A ESCOLHINHA DE EVANGELIZAÇÃO- VOLTA AS AULAS



Casa 1- Bons Tarde, amiguinhos! Tudo bem?
Casa 1 – Sabe quem eu sou?
Casa 1 –Sou uma Escolinha de Evangelização. Parecida com essa escolinha que vocês costumam freqüentar. Existem muitas escolinhas como eu espalhada pelo mundo.

Casa  1 – Vocês gostam daqui?

Casa 1 – Nós gostamos de tê-los aqui também.
(Entra a outra casinha)

Casa 1 –Olá amiguinha, tudo bem?
Casa 2 – Eu estou desanimada....
Casa 1 –O que houve?
Casa 2 –Quando fui construída,cada tijolinho que ganhava era uma alegria nova. Fui crescendo... Crescendo, até que fiquei pronta! Quando o primeiro dia de aula teve músicas, teatrinho, oração, brincadeiras e muito mais. Igual ao que vocês estão tendo hoje no retorno à Evangelização.

Casa 1 – Vocês ficaram com saudades?

Casa 2 – Nós também ficamos com saudades de vocês! Principalmente os evangelizadores.

Casa 1 –São eles que, nos ensinam tudinho que o nosso amado Jesus deixou para o mundo.

Casa 1 – Vocês sabem, quem é Jesus?

Casa 2 – Ele é nosso Irmão, Filho de Deus,como nós. Só que Ele é  espírito perfeito e nós ainda não somos. Mas seremos um dia. É só seguir seu exemplo.

Casa 1 – Mas porque você está desanimada?
Casa 2 – Porque eu também no primeiro dia de aula fiquei lindona! Fiquei cheia de gente!Mas tive uma surpresa. Com o passar das semanas a criançada foi sumindo. Teve um dia chuvoso que nenhum amiguinho pareceu. Eu até chorei!!!

Casa 1 – Não fique assim. Jesus não irá nos desamparar. Vamos esperar confiantes que nossos amiguinhos voltem.
Casa 2 - Vamos pedir aos evangelizadores que procurem as crianças e peçam para que voltem.

(Saem às casinhas e entra a evangelizadora e as crianças)

Evangelizadora- Olá amiguinhos, porque vocês não têm comparecido as aulinhas de Evangelização?

Joãozinho- Estava chovendo muito

Evangelizadora – E você Mariazinha?

Mariazinha- Eu estava cansada.

Evangelizadora- E você Pedrinho?

Pedrinho- Eu viajei.

Evangelizadora- Tudo tem sido motivo para faltar. Só que na escola que ensina a ler, escrever e fazer continhas, ninguém falta.

Joãozinho- Mas vocês não dão diploma, nem fazem formatura.
Casa 1 – Vocês esquecem que comigo as pessoas aprendem a viver da maneira certa, por isso é que sou muito importante!

Mariazinha- Mas nós não queremos voltar,até logo!!!!
(Saem todos- As crianças entram entristecidas -  em seguida entram a casinha 2 e a evangelizadora.)

Evangelizadora-   Olá amiguinhos, tudo bem?
Joãozinho -          Que nada estamos cheios de problemas.
Mariazinha – Eu não me entendo com meus pais.
Pedrinho – Eu fiquei muito zangado com um amiguinho meu.
Mariazinha – Eu  quero uma boneca nova, mas é muito cara e eu não sei se devo pedir a meus pais. Eles teriam que trabalhar muito, para comprá-la, só para me ver feliz.
Pedrinho – Eu estou com dúvidas. O jovem da loja deu-me dinheiro a mais na hora do troco, e eu não sei se devo devolver.
Joãozinho- Estamos pensando em voltar para a Escolinha de Evangelização. Lá aprendemos a viver melhor e a encontrar solução para nossas dúvidas.

Crianças – PODEMOS VOLTAR?

Evangelizadora – Claro. Todos ficaremos mais felizes!

Crianças – NÃO VAMOS MAIS FALTAR E ESTAMOS DISPOSTOS AAPRENDER E A SERVIR
Casas 2 – Lembrem-se sempre de que a sua vida será muito melhor depois que aprenderem e praticarem as lições que Jesus deixou e que as tias ensinam a vocês.
                                 FIM

(UM EVANGELIZADOR DÁ AS BOAS VINDAS E INCENTIVA AS CRIANÇAS A NÃO FALTAREM AS AULAS E A PRESTAREM BASTANTE ATENÇÃO. LEMBRANDO QUE ELAS PODERÃOCONTAR COM A PRESENÇA, O CARINHO E O AMOR DOS EVANGELIZADORES SEMPRE QUE PRECISAREM.)

Adaptação do livro- Histórias de Ana Lúcia-Ana Lúcia de Oliveira Gobbi.
Grupo Espírita Joana D’arc

Material sobre Colonias Espirituais







































O Evangelho e o seu culto no lar




O que é o Culto no Lar?

Culto no Lar é a reunião íntima e informal que todos nós devemos realizar em nossas casas com os nossos familiares em benefício da harmonização do lar. Nós poderíamos melhor dizer que é o Culto do Evangelho no Lar.

Como devemos realizá-lo? Primeiro, escolhemos um dia da semana e a melhor hora para reunirmos nossos familiares. Começamos lendo uma página para a preparação, (eu particularmente gosto muito do livro Jesus no Lar). Em seguida, fazemos uma prece, e aí então, lemos um trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.
Após a leitura, iniciamos uma conversa fraterna sobre as páginas lidas, e para encerrar, uma prece. Podemos colocar também, água a ser fluidificada, para depois bebermos.
Isso não é nenhuma regra, porque ela pode ser adequada à necessidades de cada família. Por exemplo, quem tem crianças, para que elas possam, também, participar, é interessante fazer leituras de textos adequados a sua faixa etária. Outros gostam de fazer leitura de O Livros dos Espíritos. Outros, das obras de André Luiz. Mas sempre se deve fazer a leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo, porque a finalidade precípua é fazer o Culto do Evangelho no Lar.

Para que fazemos isso?Todos nós sabemos que temos amigos espirituais e aqueles que não são muito amigos. E mesmo, às vezes, em nossas famílias, nem todos os espíritos, ali reunidos, são espíritos afins. Muitas vezes nos reunimos em família para aprendermos a amar e perdoar. E o Culto do Evangelho no Lar funciona como um elemento catalisador, harmonizador, evangelizador para todos os quais ali estão.

Quais são os benefícios?O entendimento, a aproximação, a pacificação e a harmonização.
O Culto do Evangelho no Lar tem as maiores variações possíveis. Ele não só serve para o nosso lar para a nossa vizinhança, e até mesmo para a nossa rua e a nossa localidade, onde moramos. Muitos poderão dizer: Mas, a única pessoa espírita em minha casa sou eu! Outros poderão dizer que moram sozinhos, ou ainda, que não tem condições espirituais para dirigir um culto. E eu só posso dizer o seguinte: Sejam quais forem as dificuldades, tentem, comecem, façam.
Vou citar a experiência muito interessante de uma companheira, e nos foi passada no atendimento fraterno: jovem, espírita, acostumada a fazer o Culto do Evangelho no Lar, casou-se com um rapaz que tinha o vício do alcoolismo e tentou implantar no seu novo lar, o culto. O seu esposo, embora pessoa boa, todas as vezes que se alcoolizava transformava-se em um homem extremamente violento. E a jovem procurava fazer o seu culto em dias que ela achava que ele não iria beber. Mas parecia que um "mosquitinho" cochichava no ouvido dele, e por mais que ela mudasse os dias da semana para a realização do seu culto, era justamente naquele dia que ele bebia. E chegava em casa no horário certo do culto. Fazia uma arruaça, rasgava o Evangelho, dizia que não queria aquelas práticas dentro de sua casa. E a jovem, por ser muito convicta da utilidade do Culto no Lar, teve uma feliz idéia: passou a fazer o seu culto dentro do box do banheiro, utilizando já o seu Evangelho todo desfolhado... Passaram-se anos. O nosso amigo ficou muito doente e, com a perseverança da nossa jovem, ela passou a sentar-se à mesa para fazer o culto junto com a sua família. Alguns anos depois, o seu esposo desencarna, e numa comunicação que ele dá, agradece a Deus o bem que fez ao seu espírito aquelas reuniões de culto das quais ele participou no lar.
Por isso, meus amigos, não deixem de fazer o Culto do Evangelho no seu lar, ou, ao menos, o hábito da leitura dos evangelhos. Temos companheiros que, devido à dificuldade de horários da família, (trabalho, estudo, etc), fazem uma leitura do evangelho diariamente, na hora do café, ou do jantar... O importante é a presença da leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo em nossos lares. Precisamos tornar um hábito o cultivo da oração e do entendimento, para que a harmonia se instale de vez em nossas vidas.

Por: Lucia Moreira
Site: www.irc-espiritismo.org.br

Responsabilidade do evangelizador perante a Evangelização Espírita



Conceito:

A denominação de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, se dá à transmissão do conhecimento espírita e da moral evangélica pregada por Jesus que foi apontado pelos Espíritos superiores, que trabalharam na Codificação, como modelo de perfeição para toda a Humanidade. (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 60. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1984. Questão 625, p. 308).

Como a preocupação não é somente com a transmissão de conhecimentos mas, sobretudo, com a formação moral, e como a formação moral se inspira no Evangelho, parece-nos muito apropriada a denominação de “evangelização espírita” dada a essa tarefa, por expressar, na sua abrangência, exatamente o que se realiza em nossos agrupamentos de crianças e jovens.

O ensinamento espírita e a moral evangélica são os elementos com os quais trabalhamos em nossas aulas. Esses conhecimentos são levados aos alunos através de situações práticas da vida, pois a metodologia empregada pretende que o aluno reflita e tire conclusões próprias dos temas estudados, pois só assim se efetiva a aprendizagem real.

“Devendo a prática geral do Evangelho determinar grande melhora no estado moral dos homens, ela, por isso mesmo, trará o reinado do bem e acarretará a queda do mal.” (KARDEC, Allan. Predições do Evangelho. A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 28. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1985. Item 58, p. 396.)

“Mas todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno, que prenderá o mundo inteiro.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 60. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1984. Prolegômenos, 14º parágrafo, p. 50.)

(O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude,FEB,1987}


II. Objetivos da Evangelização:

a) promover a integração do evangelizando:consigo mesmo; com o próximo;com Deus.

b) proporcionar ao evangelizando o estudo: da lei natural que rege o Universo;da “natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de suas relações com o mundo corporal”.

c) oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como:homem integral, crítico, consciente,participativo,herdeiro de si mesmo,cidadão do Universo,gente de transformação de seu meio,rumo a toda perfeição de que é suscetível.


III. Evangelização , Educação:

A educação é poderosa alavanca que corrige atitudes, emerge qualidades e canaliza energia.

É a educação a mola propulsora que prepara a sociedade renovada, regida por leis evoluídas e sábias. O progresso social é fruto da renovação moral do homem.

Infância e Juventude Cristã logicamente formarão sociedades cristianizadas, distinguidas pelo amor fraterno, concretizando em nossa humanidade o tão desejado sentimento de família terrena, para mais tarde integrar-se no espírito de "Família Universal".

É preciso trabalhar no sentido de conscientizar o homem desde sua infância da grande verdade: a imortalidade do Espírito e sua ascensão para a luz.

Para tal, não basta aquisição de intelectualidade, é necessária a aprendizagem emocional, educando e aprimorando os sentimentos, auxiliando a conquista da moral elevada para que haja constante renovação espiritual no ser humano.

(...) A evangelização é empresa de amor.(Xavier, Francisco Cândido ,Estante da Vida,FEB )

(...) a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil é do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituições Espíritas, na sua ampla e valiosa programação de apoio à obra educativa do homem. .(O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude,FEB,1987)

Evangelizar a infância é preparar o ser humano para enfrentar todos os momentos e adversidades da vida nos postulados do Evangelho, numa verdadeira e profunda imitação do Mestre Jesus. E o único meio é cultivar no Espírito da Criança, desde o alvorecer da vida, o entendimento da prática das boas obras, a aquisição da moral e do saber, para que ela atinja o crepúsculo físico, conscientes de suas conquistas espirituais, conhecendo a si mesma e situando-se no universo como colaboradora da Divindade Suprema.(A Evangelização da infância e juventude na opinião dos Espíritos FEB)

Educar,pois,dentro da concepção Espírita é não só oferecer os conhecimentos do Espiritismo como também envolver o educando numa atmosfera de responsabilidade,de respeito à vida,de fé em Deus,de consideração e amor aos semelhantes,de valorização das oportunidades recebidas,de trabalho construtivo e de integração consigo mesmo,com o próximo e com Deus. (O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude,FEB,1987)


IV. Uma Filosofia da Educação à Luz do Espiritismo.

De acordo com os ideais com que se ilumina que ilumina a ação educativa,isto é,conforme o ideal educativo que cada um possui,assim varia a força da Educação.

Uma filosofia de educação é necessária, aliás,imprescindível,para que a Educação cumpra a tarefa de impulsionar o progresso da Humanidade.

O Espiritismo pode iluminar a Educação com uma filosofia que transpõe os imediatismos, que transcende a todos os limites,que descortina os mais amplos horizontes,que atende aos mais nobres interesses,e que se reveste de um ideal capaz de impulsionar o verdadeiro progresso.

É que o Espiritismo, dilatando as fronteiras da Educação por informar que ela se exerce nos dois planos da vida ,concede-lhe maior abrangência e lhe aponta objetivos de grande alcance e valor moral.

Do ponto de vista Espírita,a Educação não começa no berço nem termina no túmulo,mas antecede o nascimento e sucede à morte do corpo físico.

As noções de imortalidade, de progresso contínuo,de livre-arbítrio,de lei de causa e efeito e de vidas sucessivas,através da reencarnação,nas quais se deve fundamentar a filosofia da Educação que o Espiritismo revela,terão forças capazes de educar,por oferecer um argumento muito forte em favor da necessidade do progresso espiritual e por conter uma motivação,igualmente vigorosa,para a busca desse progresso.(O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude,FEB,1987}

A educação é compromisso de todo dia e instante, em razão da sua complexidade.

A educação espírita – que se baseia no “amor” e na “instrução”, que iluminam a consciência e libertam o ser das injunções perniciosas – tem como instrumento o exemplo do educador que deve pautar a conduta pelo que ensina, superando-se em atos, de modo que as sementes de que se vale, de superior qualidade, manifestem-se em forma de paz e realização nele próprio.

Allan Kardec, como Jesus, foi educador, ensinando e vivendo as lições de que se fez intermediário com elevada abnegação e estima pela criatura, em conseqüência, pela Humanidade.

Parafraseando Jesus, que disse: “Somente pelo amor será salvo o homem”, permitindo-nos afirmar que somente pela educação espírita serão salvos o amor e o homem. Benedita Fernandes. (FRANCO, Divaldo Pereira. Antologia Espiritual. Ed. LEAL. Salvador: BA, 1993, p. 33 a 35.


V. Importância da Evangelização.

Inútil improvisar escoras regenerativas para obrigar o endireitamento de árvores que envelheceram tortas. As escoras só asseguram o crescimento correto das plantas novas, evitando que seus caules se desviem do rumo certo.

Assim ocorre também com os seres humanos. Depois que as pessoas consolidam tendências e as transformam em viciações, que acabam por tornar-se numa segunda natureza, tudo fica sempre muito difícil quando se cogita de reformas de procedimento, em sentido profundo.

É preciso cuidemos, portanto, da criança e do jovem, plantas em processo de crescimento, ainda amoldáveis e direcionáveis para o bem maior.(Campo Fértil, Leopoldo Machado)

Bezerra de Menezes,pela mediunidade de Júlio Cezar Grandi Ribeiro responde questões que esclarecem a importância da Evangelização Espírita Infanto-juvenil, conforme reproduzimos a seguir:

Qual a importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil na formação da Sociedade do Terceiro Milênio?

Considerando-se, naturalmente, a criança como o porvir acenando-nos agora, e o jovem como o adulto de amanhã, não podemos, sem graves comprometimentos espirituais, sonegar-lhes a educação, as luzes do Evangelho de Jesus-Cristo, fazendo brilhar em seus corações as excelências das lições do excelso Mestre com vistas à transformação das sociedades terrestres para uma nova Humanidade.

(...)é imprescindível abracemos, com empenho e afinco, a tarefa da evangelização junto às almas infanto-juvenis, tão carentes de amor e sabedoria, porém, receptivas e propícias aos novos ensinamentos. E isto, com a mesma ansiedade e presteza com que o agricultor cedo acorda para o arroteamento do solo, preparando a sementeira de suas esperanças para abundantes messes da colheita pretendida.

Como os Espíritos situam, no conjunto das atividades da Instituição Espírita, a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil?

Tem sido enfatizado, quanto possível, que a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil é do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituições Espíritas, na sua ampla e valiosa programação de apoio à obra educativa do homem. Não fosse a evangelização, o Espiritismo, distante de sua feição evangélica, perderia sua missão de Consolador, renteando-se com a diversidade das escolas religiosas no mundo que, embora úteis e oportunas, estiolaram-se no tempo absorvendo posições de terminalidade e dogmatismo.

É forçoso reconhecer que Espiritismo sem aprimoramento moral, sem evangelização do homem é como um templo sem luz.

Já tivemos oportunidade de lembrar que uma Instituição Espírita representa uma equipe de Jesus em ação e, como tal, deverá concretizar seus sublimes programas de iluminação das almas, dedicando-se com todo empenho à evangelização da infância e da mocidade.(Opúsculo A Evangelização Espírita na Opinião dos Espíritos,FEB}

O Centro Espírita, consciente de sua missão, deve envidar todos os esforços ,não só para a criação das Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil como para o seu pleno funcionamento,considerando a sua importância em termos de formação moral das novas gerações e de preparação de futuros obreiros da Casa e do Movimento Espírita.(O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude,FEB,1987)

Equipe do DIJ/FEB

Amor, força criadora




Um professor de Sociologia mandou seus alunos aos bairros pobres da cidade de Baltimore, Estados Unidos, para realizar estudos de casos individuais de 200 garotos, fazendo uma avaliação do futuro de cada um deles.
Em todos os casos os estudantes fizeram a seguinte avaliação: "Ele não tem a menor chance".
Passados 25 anos, outro professor de Sociologia dedicou-se ao estudo realizado. Pediu que seus alunos efetuassem novos estudos para verificar o que havia acontecido com aqueles garotos pobres.
Os estudantes descobriram então que, com exceção de 20 meninos, que haviam se mudado ou morrido, 176 entre os 180 restantes, tinham alcançado sucesso fora do comum como advogados, médicos e homens de negócios.
O professor ficou surpreso e decidiu ir mais além na pesquisa.
Felizmente todos os garotos, que agora já eram homens, moravam na cidade. Assim, ele teve condições de perguntar a cada um deles, a que atribuía o seu sucesso.
Em cada caso a resposta era sempre a mesma: “Houve uma professora...” e a resposta era acompanhada de um sincero sentimento de gratidão.
Como a professora ainda estava viva, resolveu procurá-la e perguntar que fórmula mágica ela havia usado para impulsionar aqueles garotos à conquista das profissões que tanto almejavam, superando os obstáculos impostos pela condição social.
A idosa, mas ainda lúcida senhora, com brilho nos olhos e nos lábios um sorriso gentil, respondeu: "É realmente muito simples. Eu amava aqueles garotos”.
Como se pode perceber, não há barreiras capazes de deter a força do amor verdadeiro.
O amor é de essência divina, é força criadora.
Onde quer que esse sentimento sublime se faça presente espalha luz e bênçãos renovadoras.
Quando o amor se manifesta, dissemina luz onde as trevas teimam em permanecer.
Quem ama vence as dificuldades e supera os próprios limites, contagiando com a sua ação tantos quantos dele se acerquem.
Em nome do amor, Jesus suportou a cruz infamante para legar à Humanidade sua inconfundível Doutrina.
Contagiados pelo Seu amor, os cristãos primitivos desceram às arenas, sacrificando as próprias vidas para não abjurar o Sublime Amigo.
Foi por amor que muitos Apóstolos enfrentaram a fúria dos homens com bravura e coragem, para levar a Boa Nova aos corações sedentos de paz.
Em nome do amor, muitos anônimos, como a professora de Baltimore, se entregam aos semelhantes, fomentando a esperança e demonstrando pelos próprios atos, que vale a pena investir na vida e sobretudo, no amor.
* * *
Em nome do amor fraternal, Madre Tereza superou obstáculos tidos como intransponíveis, para ajudar os irmãos de Calcutá, e fez-se respeitada no mundo inteiro. São dela estas palavras:
"Espalhe amor aonde quer que você vá: primeiro, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou marido, para seu vizinho de porta.
Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz.
Seja a expressão viva da bondade de Deus: bondade em sua face, bondade em seus olhos, bondade em seu sorriso, bondade em seu caloroso cumprimento.”


Redação do Momento Espírita com base em textos esparsos. 

Paz / Bem - aventurados aqueles que são mansos e pacíficos



Objetivos:
§  Conscientizar para a importância da construção e manutenção da PAZ, seja em casa, na escola ou na rua, ressaltando o valor da vivência cristã como recurso facilitador desse processo
§  Refletir sobre os últimos acontecimentos na cidade e sua influência no nosso cotidiano. O que é paz? Como conquistá-la? Posso ajudar a construir a paz?
Desenvolvimento da Aula:
1.      Prece inicial
2.      Incentivação:
- Diálogo com as crianças:
*      Como foi a semana? Pedi para eles que relatem acontecimentos no Brasil e no mundo.
*      De que forma podemos construir a paz?
*      Onde encontra – la?
*      Mostrar que Jesus falou: Bem - aventurados aqueles que são mansos e pacíficos e relatar:

§  Jesus é a própria doçura, mansidão, paciência; espelhou muito bem a Harmonia e a Ordem divinas que começam dentro do próprio homem.
§  Ser manso e pacífico está longe de ser acomodado: é luta interior perene, para a construção de um caráter evolutivo. Os pensamentos e as ações humanas podem mudar a face da Terra. Jesus disse: os mansos herdarão a terra e os pacificadores serão chamados Filhos de Deus.
§  A busca na prece e na meditação da renovação de forças e disposição para o bem, são elementos de pacificação e mansuetude para a alma. A intenção e o interesse desencadeiam as forças da vontade que comandam os pensamentos e as ações. As virtudes devem ser cultivadas pela Reforma Íntima, na implantação da renovação mental e ir se espalhando pelo lar, junto à família, prolongando-se aos amigos sadios ou aos necessitados.
§  A base dos bons pensamentos é a constante e vigilante sintonia elevada das radiações mentais e vice-versa. Os bons pensamentos acalmam as emoções descontroladas, produzindo boas ações, dispensando a intolerância e a cólera (curto-circuito pensante). A mansidão,a moderação, a prudência, são o retrato da alma afável e justa.
§  Quando Jesus explicitou que os mansos herdarão a Terra e que os pacíficos serão chamados Filhos de Deus, ele prometeu a paz na Terra como no Céu.
§  Não se tem a paz e a serenidade no coração, enquanto não se compreender, com paciência, as necessidades dos semelhantes, principalmente quando a ignorância é dirigida pela violência; só se alcança esta compreensão com a afabilidade, a doçura, a tolerância, a brandura e a pacificação.
§  Jesus mostrou ao homem que com a medida que ele julgar, será julgado. (Mt., 7:1-2)
§  Muitos são severos e rígidos com os outros, não lhes permitindo infrações, pois se consideram infalíveis. São sempre ríspidos no falar e no agir, às vezes até com quem estimam. Têm prazer em denegrir as pessoas. Não sabem perdoar nem mesmo as pequenas falhas humanas. O senso crítico e seu poder de análise os tornam exigentes, radicais e duros.
§  A benevolência com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, gera a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. (E.S.E., Cap. IX). As pessoas são mansas porque não permitem que nada as irritem, uma são verdadeiras tanto no trato formal, como na meiguice do coração para com os íntimos.
§  A brandura e a mansidão complementam a delicadeza de espírito. O ódio, o fanatismo, a ambição do poder e os privilégios da riqueza, crescem ao nosso redor, entretanto, o foco de luz do Evangelho é cada vez mais forte.
3.      Contar a História: A PAZ. Contarei com várias gravuras
A Paz
         Kiko, um menino alegre, de 10 anos de idade, voltava da Escola pensando na lição de casa: uma redação sobre a PAZ. Logo ao chegar, abriu o caderno para fazer a lição. Mas não conseguiu começar, pois se deu conta que não sabia o que era exatamente a paz, nem onde encontrá-la. Saiu, então, a procurar a "tal PAZ". Lembrou de um sábio que morava ao pé da montanha e foi indagar-lhe. Mas o sábio lhe disse apenas:
  - Procure pela PAZ e você a encontrará. Ela não está longe de você.
         Kiko subiu a montanha, imaginando que assim estaria mais perto de Deus, pensando entender as palavras do sábio. Ao chegar no topo, sentiu uma grande tranqüilidade, mas com certeza não era ali que estava a PAZ. Do alto da montanha ele viu a praia e se dirigiu até lá. Ficou a ouvir o barulho do mar e a sentir o vento em seus cabelos. Pensou um pouco, e achou que, apesar de agradável, não era bem isso a PAZ que procurava.
Caminhou, então, em uma floresta, e viu flores, árvores e muitos animais, encantou-se ao observar a natureza, obra de Deus. Mas logo se sentiu triste e solitário e decidiu procurar alguém para conversar.
   No caminho de casa encontrou Juca, um senhor muito rico, que tinha muito dinheiro, muitas propriedades. Kiko perguntou-lhe sobre a PAZ, e logo se lembrou que ele era mal-humorado, parecendo estar sempre de mal com o mundo. Juca apenas lhe disse que estava muito ocupado, não tinha tempo para bobagens, que não entendia nada de PAZ.
O garoto resolveu, então, voltar para sua casa. Kiko tinha uma família muito legal, pais carinhosos e inteligentes, que estavam ao seu lado em todos os momentos, e uma irmã pequena de quem ele gostava muito.
 Ao chegar em casa sua mãe estava triste, pois ele havia saído sem avisar e demorou muito para voltar. Ela mandou ele tomar banho e não deixou jogar bola com seus amigos. Kiko ficou chateado, afinal saiu para descobrir onde morava a "tal de PAZ", que era o tema de sua redação.
 O domingo chegou. Era o seu aniversário; ganhou de sua avó um presente que há muito tempo queria: uma bola de futebol. Ficou super contente, chegou a pensar que estava descobrindo o que é a PAZ e foi jogá-la com seus amigos. Acabou discutindo com seu melhor amigo no jogo e achou que o presente tinha lhe trazido bastante alegria, mas não a "tal da PAZ".
 Na segunda-feira, ao voltar da escola encontrou muitas pessoas no caminho e pensou: será que o PAZ não mora mo meio do povo? Ficou distraído pensando, quase se perdeu. Logo descobriu que, às vezes, estamos junto de muitas pessoas e mesmo assim nos sentimos sozinhos.
 Chegando em casa, pegou o seu caderno, sentou-se no jardim e escreveu "A PAZ". Como não conseguia sair do título, resolveu refletir sobre sua busca.
         A PAZ não estava na imensidão das montanhas; na calma da praia ou na beleza da natureza. Também não parecia estar junto aos bens materiais, pois Juca, apesar de rico, não parecia conhecer a PAZ; não estava nos brinquedos ou no meio do povo, nem na família, pois discutiu com sua mãe acabou de castigo.
Nestes momentos começou a lembrar-se de suas aulas de evangelização: dos ensinamentos de Jesus; lembrou que as evangelizadoras falaram tanto dos dez mandamentos; das aulas de conduta; da colaboração e respeito na família; da importância do perdão e da amizade em nossa vida; que a prece pode ser feita em qualquer hora e qualquer lugar, que não precisamos subir em uma montanha para estar mais próximos de Deus. Lembrou-se das palavras do sábio: "Procure pela paz e você a encontrará. Ela não está longe de você." Parecia um enigma... Pensou... E finalmente descobriu onde morava a PAZ.
O evangelizador deve perguntar às crianças se elas já descobriram onde mora a paz. (A paz mora em nosso coração). Após um breve diálogo com as crianças, concluir a história.
         Kiko percebeu que o sábio tinha razão, pois só encontraremos a PAZ através de nossas atitudes positivas: na família, na escola, no trabalho, no grupo social, no Centro Espírita, em qualquer lugar onde nos encontrarmos. O garoto pegou o lápis e começou sua redação assim: Procure pela PAZ e você a encontrará. Ela está dentro de você, pois a PAZ do mundo começa dentro de cada pessoa.
4.      Mostrar as duas gravuras e analisa – las com as crianças

3.   Dar a atividade: cortar em forma de tirinhas pedir que eles as peguem, leia e se possível analisa - las.
01. Sei que posso me tornar um pacificador: alguém que escolheu trabalhar ativamente na construção de valores e ações de paz, alguém que não depende do estímulo ou cobrança de outros para exercer a sua cidadania, alguém que dá o bom exemplo, ao invés de esperar que outra pessoa o faça.
02. Sei que não vou mudar o mundo, mas posso mudar o meu jeito de ver, pensar, sentir, falar e agir – assim, estarei transformando o meu mundo. Pois reconheço que eu também carrego impulsos agressivos, egoístas ou violentos, mas posso controlar e canalizar essas energias de modo construtivo. Essa transformação, por mais interna e sutil que seja, contribuirá para que as pessoas com quem me relaciono sintam o desejo de mudar também.
03. Talvez eu só consiga fazer pequenas coisas, mas sei que se as fizer com amor e pureza de motivos, serão sementes frutíferas. Sei que na dimensão espiritual, o que conta é a qualidade, não a quantidade.
04. Talvez ninguém jamais me agradeça ou elogie pelo que fiz. Mas minha motivação é muito mais profunda do que o reconhecimento externo. Quero estar feliz comigo mesmo por saber que a minha existência tem significado, que a minha passagem por este mundo contribuiu para a felicidade de outras pessoas.
05. Talvez eu mesmo não veja os frutos de minhas ações, pois a Paz é uma árvore que cresce discretamente no solo dos corações e demora a brotar. Mas sei que depois de mim, virão meus filhos, netos... E as gerações por vir merecem um mundo melhor.
06. Sei que posso construir a paz, por onde passar, bastando, para tanto, silenciar quando for provocado (a), não provocar os outros, ignorar insultos alheios, procurar defender-me de agressões, buscarem a prudência quando houver tumultos ou brigas, recorrer à oração e à prática do Evangelho quando diante de situações difíceis.
4.      Entregar a pomba da paz para colorir. E ensiná – los a dobradura se der tempo.

3.      Conclusão
§  Uma vida em paz é um direito de todas as pessoas.
§   Jesus nos disse: “Minha paz vos dou...” Então, por que razão ainda temos guerras e tantas desavenças entre países e no seio das famílias? Simplesmente porque ainda não aprendemos a AMAR, como Jesus nos ensinou... Amar ao próximo como a nós mesmos, é amar incondicionalmente (sem impor condições), perdoando as falhas e deslizes, sendo tolerantes, fraternos... Se compreendo o sentido do amor ao próximo, sou capaz de amar a todos os seres humanos e não apenas aqueles que me ensinaram a amar ou quando esteja com aqueles cujo reconhecimento valorizo particularmente. O amor se torna uma questão de princípio - amo inclusive os que não conheço ou os que não me amam. Como cidadão do mundo, amo à família universal.
§  Uma vida sem violência é um direito da gente e a paz começa, ou deve começar, em casa.
§  Muitos atos de violência nascem de motivos fúteis como um xingamento, uma diferença (de credo, de religião, de preferência política ou esportiva), do preconceito racial ou sexual, do machismo, da falta de autocontrole, de tolerância, de equilíbrio, de atitudes egoístas e mesquinhas...
§  A impunidade do agressor, que, muitas vezes, não repara os danos causados às suas vítimas, estimula a novas atitudes de violência, mas não deve justificá-las, pois sabemos que “um erro não justifica o outro”.
§  Os adultos, de um modo geral, e os policiais, em particular, devem evitar o abuso de força e de poder, procurando atitudes que ajudem as vítimas da violência.
§  Devemos compreender que a violência só educa para a violência.
§  A prevenção e o controle da violência é um problema de saúde pública e a epidemia que mais cresce no mundo é a violência provocada pelo homem   
§  Devemos evitar todas as formas de violência na família (maus tratos, gritos, xingamentos, palavrões) e adotar o lema: “A Paz Começa em Casa”.
§  Muitas vezes o desequilíbrio de nosso próximo é teste para nos mantermos calmos, para sermos indulgentes com suas faltas, pacientes e tolerantes. Também pode ser expiação por faltas que cometemos anteriormente...
§  Nada justifica sermos violentos somente porque os outros estão sendo – Jesus nos ensinou a oferecermos a outra face e isso quer dizer que não devemos revidar, nem pensar em vingança – ou usarmos bebidas ou drogas, somente porque outros estão usando (mesmo que esses “outros” sejam nossos parentes próximos ou pais)...
§  Aprendamos a compreender, aceitar e perdoar nossos pais, quando eles se tornam violentos, pois eles têm, não raras vezes, problemas graves que desconhecemos.
BY: RECEBI DA VANDA REIS



Males e Remédios



Inconformação diante dos sofrimentos?
Olhe em derredor e reconhecerá legiões de pessoas que sofrem muito mais sem as suas possibilidades de reconforto.
Desentendimento em família?
Oriente as crianças de casa e respeite os adultos, deixando a eles a faculdade de se decidirem, quanto as próprias realizações, qual a contece no mundo íntimo de cada um de nós.
Algum erro cometido?
Reconsidere a própria atitude e não se constranja em aceitar as suas deficiências, de modo a corrigí-las.
Erros alheios?
Observando-se quão difícel aprender sem errar, saibamos desculpar os desacertos dos outros, tanto quanto esperamos tolerância para os nossos.
Entes queridos em falha?
Deus que nos criou a todos saberá conduzí-los sem que tenhamos a obrigação de arrazar-nos ao vè-los adquirindo as experiências da vida, pelas quais também nós temos pago ou pagaremos o preço que nos compete.
Provação?
Uma visita ao hospital pode dar a você a ficha de suas vantagens em relação aos outros.
Problemas?
Não se sabe de criatura alguma que evolua ou se aperfeiçoe, sem eles, incluindo aquelas que se supõe tranqüilas por estarem fugindo provisoriamente de trabalhar.
Angústia?
Ao que se conhece, todo tratamento para supressão da ansiedade está baseado ou complementado pelo serviço em favor de alguma causa nobre ou em auxílio de alguém.
Censura?
Um minuto de auto-análise nos fará sentir que não estamos muito certos, quanto à nossa própria resistência, se acaso estivéssemos no lugar daqueles que jazem caídos em desapreço.
Desilusões e fracaços no relacionamento afetivo?
Experimente Jesus.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Respostas da Vida. Ditado pelo Espírito André Luiz. Capítulo 30. IDEAL.