Introdução:
Incitar a turma a discutir trechos do texto "valores de um palhaço" (autor desconhecido):
Certa vez um palhaço de circo foi depressivo procurar um médico, porque ensinava jovens a serem futuros palhaços para alegrar e transformar o mundo. O médico não entendeu porque ele que tinha o dom de fazer rir poderia ficar assim.
Assim, ele foi logo descrevendo o porque de seu desgosto: "Tenho a impressão de que ensino no vazio, porque, depois que meus alunos aprendem a profissão, parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de absurdos que vêem pelo mundo onde o circo arma sua lona e de tanto ver malandragem, parece que se unem a ela, fazendo o contrário do que combatíamos juntos enquanto estavam na escola. Parece que quando meus meninos crescem e vivem por si sós no mundo, a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo. Aprenderam ridno, mas não querem passas o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio. Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos, é uma total inversão dos valores. Essa idéia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento de alguns famosos que aparecem na TV fazendo de tudo só por dinheiro, e quase todos disseram que eles estão certos, tontos são os que confiam neles e compram seus produtos.
"O importante professor, é que embolsam milhões", disse-me um, só eu é que fiquei sem graça.
A pergunta é: sem trabalho produtivo é possível que todo mundo ganhe? Sem o trabalho honesto, para alguém ganhar é óbvio que alguém deverá perder.
A lógica é guardar o troco que o caixa deu errado no supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gavarito da prova em branco, copiando do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros da biblioteca pública; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeito no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é prometer na campanha política e mostrar realizações que nunca foram feitas. Essa é a lógica da perpetuação da burrice, pois quando uma pessoa perde, todo mundo perde.
"Se eu livrar a minha cara o resto que se dane". Essa frase faz sentido pra você?
Após discutir, verificar como seria a pessoa que julgaríamos como nosso herói (que atributos deveria ter)
Desenvolvimento:
Falar de Deus nosso único herói de verdade e seus atributos para ser considerado assim (Livro dos Espíritos, cap. I item 13).
Cada aluno deverá ter a chance de responder o que é ser: eterno, infinito, imutável, imaterial, único e todo poderoso, soberanamente justo e bom. Para isso, escrever cada um destes atributos em um papelzinho e colar antes da turma chegar embaixo das cadeiras. Quando for realizar a técnica, metade da turma deverá tentar explicar a característica que pegou com suas palavras. A outra metade fará a mesma coisa, mas munido de um dicionário para que se tenha noção exata da definição.
Questionar:
como Deus é visto em cada povo?
No Livro dos espíritos para a juventude (pag. 53), o autor Eliseu Rigonatti faz uma explanação interessante para este trecho da aula: "Se tomarmos uma nave interplanetária e viajarmos pelo infinito drante 100 mil anos ou mais, em todos os mundos que encontrarmos (materiais, espirituais, planetas e estrelas), veremos que seus habitantes adoram o mesmo Deus que nós.
Então, porque não o entendemos?
e o mesmo autor relembra na pág. 55 a resposta dos espíritos a Kardec:"Quando vocês não mais estiverem obscurecidos pela matéria e pela sua perfeição, se tiverem aproximado d'Ele, então vocês o compreenderão e o verão. A inferioridade das faculdades do hmem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas infermeições lhe atribui (...)".
Conclusão:
histórias para refletir:
1) Contam que Santo Agostinho, certa vez, passeava pela praia, meditanto sobre qual seria a natureza de Deus, quando viu uma criança encher um baldinho com água do mar e ir despejá-la no mato próximo. E esse ir e vir do menino intrigou-o a ponto de perguntar:
- O que você está fazendo meu bem?
- Estou esvaziando o mar.
- Mas isso é impossível, meu pequeno!
A criança encarou-o firmemente e disse-lhe:
- Aurélio Agostinho, para mim é tão impossível esgotar o mar quanto para você conhecer a natureza íntima de Deus.
2) O grande físico Thomaz Edison, inventor da lâmpada elétrica, quando completou 70 anos foi homenageado com um banquete. Um repórter entrevistando-o perguntou:
- O que o senhor mais admira no mundo?Houve silêncio absoluto no auditório
- Um pé de grama, respondeu Edison, Só Deus sabe faze um pé de grama!
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