Uma idéia criativa e legal para prender a atenção das
crianças é se vestir como um "contador de histórias". Pode ser uma
roupa de época, como alguém que vivia nos tempos de Jesus, se for uma história
bíblica. Um chapéu bem bonito, uma roupa colorida, ou até um dos personagens da
própria história que você estiver contando, um herói, uma rainha, princesa ou
príncipe. Vale tudo para impressionar os pequenos.
Certamente elas crianças irão adorar!
Outras dicas:
*Conte uma história que interessa ao nível da classe.
*É importante que as crianças estejam próximas ao professor, para isso use o círculo.
*Conheça bem a história. Não é bom que o professor vá para a aula sem antes se preparar.
*Faça sempre um planejamento de sua aula. Certamente você vai ver a diferença que dá preparar tudo com antecedência. A aula fica mais gostosa e tranquila e seus alunos aprendem mais.
*Dê ênfase às partes principais da história.
*Fale sempre em tom agradável, nem depressa;
Constatada a importância da história como fonte de prazer para a criança e a contribuição que oferece ao seu desenvolvimento, não se pode correr o risco de improvisar. O sucesso da narrativa depende de vários fatores que se interligam, sendo fundamental a elaboração de um plano, um roteiro, no sentido de organizar o e desempenho do narrador, garantindo-lhe segurança e assegurando-lhe naturalidade. O roteiro possibilita transformar o improviso em técnica, fundir a teoria à prática.
O primeiro passo consiste em escolher o que contar.
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA A
FORMAÇÃO DA CRIANÇA*
Um
dos papéis da literatura é ajudar a criança a compreender o mundo e a si mesma,
a construir sentidos para a vida. Lidando com a imaginação, com a fantasia -
faculdades que a criança domina bem - e contando com o arranjo artístico da
linguagem, a literatura fala diretamente ao inconsciente da criança, explicando
para ela coisas que não conseguiria entender de outra forma. A história de
Joãozinho e Maria, por exemplo, pode mostrar à criança que ela é capaz de
enfrentar (e vencer) o medo; que, mesmo estando numa situação difícil, com
inteligência e discernimento ela poderá achar uma solução.
Através da literatura, a criança entra em contato com emoções, sentimentos e questões existenciais: “em suas narrativas afetuosas eu descobria o contraditório, o medo, o desejo, o ódio, a insegurança, sentimentos comuns a todos nós”. (Queirós, 1996: 24). E, de acordo com o escritor Ricardo Azevedo, esses são assuntos “sobre os quais não tem cabimento dar aula”:
“… a morte, a busca do auto-conhecimento, a amizade, a alegria, os afetos, as perdas, o desconhecido, o imensurável (o gosto, o prazer, o amor, a beleza etc.), a busca da felicidade, a astúcia, o ardil, os sonhos, a dupla existência da verdade, a relatividade das coisas, a injustiça, o interesse pessoal versus o coletivo, o livre arbítrio, a passagem inexorável do tempo, o paradoxal, o conflito entre o velho e o novo etc.” (Azevedo)
Outro fator importante é a questão do desenvolvimento da criatividade. A literatura explora muito a sensibilidade, a imaginação; e as crianças que crescem em contato com a literatura – tendo sua sensibilidade e imaginação explorada – conseqüentemente se tornam mais capazes de imaginar. E imaginar é pensar, é raciocinar - o que leva tanto à criatividade quanto à criticidade.
Para ser um contador de histórias, não é
necessário ter dom, como muitas pessoas afirmam, mas é necessário sensibilidade
e poder de encantamento. Assim, para se contar uma história sugerimos:
· O conhecimento antecipado do texto (escrito ou imagético, impresso ou eletrônico), observando os elementos que o compõe, vivenciando as emoções e familiarizando-se com os personagens;
· A escolha de um texto que dê prazer, para que se possa transmiti-lo com prazer;
"Era uma vez ... "
"Há muito tempo atrás ..."
"No tempo em que os bichos falavam ..."
"No tempo em que a galinha tinha dentes..."
"Numa floresta muito distante ..."
NO FINAL
Entrou por uma porta
Saiu pela outra
Quem quiser que conte outra
Entrou por uma porta
Saiu pela outra
Mande el rei, meu senhor
Que me conte outra.
Entrou pelo pé de um pinto
Saiu pelo pé de um pato
Mande el rei, meu senhor
Que conte quatro.
Minha história acabou
Um rato passou
Quem o pegar
Poderá sua pele aproveitar.
E assim terminou a história...
ALGUMAS DICAS PARA UM CONTADOR DE HISTÓRIAS
recebi do tio Ito por email.
Certamente elas crianças irão adorar!
Outras dicas:
*Conte uma história que interessa ao nível da classe.
*É importante que as crianças estejam próximas ao professor, para isso use o círculo.
*Conheça bem a história. Não é bom que o professor vá para a aula sem antes se preparar.
*Faça sempre um planejamento de sua aula. Certamente você vai ver a diferença que dá preparar tudo com antecedência. A aula fica mais gostosa e tranquila e seus alunos aprendem mais.
*Dê ênfase às partes principais da história.
*Fale sempre em tom agradável, nem depressa;
Escolha da História
Constatada a importância da história como fonte de prazer para a criança e a contribuição que oferece ao seu desenvolvimento, não se pode correr o risco de improvisar. O sucesso da narrativa depende de vários fatores que se interligam, sendo fundamental a elaboração de um plano, um roteiro, no sentido de organizar o e desempenho do narrador, garantindo-lhe segurança e assegurando-lhe naturalidade. O roteiro possibilita transformar o improviso em técnica, fundir a teoria à prática.
O primeiro passo consiste em escolher o que contar.
Hora da História
Podemos dizer que o ato de contar histórias para as crianças está presente em todas as culturas, letradas ou não letradas, desde os primórdios do homem. As crianças adoram ouvi-las, e os adultos podem descobrir o enorme prazer de contá-las. Na Educação Infantil, enquanto a criança ainda não é capaz de ler sozinha, o professor pode ler para ela. Quando já é capaz de ler com autonomia, a criança não perde o interesse de ouvir histórias contadas pelo adulto; mas pode descobrir o prazer de contá-las aos colegas. Enfim, a “Hora da História” é um momento valioso para a educação integral (de ouvir, de pensar, de sonhar) e para a alfabetização, mostrando a função social da escrita. O professor pode organizar este momento de diversas maneiras: no início ou fim da aula; incrementando com músicas, fantasias, pinturas; organizando uma pequena biblioteca na sala; fazendo empréstimos de livros para que as crianças leiam em casa, enfim, há uma infinidade de possibilidades.
Podemos dizer que o ato de contar histórias para as crianças está presente em todas as culturas, letradas ou não letradas, desde os primórdios do homem. As crianças adoram ouvi-las, e os adultos podem descobrir o enorme prazer de contá-las. Na Educação Infantil, enquanto a criança ainda não é capaz de ler sozinha, o professor pode ler para ela. Quando já é capaz de ler com autonomia, a criança não perde o interesse de ouvir histórias contadas pelo adulto; mas pode descobrir o prazer de contá-las aos colegas. Enfim, a “Hora da História” é um momento valioso para a educação integral (de ouvir, de pensar, de sonhar) e para a alfabetização, mostrando a função social da escrita. O professor pode organizar este momento de diversas maneiras: no início ou fim da aula; incrementando com músicas, fantasias, pinturas; organizando uma pequena biblioteca na sala; fazendo empréstimos de livros para que as crianças leiam em casa, enfim, há uma infinidade de possibilidades.
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL PARA A
FORMAÇÃO DA CRIANÇA*
Um
dos papéis da literatura é ajudar a criança a compreender o mundo e a si mesma,
a construir sentidos para a vida. Lidando com a imaginação, com a fantasia -
faculdades que a criança domina bem - e contando com o arranjo artístico da
linguagem, a literatura fala diretamente ao inconsciente da criança, explicando
para ela coisas que não conseguiria entender de outra forma. A história de
Joãozinho e Maria, por exemplo, pode mostrar à criança que ela é capaz de
enfrentar (e vencer) o medo; que, mesmo estando numa situação difícil, com
inteligência e discernimento ela poderá achar uma solução. Através da literatura, a criança entra em contato com emoções, sentimentos e questões existenciais: “em suas narrativas afetuosas eu descobria o contraditório, o medo, o desejo, o ódio, a insegurança, sentimentos comuns a todos nós”. (Queirós, 1996: 24). E, de acordo com o escritor Ricardo Azevedo, esses são assuntos “sobre os quais não tem cabimento dar aula”:
“… a morte, a busca do auto-conhecimento, a amizade, a alegria, os afetos, as perdas, o desconhecido, o imensurável (o gosto, o prazer, o amor, a beleza etc.), a busca da felicidade, a astúcia, o ardil, os sonhos, a dupla existência da verdade, a relatividade das coisas, a injustiça, o interesse pessoal versus o coletivo, o livre arbítrio, a passagem inexorável do tempo, o paradoxal, o conflito entre o velho e o novo etc.” (Azevedo)
Outro fator importante é a questão do desenvolvimento da criatividade. A literatura explora muito a sensibilidade, a imaginação; e as crianças que crescem em contato com a literatura – tendo sua sensibilidade e imaginação explorada – conseqüentemente se tornam mais capazes de imaginar. E imaginar é pensar, é raciocinar - o que leva tanto à criatividade quanto à criticidade.
Histórias falam
direto ao coração. Elas entram e vão se acomodando. E o coração se exalta, se
exulta, se acalenta. Fica cheio de satisfação e enternecimento. (Carmélia
Cândida)
A contação de histórias e o desenvolvimento emocional da
criança
Os contos de fadas atualizam ou reinterpretam, em suas
variantes ,questões universais como a formação dos valores,misturando fantasia
e realidade no clima do ERA UMA VEZ...’’
As ansiedades e eventuais problemas de angústia do
cotidiano são supostamente bastante profundas, e é justamente no enriquecimento
de seus recursos internos para enfrentá-las que as histórias infantis são um
benefício.
Como ser um contador?
“Não existe fórmula mágica”
1. Escolha
uma história de que você deseja contar e que a tenha lido muitas vezes;
2. Conte
para alguém antes de contar para todo o mundo;
3. Faça um relaxamento, respire e concentre-se;
4. Feche os olhos e imagine o cenário, os personagens, o
tempo...
5- Prepare as crianças, motivando –as com uma conversa
introdutória. (“Hora do conto”);
6- Mostre o livro fale (se quiser) do autor;
7- Combine se vai haver interrupção ou não, depende de
você;
8- Tenha cuidado com sua postura e os
vícios de linguagem;
9- Antecipe um pouco do tema e associe com a vida;
10- Leia ou conte de memória com expressividade;
11- Intercale , quando for o caso, com cantigas;
12- Prenda a atenção usando um tom de voz agradável;
13- Diferencie a voz dos personagens;
14- Faça sons e onomatopeias imitando os personagens e os
acontecimentos;
15- Crie suspense;
16- Delimitar pelo tom de voz o desenvolvimento da história
com tons para a introdução, desenvolvimento, clímax e final;
17- Usar novas palavras para o enriquecimento do
vocabulário infantil;
18- Seja natural, deixe falar o seu coração e seduza o
ouvinte para que ele deseje ouvir novamente.
Que histórias contar?
CONTOS DE FADAS
CONTOS MARAVILHOSOS
FÁBULAS
LENDAS
MITOS
CAUSOS
Porque contar histórias? (benefícios)
“
O culto do livro passa pela tradição oral” - Daniel Pennac.
Contar
histórias é a mais antiga das artes.
Ø Segurança;
Ø Troca afetiva;
Ø Desenvolvimento da criatividade e da linguagem;
Ø Deleitar a criança;
Ø Infundir o amor à beleza;
Ø Desenvolver sua imaginação;
Ø Desenvolver o poder de observação
Ø Ampliar experiências;
Ø Desenvolver o gosto artístico;
Ø Estabelecer uma ligação interna entre o mundo
da fantasia e o da realidade;
No sentido da língua as histórias oferecem:
Ø Enriquecem a experiência;
Ø Desenvolvem a seqüência lógica;
Ø Esclarecem o pensamento;
Ø Educam a atenção;
Ø Desenvolvem o gosto literário;
Ø Fixam e ampliam o vocabulário;
Ø Estimulam o interesse pela leitura;
· O conhecimento antecipado do texto (escrito ou imagético, impresso ou eletrônico), observando os elementos que o compõe, vivenciando as emoções e familiarizando-se com os personagens;
· A escolha de um texto que dê prazer, para que se possa transmiti-lo com prazer;
· A utilização de
"senhas" para iniciar e terminar a história. Alguns exemplos:
NO
INÍCIO"Era uma vez ... "
"Há muito tempo atrás ..."
"No tempo em que os bichos falavam ..."
"No tempo em que a galinha tinha dentes..."
"Numa floresta muito distante ..."
NO FINAL
Entrou por uma porta
Saiu pela outra
Quem quiser que conte outra
Entrou por uma porta
Saiu pela outra
Mande el rei, meu senhor
Que me conte outra.
Entrou pelo pé de um pinto
Saiu pelo pé de um pato
Mande el rei, meu senhor
Que conte quatro.
Minha história acabou
Um rato passou
Quem o pegar
Poderá sua pele aproveitar.
E assim terminou a história...
ALGUMAS DICAS PARA UM CONTADOR DE HISTÓRIAS
- Haja
com naturalidade;
- Opte
por ler ou por contar a história, sem mesclar;
- Não
esconda as palavras difíceis. Se o ouvinte for criança fale a palavra
naturalmente, caso seja um objeto ou personagem fora de contexto, brinque
com a palavra antes de iniciar a história. Ex: urinol;
- Evite
utilizar a linguagem no diminutivo, "apequenando" o ouvinte; Ex:
Criancinhas, eu vou contar uma histórinha deste livrinho, mas antes vamos
cantar uma musiquinha;
- A
história não deve ser utilizada para dar lição de moral ou para corrigir
comportamentos;
- Não
apresente apenas histórias "fechadas", pelo contrário utilize-se
de histórias com facetas contraditórias. Ex: Branca de neve (branca e
bonita) Menina bonita do laço de fita - Ana Maria Machado (negra e
bonita);
- Quando
possível utilize músicas e cantigas, porque elas seduzem as pessoas em
qualquer faixa de idade;
- Apresente
diferentes versões de uma história, porém antes de iniciar, informe ao
ouvinte, pois em especial as crianças menores, não admitem alterações;
- ENFIM:
faça do ato de contar histórias um momento prazeroso.
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