Faça um jogo de perguntas e respostas: coloque em papeis separados as perguntas e em outros as respostas. Ex.: Papeis azuis (perguntas) amarelos(respostas), dobrados. Coloque o numero de cada pergunta e sua respectiva resposta atras e deixe que eles comecem fazendo a pergunta, deixe que respondam e só depois leia a resposta do papel.
Exemplo de perguntas:
1 - Qual a necessidade de reencarnarmos diversas vezes? Deus, em sua imensa bondade e justiça, dá ao homem, através da reencarnação, a oportunidade de aprender, de corrigir seus erros. Desta forma Ele nos proporciona nova chance de recomeçarmos novamente em uma nova encarnação.
2 - Quantas vezes temos que reencarnar? Quantas vezes forem necessárias ao nosso adiantamento espiritual.
3 - Porque reencarnamos em diferentes condições? Devido à lei que rege as reencarnações. Temos que encarnar sucessivamente nos meios mais diversos, em todas as condições sociais, privações, sacrifícios, renúncias, etc, para que possamos aprender variadas lições.
4 - Qual é essa lei? Lei de Causa.
5 - O que determina essa lei? Que todo efeito tem uma causa. Que nada acontece por acaso; somos responsáveis por nossos atos. Cada um de nós tem aquilo que merece. Aquilo que semeamos, colhemos, ou seja, tudo o que fizermos de bom ou ruim, volta para nós como conseqüência; nesta ou em outra encarnação.
6 - Porque não nos lembramos de nossas vidas anteriores? Para facilitar o aprendizado, e para reparar as faltas cometidas, pois já erramos várias vezes e teríamos vergonha de nossos erros. Também para facilitar a reaproximação com pessoas que não gostamos ou que precisamos aprender a amar.
7 - Porque escolhemos reencarnar junto aos nossos desafetos? Porque nos arrependemos de prejudicar nosso próximo e a nós mesmos, e pedimos aos Espíritos superiores a oportunidade de reencarnarmos na mesma família dos companheiros que prejudicamos e, através da convivência, podemos corrigir nossos atos.
8 - Vocês acreditam que a nossa vida teve um planejamento? Se, sim, quando e quem o fez? O planejamento exigirá o concurso de muitos Espíritos designados para esta finalidade em conjunto com o Espírito reencarnante no plano espiritual, no departamento de reencarnações, os quais participarão, direta ou indiretamente, das relações futuras do reencarnante. O tempo de preparo será proporcional às necessidades educativas do Espírito. Tais preparativos vão desde a escolha dos pais ao tipo e detalhes do corpo que se utilizará o Espírito. Escolhe-se o gênero de provas, o tipo de morte, as principais experiências que deverão ocorrer após o nascimento, que reencontros, que doenças, qual a época mais propícia para se reencarnar, etc.
ANEXO:
TEXTO 1: TEXTO DE APOIO:
Reencarnar é renascer varias vezes em diferentes situações sociais, financeiras e sexuais.
Jesus nos disse que Deus é nosso Pai. Que este Pai é infinitamente bom, sábio e justo.
E como seria possível acreditar em sua bondade e justiça sem aceitarmos a reencarnação?
Basta olhar a nossa volta para encontrarmos situações muito diferentes:
Deus seria justo se desse ao ser humano uma única vida e nesta única chance este ser nascesse pobre, doente e não tivesse condições para estudar? Haveria justiça? Certamente que não!
Mas, ao aceitarmos a reencarnação as coisas mudam e estas situações aparentemente infelizes, podem ser compreendidas e aceitas.
Somos Espíritos imortais e estamos destinados à evolução, a perfeição. Nestas várias existências convivemos com outros Espíritos, e nestes relacionamentos, através de nossos acertos ou erros, conquistamos afetos ou desafetos.
Todo ato infeliz gera uma conseqüência que é de nossa inteira responsabilidade: é a lei Causa e Efeito.
Deus, em sua imensa bondade e justiça, dá ao homem, através da reencarnação, a oportunidade de aprender, de corrigir seus erros. Imaginem se um homem que se suicida aos 80 anos não pudesse mais reencarnar.
É por isso que muitos Espíritos, arrependidos por prejudicarem seu próximo e a si mesmos, pedem aos Espíritos superiores a oportunidade de reencarnarem na mesma família dos companheiros que prejudicaram, e através da convivência, podem corrigir seus atos.
Os atos de maldade contra o próximo, por pessoas de idade avançada, só reforça o fato de que o Espírito é que amadurece ou não. Há, assim, crianças mais maduras que muitos adultos.
É por isso que devemos ter muito carinho, amor, paciência e tolerância com parentes cuja convivência é difícil. Não sabemos o motivo que os leva a agirem de forma errada. Precisamos perdoá-los e guiá-los ao caminho do bem com nossos bons exemplos.
Às vezes esse parente difícil é o nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã. É dentro do nosso lar que devemos desenvolver a tolerância, pois todos nós estamos onde devemos estar, estamos convivendo com as pessoas que necessitamos para nossa evolução e com as quais, na maioria das vezes, pedimos para conviver.
É só através do amor e do perdão que podemos superar nossos defeitos, nossos atos infelizes.
Vamos nos esforçar para compreender e ajudar o pai que bebe, a mãe que bate sem motivo, o irmão que nos quer prejudicar porque ainda não entendeu que é mais fácil repartir.
Através do perdão, do amor, da paciência e da compreensão é que todos nós podemos melhorar, podemos semear o bem e conquistar a felicidade de conviver em paz.
Brincando e Aprendendo Espiritismo, vol. 4, cap. 4 (Justiça e Reencarnação - Família)
TEXTO 2 - A carapaça da lagosta. Ela cresceu. Vai ter de mudar
Texto de Luis Pellegrini
A lagosta vive tranquilamente no fundo do mar, protegida pela sua carapaça dura e resistente. Mas, dentro da carapaça, a lagosta continua a crescer. Ao final de um ano, sua casa fica pequena e ela tem de enfrentar um grande dilema: ou permanece dentro da carapaça e morre sufocada ou arrisca sair de lá, abandonando-a, até que seu organismo crie uma nova carapaça de proteção, de tamanho maior, que lhe servirá de couraça por mais um ano.
Vagando no mar, sem a carapaça, a lagosta fica vulnerável aos muitos predadores que se alimentam dela. Mesmo assim, ela sempre prefere sair. Dentro da carapaça, que se transformou em prisão, ela não tem nenhuma chance. Fora, sim. Também nós, muitas vezes, ao longo da vida, ficamos prisioneiros de várias carapaças: os hábitos repetitivos, os condicionamentos alienantes, as situações às quais nos acomodamos mas que, exauridas e desgastadas, nada mais têm para nos oferecer. E acabamos, por falta de coragem de mudar, nos acostumando ao tédio de uma vida monótona que, fatalmente, como a velha carapaça da lagosta, acabará por nos sufocar.
Façamos como a lagosta: troquemos a velha e apertada carapaça por uma nova. Mesmo sabendo que, por algum tempo, estaremos desprotegidos ao enfrentar uma nova situação. Largar o velho e abraçar o novo é, muitas vezes, a única possibilidade de sobreviver por mais um ano. Até que cresçamos ainda mais e, novamente, tenhamos de mudar de carapaça.
BY:pelos-caminhos-da-evangelizacao-no-maternal-e-jardim