Jesus, o nosso modelo

Usada para turminha de 11 e 12 anos

I. OBJETIVOS:
Levar o aluno a c onsc ientizar- se:
* que Jesus é o governador de nosso Planeta e o modelo de perfeiç ão;
* da importânc ia da vinda de Jesus entre os homens;
* que seus ensinamentos serviram à Humanidade em todas as époc as porque traduzem as leis de Deus, que são imutáveis.

II. INCENTIVAÇÃO:
Mostrar uma gravura (ou transparênc ia) c om o rosto de Jesus.
Perguntar:
1. Qual o sentimento que desperta em voc ês quando olham para esta imagem c om o rosto de Jesus?
(Aguardar as respostas e ir esc revendo no quadro): brandura / meiguic e / bondade / amor / paz /

III. DESENVOLVIMENTO:
1. Jesus é Deus?
R: Jesus não é Deus, é Sua Criaç ão, oc upando alta esfera na hierarquia do Universo, submisso ao Supremo Senhor
do Universo – Deus. Ele veio à T erra submisso à vontade do Pai. Ele disse: “Desc i do c éu não para fazer a Minha
vontade, mas a Daquele que Me enviou”
2. Por que Jesus é c hamado de Cristo?
R: Cristos são Espíritos Puros que, assim c omo Jesus, já estão num grau de evoluç ão muito elevado e possuem qualificações superiores de inteligência e moralidade ainda inimagináveis por nós, que conquistaram plano de realização íntima com o Criador. São responsáveis pela co-criação de planetas e enc arregados de cuidar de todas as estruturas físicas, químicas, biológicas e da vida dos seres e Espíritos que neles venham evoluir.
Jesus é o responsável pela formaç ão de nosso Planeta. Por isto ele é o nosso governador.
Emmanuel, em A Caminho da Luz (pg 16), se manifesta sobre Jesus: “Jesus é a Luz do Princ ípio e nas Suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é fonte de vida para toda a Humanidade terrestre, é a Luz de todas as vidas terrestres”.
3. Se Jesus sempre governou a Terra das esferas celestes, por que foi preciso que Ele enc arnasse entre os homens há 2.000 anos?
R: A Humanidade naquela époc a estava passando por uma fase muito ruim, c om graves c onflitos, muita violência, autoritarismo. Eles não tinham c ompreendido a mensagem de Deus que já tinha sido trazida através de vários
profetas, dentre eles Moisés, que rec ebeu os 10 Mandamentos. Por pura miseric órdia, Jesus veio habitar entre os homens para trazer, através de seu exemplo, as leis divinas.
“Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri- los. (Mateus, c ap. V, 17 e 18).
Mas o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exc lusiva autoridade a sua palavra. Ele veio dar c umprimento às profec ias que anunc iaram a sua vinda. A autoridade lhe vinha da natureza exc epc ional de
seu Espírito e da sua missão divina. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transc orre na Terra, mas sim a que é vivida no reino dos c éus. Veio ensinar o c aminho que a esse reino c onduz.
Porém, não disse tudo, limitando- se em lanç ar a semente de muitas verdades, pois disse que elas ainda não poderiam ser c ompreendidas, pois os homens daquela époc a ainda não tinham c onhec imentos c ientífic os suficientes.
4. Como ficamos sabendo de sua vinda ao nosso Planeta se naquela época não existiam livros e se o próprio Jesus não deixou nenhuma linha escrita c om as suas mensagens?
R: Depois de sua morte, quatro pessoas esc reveram a sua biografia: Mateus, Marc os, Luc as e João (c hamados de evangelistas porque esc reveram o Evangelho de Jesus)
Destes quatro, apenas Mateus e João foram seus discípulos.
Os outros esc reveram a vida de Cristo entre os homens baseados na pesquisa junto às pessoas que conviveram intimamente com Ele.
As quatro biografias constituem os quatro Evangelhos. Ali estão registrados fatos sobre a vida de Jesus, seus discursos para as multidões, as parábolas que contava, suas c onversas c om os apóstolos.
Nós c onhec emos apenas o que ac ontec eu durante três anos de sua vida – dos 30 aos 33. Não há registros de sua infância nem adolescência.
5. Os homens daquela époc a c ompreenderam Jesus?
R: Não. Eles estavam esperando um “salvador”, que os libertasse do Império Romano e que viesse c om um exército de guerreiros para ac abar c om os dominadores.
Porém, Jesus veio c omo um humilde filho de c arpinteiro, que não trazia riquezas, não morava em palácio, não possuía servos nem exérc itos. Ele não queria oc upar c argos públic os, ter status, poder político. Suas palavras chocaram os costumes da época, porque a lei dos homens era a “lei de talião”: olho por olho, dente por dente.
Quem praticasse qualquer ato fora da lei era c ondenado à morte e ao flagelo.
Ele veio ensinar a lei do Amor, do perdão, da fraternidade e surpreendeu a todos, ao mostrar que Deus não era vingativo, mas um Deus justo e bondoso.
6. Por que a multidão O seguia?
R: Porque todos fic avam enc antados c om a sua brandura. Um simples olhar de Jesus tinha o poder de transformar as pessoas, tamanha bondade emanava de sua presença. As pessoas ac ordavam de madrugada para irem atrás dele e o seguiam, para ouvirem suas mensagens de paz e amor.
7. Por que Ele foi perseguido e crucificado?
R: Porque os que estavam no poder viram a Sua enorme influênc ia sobre as pessoas e fic aram c om medo de perderem o trono. Mesmo sabendo que Ele era inoc ente, julgaram- no e o crucificaram.
8. Se Jesus vivesse hoje entre nós, c hoc aria a soc iedade c om suas idéias?
R: Sim, pois a soc iedade atual, apesar de estar avanç ada em tec nologia, continua muito atrasada em sua parte moral, c omo há 2.000 anos: as pessoas ainda usam de violênc ia, guerras, querem dominar uns aos outros, são muito egoístas e estão ainda muito apegadas aos bens materiais. As leis dos homens são injustas.
Se estivesse hoje entre nós, Jesus seria visto pelos governantes c omo um revoluc ionário, pois iria de enc ontro aos interesses financ eiros dos países mais ric os que dominam os países mais pobres e certamente não seria bem aceito.
9. Qual o princ ipal ensinamento que Jesus nos deixou?
R: Um doutor da lei, para testar Jesus, perguntou- lhe: - Mestre, qual o maior mandamento da lei?
Jesus respondeu: - “Amarás o Senhor teu Deus de todo c oraç ão, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a este: Amarás o teu próximo c omo a ti mesmo. Toda a lei e os profetas se acham contidos nestes mandamentos.”
Jesus não tinha preconceitos de classe social, de raça, de crença. Ele visitava tanto as c asas dos nobres, como das pessoas mais pobres. Conversava com as prostitutas e curava os leprosos. Escolheu como seus apóstolos doze pescadores simples. Ele tratava a todos igualmente, como seus irmãos e filhos de Deus.
Fazer ao próximo aquilo que gostaríamos que nos fizessem. Esta frase resume toda a doutrina de Jesus, porque é a expressão mais completa da c aridade. Assim, tudo o que queremos de bom para nós devemos fazer aos outros. Se todos praticassem este mandamento, seria o fim do egoísmo, que é a chaga da humanidade e um dos maiores
obstác ulos à felicidade. Não haveria mais guerras, nem conflitos, nem violência, pois o mundo viveria em Paz.
10. Quais são as outras rec omendações que Jesus nos deixou?
AMAI OS VOSSOS INIMIGOS.
Ele veio nos ensinar a retribuir o mal com o bem, contrário ao que a lei de talião recomendava (pagar o mal como mal). Jesus disse: - “Se somente amardes os que vos amam, se só fizeres o bem aos que também vos fazem, nenhum mérito tereis”. E completa: - “Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e c aluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos c éus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que c hova sobre os justos e injustos.”
Jesus nos deu o maior exemplo de perdão ao ac eitar Judas entre seus apóstolos, mesmo sabendo que iria traí- lo. Na última c eia, lavou seus pés, num gesto de humildade (logo depois Judas se retiraria dali para ir ter com os romanos).
Se soubéssemos que temos em nosso grupo de amigos um “traidor”, um “dedo duro”, qual seria a nossa reação?
Certamente iríamos expulsá- lo do grupo e ainda humilhá- lo na frente de todos. Nós não toleramos as pessoas que nos ofendem ou contrariam. Mas o Mestre de Nazaré era o mestre da tolerânc ia. Conseguia f iltrar as ofensas e as agressividades dirigidas a ele, pois amar não era um sac rifício para ele, mas um exercício do prazer. Quando estava na cruz, pediu a Deus perdão pelos seus algozes: “ - Pai, perdoai- lhes, porque não sabem o que fazem”.
FAZEI O BEM SEM OSTENTAÇÃO
Jesus disse: “Não saiba a mão esquerda o que dá a mão direita”. Devemos pratic ar a c aridade sem esperar retribuiç ão, elogios ou rec ompensas perante Deus. A benefic ênc ia pratic ada sem ostentação tem um duplo mérito:
além de ser c aridade material, é caridade moral, pois não humilha quem rec ebe. A c aridade está ao alcance de todos, independente de suas posições sociais e deve ser pratic ada de maneira espontânea, sem fingimentos.
NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERES JULGADOS
Jesus nos ensinou a sermos indulgentes para com as faltas alheias, pois todos ainda somos muito imperfeitos.
Temos o hábito de só enxergarmos os defeitos do próximo, como se não tivéssemos nenhum defeito para ser corrigido, nenhum hábito a ser modificado.
“Quando deixareis de perc eber, nos olhos de vossos irmãos, o pequenino argueiro que os incomoda, sem veres na trave que, nos vossos olhos, vos cega?”
A indulgência c onsiste em ficarmos c alados na hora de falar mal das pessoas. Ao invés de censurar, darmos conselhos. A olharmos primeiro para as nossas falhas, antes de apontarmos o dedo para o próximo.
Esta recomendação de Jesus está na oraç ão Pai Nosso, quando diz: Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido.
ENTRE VÓS, O MAIOR SEJA O SERVO DE TODOS
A humildade é uma das maiores virtudes do homem. Ninguém é mais perfeito nem melhor do que os outros. Em casa, no trabalho, devemos sempre estar prontos a ajudar, a colaborar. Qualquer trabalho é digno e deve ser feito com amor.
Jesus disse: “Eu vim para servir e não para ser servido.” E “Desci à Terra não para fazer a Minha vontade, mas a vontade Daquele que Me enviou”, numa demonstração de humildade, trabalho e doação.
TOME A SUA CRUZ E SIGA-ME
Jesus disse: “Se alguém quiser vir após Mim, renunc ie a si mesmo, tome a sua c ruz e siga- me.”
Isto quer dizer que devemos abandonar nosso orgulho, nosso apego aos bens materiais, os víc ios, o c omodismo e trabalharmos a nossa reforma íntima para sermos melhores a c ada dia.
“O meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Ninguém tem a c ruz mais pesada do que pode c arregar, portanto, as dificuldades por que estamos passando são um aprendizado para nós e não uma puniç ão. Ac eitar as tribulações não significa renunciar à luta por uma vida melhor, ficar esperando o tempo passar. Nem sempre o que desejamos é o
que precisamos. Devemos troc ar a preguiç a pela vontade de venc er e ter fé em Deus, que nunc a nos desampara.
TENDE BOM ÂNIMO, EU VENCI O MUNDO.
Na última c eia, quando o Mestre se reuniu c om seus doze disc ípulos, disse: “- T enho- vos dito isto, para que em Mim tenhais paz; no mundo, tereis tribulações, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”.
O mundo nos dá afliç ão, insegurança, conflitos. Mas a nossa vida verdadeira é a vida espiritual. Jesus veio trazer
para nós o c onsolo de uma vida futura. Para alguns, Cristo na c ruz pode parecer que ele foi derrotado. Mas Ele não
veio para venc er no mundo, mas para venc er o mundo. O que vamos levar c onosc o para a vida espiritual são as virtudes que c onquistamos, não os bens materiais que ac umulamos.
IV. FIXAÇÃO DE CONTEÚDO:
Fazer o exerc íc io da associação de idéias. As pessoas deverão ligar estas rec omendaç ões aos substantivos correspondentes. (fazer um c artaz e ir preenc hendo os números à medida que as pessoas forem falando)
LIGAR AS COLUNAS DA DIREITA DE ACORDO COM AS DA ESQUERDA
a) Amai ao próximo como a ti mesmo ( ) (1) humildade
b) Amai os vossos inimigos ( ) (2) caridade, generosidade
c ) Não julgueis para não seres julgados ( ) (3) coragem, fé, esperança
d) Fazei o bem sem ostentaç ão ( ) (4) renúncia, obediência
e)Entre vós, o maior seja o servo de todo ( ) (5) perdão
f) Renuncie, tome a sua c ruz e siga-me ( ) (6) fraternidade, amor
g)Tende bom ânimo, Eu venci o mundo ( ) (7) benevolência, justiça

Respostas: a 6; b 5; c 7; d 2; e 1; f 4; g 3

V. PROCEDIMENTO DIDÁTICO:
Exposiç ão didática

VI. RECURSOS:
Vídeos, transparências, retroprojetor

VII. BIBLIOGRAFIA:
Kardec , Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo
(rec ebido de Brida - grupo Ev_Infantil do Y ahoo Grouph -tt p://br.groups.yahoo.c om /group/ev_infant)il

1 comentários:

Anônimo disse...

Gostei da aulinha. A forma como foi resumida os ensinamentos de Jesus ficou joia :)
Muito bom poder relembrar que Cristo não está somente pregado na cruz, mas sim como aquele irmão muito amoroso que nos deixou inúmeros ensinamentos e exemplos que continuam a ser muito atuais.
Obrigada

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