhos à espera da voz de comando da vovó, para marcharem até às mãos dos pequeninos. Barulhentos e alegres, rodeavam a grande mesa, procurando cada qual chegar mais perto.
- Tomara que eu ganhe aquela que tem o Papai Noel montado no burrinho! - dizia uma vozinha esganiçada.
- Eu quero a que tem aquele pacote vermelho de balas - falava um rapazinho de olhos buliçosos.
- E eu, aquela que tem bastante chocolate - explicava um sardento ruivinho, de nariz arrebitado.
E, assim, cada qual procurava externar seus desejos, na esperança de conseguir a cesta visada.
Só Didi e Dedé é que permaneciam calados; contudo, olhavam muito para duas cestas colocadas num dos recantos da mesa. Não eram as mais bonitas, nem as maiores! Por que seria, então, que eles não afastavam os olhos delas? É que em cada uma havia um saco plástico com uma bonita bermuda vermelha!
- "Oh! Que bom se uma daquelas cestas fosse para mim!", pensava Didi, com os olhos brilhando de prazer.
- "Ah! Se me tocasse uma destas cestas!", suspirava Dedé. "A coisa que eu mais desejo: uma bonita bermuda vermelha."
E lá estava toda a criançada em volta da mesa, em grande expectativa!
Foi quando a porta da sala se abriu e vovó entrou.
Sorrisos,... palmas,... cochichos,... cotoveladas e maior aproximação da mesa. Mas vovó falou:
- Não fiquem aí grudados na mesa! É cedo ainda! Primeiro, vamos cantar perto da árvore.
Os pequeninos se olharam,... porém, não se animaram a sair de seus lugares. Vovó sorriu, bondosa:
- Vamos, filhos! Vamos cantar em homenagem ao Natal. Jesus ficará contente!
Então a meninada, a um só movimento, correu para a linda árvore que enfeitava o outro extremo da sala.
Vovó deu um sinal e começaram a cantar:
"Óh! Árvore!
Óh! Árvore,
Pinheio de Natal!"
Que bonitas as vozes dos meninos! E como cantavam bem! Quando pararam, houve uns momentos de silêncio. Vovó estava comovida e os próprios pequenos, também. Depois, a um novo sinal, cantaram animadamente:
- "Delém! Delém! Sininhos
Alegres a tocar..."
Ao terminarem, as crianças tinham as faces coradas e os olhos sorridentes. A alegria do Natal estava mesmo no coraçãozinho de cada um!
Então, vovó falou:
- Jesus deve estar contente com vocês. Cantaram muito bem. Agora, vamos para a mesa!
Num instante, todos voltaram a seus lugares, rindo e falando ao mesmo tempo. Depois, fizeram silêncio e vovó começou a distribuição.
- Zequinha! Juca! Joãozinho! - chamava à medida que ia entregando as cestas.
Didi e Dedé tinham o coração em sobressaltos... Cada nome que vovó chamava e cada vez que ela estendia a mão... Que susto! Pensavam logo que era a vez da cesta cobiçada.
E vovó continuava a chamar:
- Paulinho! Joça! Antoninho! Didi!
Didi deu um salto que provocou a risada da turminha. Nervoso, aproximou-se depressa.
Dedé começou a "torcer", a "torcer"...
Vovó parecia estar em dúvida. Pegou uma cesta, examinou-a bem e largou-a; pegou outra e mais outra,... até que segurou uma das que tinha a bermuda. Deixou-a também de lado!
Didi ficou firme, não fez fiasco, não! Apenas tremeu-lhe a voz quando disse "muito obrigado", ao receber a cesta que lhe tocara. E vovó continuou a chamar até que chegou a vez de Dedé.
Nova torcida e nova decepção. As cestas das bermudas vermelhas ainda permaneciam no extremo da mesa!
Dedé também aguentou firme. Seus olhinhos é que ficaram cheios de lágrimas quando viu que as lindas bermudas não seriam suas. Contudo, agradeceu com delicadeza à boa avozinha.
Quando terminou a distribuição, os dois gêmeos beijaram vovó e encaminharam-se para casa. Iam calados, pensativos, cada qual procurando disfarçar seu desapontamento. Então, Didi falou:
- Vozinha é muito bondosa! Deu uma das cestas com as bermudas ao Ronaldinho que mora naquela casinha de madeira bem pequenina e tem muitos irmãos...
- É mesmo! - respondeu Dedé - A outra ela deu ao Beto de calças remendadas. Eles precisavam mais do que nós. Vovó sabe mesmo o que faz!
E, olhando para as cestas que levavam, falou animado:
- Nossas cestas estão lindas! E como estão cheias! Ih! Quantos doces! chocolates,... nozes,... balas,... tão cedo não comeremos tudo!
Didi concordou. Havia mesmo muita coisa boa naquelas cestas.
Os dois gêmeos continuavam a examinar os lindos e saborosos presentes, quando notaram algumas crianças sentadas à beira de uma calçada. Eram magras, maltrapilhas e pareciam famintas. Nada disseram quando Didi e Dedé passaram; somente olharam com tristeza para os pedaços de pão duro e velho que traziam nas mãos.
- Coitadinhos!, pensaram os gêmeos, enquanto andavam. "Comendo pão duro no dia de Natal!" Pararam. É que ambos tiveram a mesma ideia! Olharam-se, olharam para as cestas. Dedé falou, ainda meio hesitante:
- E se déssemos alguns doces para eles? Temos tantos!
- Acho que gostariam muito. Coitados! Parece que não ganharam nenhum presente hoje! - respondeu Didi.
- Então vamos voltar - disse Dedé, entusiasmado. - Damos um pouco de nossos doces e ficaremos ainda com bastante.
Os dois voltaram e, endereçando um sorriso de amizade às crianças maltrapilhas, falaram com bondade.
- Sabem? - disse Didi. - Hoje é Natal, por isso queremos dar a vocês alguns docinhos. Tirem os que quiserem.
- Aqui também há bastante - explicou Dedé. - Podem tirar balas, chocolates, nozes...
Mal terminaram de falar e já os meninos estavam comendo os apetitosos docinhos. E como comiam com vontade!
- "Estavam mesmo com fome!", pensou Dedé.
- "Parece que nunca haviam comido essas coisas boas!", pensou Didi.
E ambos tão felizes estavam ao verem como os meninos se tornavam alegres à medida que saboreavam os doces, que nem se apercebiam que as cestas iam ficando vazias...
Quando o grupinho se afastou, cheio de felicidade e muito agradecido, examinaram, então, o que havia sobrado.
- Ui! - exclamou Didi, surpreendido e meio desapontado. - Só me restam alguns pãezinhos!
- A minha cesta está quase vazia! - disse Dedé, também com um certo desapontamento. - E eu pensava que durante toda a semana teria coisas boas para comer!
E os dois remexiam as sobras das cestas, fazendo cálculos sobre o que possuía ainda cada uma. De repente:
- Que é isto? - gritou Dedé, muito agitado.
- Que coisa é esta? - perguntou Didi, meio nervoso.
E cada qual tirou do fundo de sua cesta um pacote dourado. Abriram. Oh! Que surpresa! Em cada um deles estava uma bermuda vermelha bem igual àquelas que tanto haviam desejado!
Didi e Dedé nem podiam falar, tão emocionados ficaram. Olhavam e tornavam a olhar as bermudas. Depois, percebendo que estavam chamando a atenção dos que passavam, guardaram as bermudas nas cestas.
- Como vovó é bondosa! - falou Dedé. - Ela queria nos dar uma surpresa!
- É mesmo! Vozinha é mesmo bondosa! Vamos voltar para agradecer-lhe? - propôs Didi.
O irmãozinho concordou e ambos voltaram muito felizes.
Vovó ficou muito surpreendida quando os viu de volta e com as bermudas nas mãos.
- Como?! - perguntou ela, admirada. - Já descobriram a minha surpresa? Estavam bem no fundo e havia muita coisa para comer...
Então, Didi e Dedé, meio encabulados, contaram o que tinha acontecido com os doces, chocolates, balas e nozes. E vovó ficou muito feliz, muito feliz! Tão feliz que abraçou muitas vezes os netinhos queridos, dizendo-lhes com ternura:
- Muito bem, filhinhos, muito bem! Vocês comemoraram o Natal da maneira mais linda que se pode imaginar! Estou muito contente, muito contente mesmo!

COMEMORAR O DIA DAS CRIANÇAS



O Cantando a Doutrina do mês de outubro será dedicado às crianças e sua programação foi elaborada especialmente para eles. Quatro grandes cantores espíritas se revezarão no palco para apresentar composições espíritas voltadas ao público infantil. Elizabete Lacerda, Flávio Fonseca, Maycom Leal e Darlid Jane são todos excelentes cantores-compositores que trabalham com músicas espíritas de longa data. Em comum, eles também têm o fato de serem bons conhecedores de canções infantis que falam de Espiritismo, cada um por diferentes razões e circunstâncias.
Seja no trabalho com evangelização infantil, ou na animação de ambientes com jovens na alegria cristã, ou na catalogação de músicas espíritas para todas as idades e mesmo na composição de canções que falam de amor e espiritismo com a leveza e simplicidade de uma criança, os quatro artistas que se apresentarão no próximo Cantando a Doutrina acumularam experiências que muito justificam terem sido escolhidos para este evento tão singular, que acontecerá no próximo dia 06 de outubro, um sábado, às 17 horas, no auditório Bezerra de Menezes da Comunhão Espírita de Brasília.
Venha ver e aprender músicas espíritas para crianças. Compareça e traga seus filhos ou sua turminha de evangelização infantil; a entrada é franca! O canal 11 do site da TV-CEI (www.tvcei.com) transmitirá essa apresentação. NÃO PERCA!!!
Um abraço fraterno!
Coordenação do Cantando a Doutrina.