Objetivos:
§ Conscientizar
para a importância da construção e manutenção da PAZ, seja em casa, na escola
ou na rua, ressaltando o valor da vivência cristã como recurso facilitador
desse processo
§
Refletir
sobre os últimos acontecimentos na cidade e sua influência no nosso cotidiano.
O que é paz? Como conquistá-la? Posso ajudar a construir a paz?
Desenvolvimento
da Aula:
1. Prece
inicial
2. Incentivação:
- Diálogo com
as crianças:
* Como foi a semana? Pedi para eles que relatem
acontecimentos no Brasil e no mundo.
* De que forma podemos construir a paz?
* Onde encontra – la?
* Mostrar que Jesus falou: Bem -
aventurados aqueles que são mansos e pacíficos e relatar:
§
Jesus é a própria doçura, mansidão, paciência;
espelhou muito bem a Harmonia e a Ordem divinas que começam dentro do próprio
homem.
§
Ser manso e pacífico está longe de ser
acomodado: é luta interior perene, para a construção de um caráter evolutivo.
Os pensamentos e as ações humanas podem mudar a face da Terra. Jesus disse: os
mansos herdarão a terra e os pacificadores serão chamados Filhos de Deus.
§
A busca na prece e na meditação da renovação de
forças e disposição para o bem, são elementos de pacificação e mansuetude para
a alma. A intenção e o interesse desencadeiam as forças da vontade que comandam
os pensamentos e as ações. As virtudes devem ser cultivadas pela Reforma
Íntima, na implantação da renovação mental e ir se espalhando pelo lar, junto à
família, prolongando-se aos amigos sadios ou aos necessitados.
§
A base dos bons pensamentos é a constante e
vigilante sintonia elevada das radiações mentais e vice-versa. Os bons
pensamentos acalmam as emoções descontroladas, produzindo boas ações,
dispensando a intolerância e a cólera (curto-circuito pensante). A mansidão,a
moderação, a prudência, são o retrato da alma afável e justa.
§
Quando Jesus explicitou que os mansos herdarão a
Terra e que os pacíficos serão chamados Filhos de Deus, ele prometeu a paz na
Terra como no Céu.
§
Não se tem a paz e a serenidade no coração,
enquanto não se compreender, com paciência, as necessidades dos semelhantes,
principalmente quando a ignorância é dirigida pela violência; só se alcança
esta compreensão com a afabilidade, a doçura, a tolerância, a brandura e a pacificação.
§
Jesus mostrou ao homem que com a medida que ele
julgar, será julgado. (Mt., 7:1-2)
§
Muitos são severos e rígidos com os outros, não
lhes permitindo infrações, pois se consideram infalíveis. São sempre ríspidos
no falar e no agir, às vezes até com quem estimam. Têm prazer em denegrir as
pessoas. Não sabem perdoar nem mesmo as pequenas falhas humanas. O senso
crítico e seu poder de análise os tornam exigentes, radicais e duros.
§
A benevolência com os semelhantes, fruto do amor
ao próximo, gera a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. (E.S.E.,
Cap. IX). As pessoas são mansas porque não permitem que nada as irritem, uma
são verdadeiras tanto no trato formal, como na meiguice do coração para com os
íntimos.
§
A brandura e a mansidão complementam a
delicadeza de espírito. O ódio, o fanatismo, a ambição do poder e os
privilégios da riqueza, crescem ao nosso redor, entretanto, o foco de luz do
Evangelho é cada vez mais forte.
3. Contar a História: A PAZ. Contarei com
várias gravuras
A Paz
Kiko,
um menino alegre, de 10 anos de idade, voltava da Escola pensando na lição de
casa: uma redação sobre a PAZ. Logo ao chegar, abriu o caderno para fazer a
lição. Mas não conseguiu começar, pois se deu conta que não sabia o que era exatamente
a paz, nem onde encontrá-la. Saiu, então, a procurar a "tal
PAZ". Lembrou de um sábio que morava ao pé da montanha e foi indagar-lhe.
Mas o sábio lhe disse apenas:
- Procure pela PAZ e
você a encontrará. Ela não está longe de você.
Kiko subiu a montanha, imaginando que assim estaria mais perto de Deus, pensando entender as palavras do sábio. Ao chegar no topo, sentiu uma grande tranqüilidade, mas com certeza não era ali que estava a PAZ. Do alto da montanha ele viu a praia e se dirigiu até lá. Ficou a ouvir o barulho do mar e a sentir o vento em seus cabelos. Pensou um pouco, e achou que, apesar de agradável, não era bem isso a PAZ que procurava.
Kiko subiu a montanha, imaginando que assim estaria mais perto de Deus, pensando entender as palavras do sábio. Ao chegar no topo, sentiu uma grande tranqüilidade, mas com certeza não era ali que estava a PAZ. Do alto da montanha ele viu a praia e se dirigiu até lá. Ficou a ouvir o barulho do mar e a sentir o vento em seus cabelos. Pensou um pouco, e achou que, apesar de agradável, não era bem isso a PAZ que procurava.
Caminhou,
então, em uma floresta, e viu flores, árvores e muitos animais, encantou-se ao
observar a natureza, obra de Deus. Mas logo se sentiu triste e solitário e
decidiu procurar alguém para conversar.
No
caminho de casa encontrou Juca, um senhor muito rico, que tinha muito dinheiro,
muitas propriedades. Kiko perguntou-lhe sobre a PAZ, e logo se lembrou que ele
era mal-humorado, parecendo estar sempre de mal com o mundo. Juca apenas lhe
disse que estava muito ocupado, não tinha tempo para bobagens, que não entendia
nada de PAZ.
O garoto
resolveu, então, voltar para sua casa. Kiko tinha uma família muito legal, pais
carinhosos e inteligentes, que estavam ao seu lado em todos os momentos, e uma
irmã pequena de quem ele gostava muito.
Ao
chegar em casa sua mãe estava triste, pois ele havia saído sem avisar e demorou
muito para voltar. Ela mandou ele tomar banho e não deixou jogar bola com seus
amigos. Kiko ficou chateado, afinal saiu para descobrir onde morava a "tal
de PAZ", que era o tema de sua redação.
O
domingo chegou. Era o seu aniversário; ganhou de sua avó um presente que há
muito tempo queria: uma bola de futebol. Ficou super contente, chegou a pensar
que estava descobrindo o que é a PAZ e foi jogá-la com seus amigos. Acabou
discutindo com seu melhor amigo no jogo e achou que o presente tinha lhe
trazido bastante alegria, mas não a "tal da PAZ".
Na segunda-feira,
ao voltar da escola encontrou muitas pessoas no caminho e pensou: será que o
PAZ não mora mo meio do povo? Ficou distraído pensando, quase se perdeu. Logo
descobriu que, às vezes, estamos junto de muitas pessoas e mesmo assim nos
sentimos sozinhos.
Chegando
em casa, pegou o seu caderno, sentou-se no jardim e escreveu "A PAZ".
Como não conseguia sair do título, resolveu refletir sobre sua busca.
A PAZ não estava na imensidão das montanhas; na calma da praia ou na beleza da natureza. Também não parecia estar junto aos bens materiais, pois Juca, apesar de rico, não parecia conhecer a PAZ; não estava nos brinquedos ou no meio do povo, nem na família, pois discutiu com sua mãe acabou de castigo.
A PAZ não estava na imensidão das montanhas; na calma da praia ou na beleza da natureza. Também não parecia estar junto aos bens materiais, pois Juca, apesar de rico, não parecia conhecer a PAZ; não estava nos brinquedos ou no meio do povo, nem na família, pois discutiu com sua mãe acabou de castigo.
Nestes
momentos começou a lembrar-se de suas aulas de evangelização: dos ensinamentos
de Jesus; lembrou que as evangelizadoras falaram tanto dos dez mandamentos; das
aulas de conduta; da colaboração e respeito na família; da importância do
perdão e da amizade em nossa vida; que a prece pode ser feita em qualquer hora
e qualquer lugar, que não precisamos subir em uma montanha para estar mais
próximos de Deus. Lembrou-se das palavras do sábio: "Procure pela paz e
você a encontrará. Ela não está longe de você." Parecia um enigma...
Pensou... E finalmente descobriu onde morava a PAZ.
O evangelizador deve perguntar às crianças
se elas já descobriram onde mora a paz. (A paz mora em nosso
coração). Após um breve diálogo com as crianças, concluir a história.
Kiko
percebeu que o sábio tinha razão, pois só encontraremos a PAZ através de nossas
atitudes positivas: na família, na escola, no trabalho, no grupo social, no
Centro Espírita, em qualquer lugar onde nos encontrarmos. O garoto pegou o
lápis e começou sua redação assim: Procure pela PAZ e você a encontrará.
Ela está dentro de você, pois a PAZ do mundo começa dentro de cada pessoa.
4. Mostrar as duas gravuras e analisa – las
com as crianças
3. Dar a atividade: cortar em forma de
tirinhas pedir que eles as peguem, leia e se possível analisa - las.
01.
Sei que posso me tornar um pacificador: alguém que escolheu trabalhar
ativamente na construção de valores e ações de paz, alguém que não depende do
estímulo ou cobrança de outros para exercer a sua cidadania, alguém que dá o
bom exemplo, ao invés de esperar que outra pessoa o faça.
02.
Sei que não vou mudar o mundo, mas posso mudar o meu jeito de ver, pensar,
sentir, falar e agir – assim, estarei transformando o meu mundo. Pois reconheço
que eu também carrego impulsos agressivos, egoístas ou violentos, mas posso
controlar e canalizar essas energias de modo construtivo. Essa transformação,
por mais interna e sutil que seja, contribuirá para que as pessoas com quem me
relaciono sintam o desejo de mudar também.
03.
Talvez eu só consiga fazer pequenas coisas, mas sei que se as fizer com amor e
pureza de motivos, serão sementes frutíferas. Sei que na dimensão espiritual, o
que conta é a qualidade, não a quantidade.
04.
Talvez ninguém jamais me agradeça ou elogie pelo que fiz. Mas minha motivação é
muito mais profunda do que o reconhecimento externo. Quero estar feliz comigo
mesmo por saber que a minha existência tem significado, que a minha passagem
por este mundo contribuiu para a felicidade de outras pessoas.
05.
Talvez eu mesmo não veja os frutos de minhas ações, pois a Paz é uma árvore que
cresce discretamente no solo dos corações e demora a brotar. Mas sei que depois
de mim, virão meus filhos, netos... E as gerações por vir merecem um mundo
melhor.
06. Sei que posso
construir a paz, por onde passar, bastando, para tanto, silenciar quando for provocado
(a), não provocar os outros, ignorar insultos alheios, procurar defender-me de
agressões, buscarem a prudência quando houver tumultos ou brigas, recorrer à
oração e à prática do Evangelho quando diante de situações difíceis.
4. Entregar a pomba da paz para colorir. E
ensiná – los a dobradura se der tempo.
3. Conclusão
§
Uma vida em paz é um direito de todas as
pessoas.
§
Jesus
nos disse: “Minha paz vos dou...”
Então, por que razão ainda temos guerras e tantas desavenças entre países e no
seio das famílias? Simplesmente porque ainda não aprendemos a AMAR, como Jesus
nos ensinou... Amar ao próximo como a nós mesmos, é amar incondicionalmente
(sem impor condições), perdoando as falhas e deslizes, sendo tolerantes,
fraternos... Se compreendo o sentido do amor ao próximo, sou capaz de amar a
todos os seres humanos e não apenas aqueles que me ensinaram a amar ou quando
esteja com aqueles cujo reconhecimento valorizo particularmente. O amor se
torna uma questão de princípio - amo inclusive os que não conheço ou os que não
me amam. Como cidadão do mundo, amo à família universal.
§
Uma vida sem violência é um direito da gente e a
paz começa, ou deve começar, em casa.
§
Muitos atos de violência nascem de motivos
fúteis como um xingamento, uma diferença (de credo, de religião, de preferência
política ou esportiva), do preconceito racial ou sexual, do machismo, da falta
de autocontrole, de tolerância, de equilíbrio, de atitudes egoístas e
mesquinhas...
§
A impunidade do agressor, que, muitas vezes, não
repara os danos causados às suas vítimas, estimula a novas atitudes de
violência, mas não deve justificá-las, pois sabemos que “um erro não justifica
o outro”.
§
Os adultos, de um modo geral, e os policiais, em
particular, devem evitar o abuso de força e de poder, procurando atitudes que
ajudem as vítimas da violência.
§
Devemos compreender que a violência só educa
para a violência.
§
A prevenção e o controle da violência é um
problema de saúde pública e a epidemia que mais cresce no mundo é a violência
provocada pelo homem
§
Devemos evitar todas as formas de violência na
família (maus tratos, gritos, xingamentos, palavrões) e adotar o lema: “A Paz Começa em Casa”.
§
Muitas vezes o desequilíbrio de nosso próximo é
teste para nos mantermos calmos, para sermos indulgentes com suas faltas,
pacientes e tolerantes. Também pode ser expiação por faltas que cometemos
anteriormente...
§
Nada justifica sermos violentos somente porque
os outros estão sendo – Jesus nos ensinou a oferecermos a outra face e isso
quer dizer que não devemos revidar, nem pensar em vingança – ou usarmos bebidas
ou drogas, somente porque outros estão usando (mesmo que esses “outros” sejam
nossos parentes próximos ou pais)...
§
Aprendamos a compreender, aceitar e perdoar
nossos pais, quando eles se tornam violentos, pois eles têm, não raras vezes,
problemas graves que desconhecemos.
by:grupodeapoioaevangelizacao
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