RECURSO DIDÁTICO: Colocar
na lousa uma cartolina branca em formato de um globo, mostrando em cada canto
as quatro raças: branca, amarela e vermelha.
INTRODUÇÃO: Perguntar às
crianças quais as raças que formam as espécies humanas.
DESENVOLVIMENTO: CONVERSAÇÃO
-
Aparecimento do homem em vários pontos do globo e em diversas épocas.
-
Apesar das diferentes raças, todos pertencem a mesma família.
- Todos
somos irmãos, apesar das raças
diferentes, pois o espírito não tem cor.
FIXAÇÃO: Conversação sobre
as misturas de Raças, formando novos tipos como:
Mulato – branco+ negro
Cafuzo- índio+ negro
Mameluco – índio+branco
Resumo de O Livro dos Espíritos
- As diferenças físicas e
morais que distinguem as raças humanas na Terra provêm do clima, da vida e
dos costumes. Dá-se aí o que se dá com dois filhos de uma mesma mãe que,
educados longe um do outro e de modos diferentes, em nada se assemelharão,
quanto ao moral. (ANEXO1)
- O homem surgiu em muitos
pontos do globo e em épocas várias, o que também constitui uma das causas
da diversidade das raças. Depois, dispersando-se os homens por climas
diversos e aliando-se os de uma aos de outras raças, novos tipos se
formaram. (ANEXO2)
- Certamente que estas
diferenças não constituem espécies distintas. todos são da mesma família.
As múltiplas variedades de um mesmo fruto não são motivo para que elas
deixem de formar uma só espécie. (ANEXO3)
- Pelo fato de não proceder de
um só indivíduo a espécie humana, os homens não devem deixar de
considerar-se irmãos. Todos os homens são irmãos em Deus, porque são
animados pelo espírito e tendem para o mesmo fim. (LE 54)
Como está claro em O Livro dos Espíritos, esses elementos são o clima, o tipo de vida e os costumes, além do fato de o homem ter surgido em vários pontos do globo e em diferentes épocas.
Cabe um comentário todo particular quanto à classificação dos seres humanos em raças. Acontece, atualmente, acalorado debate nos meios acadêmicos e na sociedade em geral sobre a existência de diferentes raças no que se refere ao ser humano. O tema racial, aliás, serviu de pano de fundo para muitas guerras, inclusive a 2a Grande Guerra, onde se digladiava pela supremacia de uma raça em detrimento de outras.
Acontece que as diferenças de cor da pele, do cabelo, dos olhos, de altura, etc. não significam mudanças genéticas significativas. Os antropólogos têm observado que grupos de pessoas que vivem em partes diferentes do mundo tendem a diferir de outros grupos que habitam em outras regiões. Essa é uma das razões para a diferença de aparência que os seres humanos apresentam. É assim que pessoas que vivem próximo à linha do Equador tendem a apresentar a cor da pele mais escura, enquanto que pessoas cujos ancestrais viveram ao norte do planeta apresentam geralmente uma pele mais clara.
Os biólogos definem a raça como sendo a subdivisão de uma espécie de planta ou de animal. Todos os seres humanos pertencem à subespécie homo sapiens sapiens, ou seja, há apenas um tipo de ser humano com diferentes aparências em razão dos motivos expostos acima. Os antropólogos têm evitado classificar as pessoas em raças, já que essa divisão baseada em cultura, língua, nacionalidade ou religião tem conduzido à discriminação e ao desentendimento generalizado.
É claro que à época de Kardec o assunto não se apresentava tão multifacetado e controverso, o que justifica a exposição do tema de forma direta, clara e inequívoca, como, aliás, é o que sempre caracteriza a obra kardequiana.
2. O fato de pertencermos a uma ou outra raça poderá dar algum indicativo de nossa posição espiritual?
Está claro que o fato de termos a cor da pele clara, morena ou escura; os olhos castanhos, azuis ou verdes; o cabelo liso ou crespo; a estatura baixa, mediana ou alta; enfim, de termos esta ou aquela aparência física, não significará adiantamento ou atraso espiritual.
Independentemente do ponto do planeta em que nascemos, da família a que pertencemos ou de nossas características físicas, o que conta efetivamente é o nosso status espiritual, nossas qualidades morais, nossa dedicação ao bem.
Aos que se inclinam à ditadura da aparência física em detrimento das aquisições espirituais se reservam muitos dissabores no retorno à Pátria Espiritual. Devemos valorizar o nosso corpo como valioso instrumento de progresso, mas não podemos esquecer que estamos em plena jornada de enriquecimento espiritual.
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