OBJETIVO
GERAL
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Fazer que os evangelizandos percebam as
diferenças físicas que existem entre as criaturas, mas, independentemente
desses fatores, todas são filhos de Deus. Por isso, somos todos irmãos e merecemos
respeito e amizade.
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Eles devem entender que o valor das pessoas é
o que cada uma tem dentro de si: os sentimentos, o caráter e a bondade.
OBJETIVOS
ESPECIFICOS
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Dizer quais são as diferenças físicas existentes entre as pessoas.
Dizer que todos fomos criados por Deus.
DESENVOLVIMENTO
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Prece
inicial
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Atividade 1: Dar para cada criança
um ou mais balões coloridos e pedir-lhes que os encham. Após todos os balões
estarem cheios, juntá-los em um só conjunto e perguntar: (anexo I)
– Todos esses balões são iguais?
– Quais as diferenças existentes entre eles?
·
Atividade 2: Narrar
a história Que bom que somos diferentes ao final, perguntar:
– Como eram os amiguinhos de Sara?
– Vocês já observaram as diferenças existentes
entre as pessoas?
– Quem tem amiguinhos iguais aos de Sara?
– Como devemos tratar nossos amiguinhos?
(anexo II)
·
Atividade 3: Pintar as figuras da historia
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Prece
final
CONCLUSÃO
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Os evangelizandos fizeram
as atividades proposta compreenderam que devemos respeitar o próximo independente
das diferenças físicas.
(anexo
I)
(anexo
II)
QUE BOM QUE SOMOS DIFERENTES
Sara é uma menina muito curiosa.
Ela gosta de ler e sempre compara o que lê nos livros com as coisas que vê
quando brinca no parque ou na escola.
Certo dia Sara estava sentada no
chão folheando um livro e pensou:
– Olha só que livro
interessante. Aqui está escrito que somos diferentes uns dos outros.
Mas como pode ser, se somos
todos iguais?
Com esses pensamentos, Sara
fechou o livro e resolveu sair para brincar.
– Vou brincar no parque com os
olhos bem abertos para ver se enxergo a “tal diferença”.
No parque Sara encontra seus
amiguinhos:
– Olá, Ritinha! Vamos brincar?
Ritinha, o que fizeram com teus olhos? Eles estão tão “puxadinhos”.
– Sara, como você está engraçada
hoje. Eu sempre tive os olhos assim, são iguais aos dos meus antepassados que
moravam no Japão.
– Seus parentes são japoneses?
– Isso mesmo Sara, todos temos
os olhos assim.
Sara continua a brincadeira e ao
olhar para o lado, viu outro amiguinho passando e o chama:
– Leandro! Venha brincar com a
gente!
Leandro chega junto das meninas
e diz:
– Olá! Vocês me emprestam o
baldinho de areia?
Sara entregando-lhe seu baldinho
diz:
– Nossa Leandro, como sua pele
está escura! E seus cabelos tão crespinhos!
– Sara, eu sempre fui assim. Sou
igual aos meus antepassados que vieram da África para morar no Brasil. Nós somos
negros.
Ritinha entra na conversa e diz:
– Não se incomode, Leandro, a
Sara hoje está achando tudo diferente.
– É. Hoje eu estou descobrindo
que nós não somos iguais.
Leandro e Ritinha se olham, sem
entenderem muito bem o que Sara disse:
– Tenho que ir, disse Sara.
Minha mãe está me chamando. Tchau amiguinhos! Até amanhã!
Sara sai pensando:
– Será que tem mais gente
diferente? Ah, tem minha avó que tem cabelo branco. Minha mãe disse que ela é
assim porque já viveu muitos anos.
Imaginando-se abraçada com a tia
da escola, Sara pensou:
– Bom, tem a tia Ângela da
escola. Adoro abraçá-la. É o melhor abraço do mundo. É tão fofinho, parece o
meu travesseiro. Ela é tão gordinha.
Chegando em casa, Sara encontra
uma visita. Uma amiga da sua mãe e seu filho estão na sala conversando. Sara
fica feliz em vê-los e logo vai a seu quarto buscar alguns jogos para brincar
com Paulo.
– Vou levar o jogo de damas e
aquele livro interessante. Paulo está na cadeira de rodas, não pode ir até o
meu quarto. Ele não pode andar, mas podemos nos divertir jogando ou lendo.
Ao final da tarde, Sara olha
pela janela e vê o Sr. Antônio cuidando do jardim. Ele é o jardineiro do condomínio.
– Lá está o Sr. Antônio. Nossa!
Ele é muito bravo, está sempre mal humorado e brigando com as crianças porque a
bola cai nas flores. Mas se não fosse ele, nosso jardim seria feio...
– É, o livro tem razão... Somos
todos diferentes...
Já
imaginou como seria chato o mundo cheio de Saras??
TEXTO
COMPLEMENTAR
|
APARÊNCIAS
Esse senhor vive com aparência
impecável.
Cabelos penteados.
Barba feita.
Roupa distinta.
Sapatos lustrosos.
Dinheiro no bolso.
Depósitos bancários.
Estômago saciado.
Vastos conhecimentos.
Residência confortável.
Família constituída.
Ótima situação social.
Aparentemente, mostra ter tudo
para ser feliz.
Mas não é.
Ele é portador de uma fístula em
forma de chaga oculta a doer continuamente.
*
Esse é o retrato do homem comum.
Aparentemente, mostra ter tudo
para ser feliz.
Mas não é.
Traz a fístula invisível da
angústia em forma de chaga mental, entre a dúvida e o desespero a fustigar-lhe
o espírito continuamente. É um enfermo difícil.
E pouco lhe adianta a boa
aparência, com a alma atribulada.
Mudem-se regimes políticos,
alterem-se as condições de existência, conquistem-se novos planetas da
Imensidade, transformem-se os estados de conforto passageiro... Ainda assim, a
renovação exterior nada vale se a alma, em si, usando as ferramentas da
vontade, não se dispõe a melhorar a si mesma.
*
Medite essa verdade e atenda à
própria transformação moral para o bem, desde os mínimos atos de cada dia, para
que a insaciedade e a inquietação não se façam pragas destruidoras de sua vida.
BIBLIOGRAFIA
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Texto
Complementar:
APOSTILA DA FEB - MÓDULO I: O ESPIRITISMO - JARDIM DE INFÂNCIA
PLANO DE AULA Nº 7
VIEIRA, Waldo. Aparências. Bem-aventurados os
simples. Pelo Espírito Valérium. 13. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2005. Cap. 14.
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