POR QUE ESTOU
AQUI?
AULA 4- Reforma Íntima:
Caridade e Amor ao Próximo
OBJETIVO: Trabalhar os
valores: “caridade e amor ao próximo”
MOTIVAÇÃO: Dinâmica dos Balões
OBJETIVO:
Mostrar a importância de procurarmos ajudar o nosso próximo.
TEMPO
DE DURAÇÃO: 10 minutos
MATERIAL
NECESSÁRIO: Balões
DESENVOLVIMENTO:
Organizar os evangelizandos formando um grande círculo na sala e entregar um
balão para cada um contendo tira de papel dobrada com uma frase sobre
caridade/amor ao próximo. Em seguida, o educador pedirá que os evangelizandos
encham os balões e que joguem para o ar durante 1 minuto. Nenhum balão pode
cair no chão. Os evangelizandos deverão perceber que devem cuidar do balão dos
outros também. Ao final da dinâmica, perguntar aos evangelizandos se foi fácil
cuidar de seu balão e o que poderiam ter feito para facilitar seu trabalho.
CONCLUIR: Muitas vezes, ainda pensamos
exclusivamente em nós, sem nos preocuparmos com o bem-estar alheio. Mas todos
nós dependemos uns dos outros. Não há ninguém que possa viver sozinho.
DESENVOLVIMENTO:
O que é a caridade? Ouvir as respostas.
É o amor em ação e pode ser
praticada por todos. Amor em ação: São atitudes no bem.
Caridade é essencialmente amor ao próximo. É amarmos uns aos outros e fazermos
a todos o que gostaríamos que nos fizessem.
Explicar
as diferentes formas em que o amor se manifesta: o amor de Deus, o amor a
natureza e animais, o amor universal, o amor próprio, o amor maternal, filial,
o amor entre homem e mulher, o amor a uma causa ideal e o amor como força que
move o universo.
Jesus
nos ensinou que o nosso primeiro dever é amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo.
Sentimos
o amor de Deus em todas as coisas a nossa volta e a mais bela maneira de amar a
Deus é amar o nosso próximo.
Quem é o nosso
próximo?
Ouvir as respostas.
A
humanidade inteira.
Quem
ama ao próximo sabe perdoar, é bondoso, prestativo, não pensa o mal, tem
palavras de carinho para com o próximo.
Como se
pode praticar a caridade? Ouvir as respostas.
Exemplos:
doação de alimentos, roupas, dinheiro, remédios; atitudes como um abraço,
carinho, sorriso, aperto de mão. Pode ser exercida através da prece, vibrações,
perdão sincero, sentimentos de amor e carinho, coisas boas que desejamos aos
outros; por palavras que expressam amor, consolo e o falar suave, sem gritar;
silêncio diante da ofensa, atenção diante de um desabafo de alguém que sofre.
Dando algo que possa ser útil para outra pessoa. Se dermos uma
coisa inútil, como um brinquedo todo quebrado ou uma roupa rasgada, não
praticamos caridade alguma. Tem valor darmos do que nos sobra, mas muito mais
valorosa é a doação que sai do necessário.
Praticamos a caridade também com as palavras, não falando mal dos
outros, dando conselhos bons, explicando algo para uma pessoa, animando alguém
que está triste, falando bem de alguém de quem estejam falando mal...
Também somos caridosos
quando perdoamos os erros de alguém, ao invés de ficar criticando e contando
para os outros.
Todos podem doar parte do seu tempo para trabalhar pelos
semelhantes, confeccionando roupas, ensinando algo útil, participando de
campanhas para arrecadação de alimentos, lendo para uma pessoa cega ou
analfabeta, visitando asilos e hospitais...
E vocês
como podem praticar a caridade? Ouvir as respostas.
Mostrar que não zombar dos colegas, não rir de alguém que caiu ou se chocou
contra algo, ajudar no entendimento das matérias, dividir o lanche com quem não
tem dar informações a um amiguinho que veio de outra escola, não dar muito
trabalho às faxineiras, sujando a sala, não dar mais preocupações que as
necessárias a pais e professores, não bagunçar a casa, fazer algo para os pais
e muitas outras coisas que uma criança pode fazer facilmente são formas de se praticar
a caridade.
A
caridade moral, como a entendia Jesus, é elucidada na questão 886 de O Livro
dos Espíritos, como sendo benevolência (boa vontade) para com todos,
indulgência (tolerância) para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas.
CONCLUSÃO: A
caridade é o amor em ação. A caridade pode ser material ou não, pode ser
realizada por ricos, pobres, não depende da idade, da saúde, da religião, do
lugar em que se está, ou seja, pode ser praticada por todos.
Jesus nos recomendou, sabiamente, que amássemos uns aos outros. Se
fizermos isso, seremos automaticamente caridosos.
ATIVIDADE: Contar a estória
"UM PEDAÇO DE CORAÇÃO”. Após contar a estória, entregar um desenho de
coração, papel colorido, massinha de modelar, cola e tesoura. As crianças
deverão preencher o coração com pedacinhos de papel e massinha formando o
coração da estória. (A massinha forma as irregularidades). Pode ser feito
individual ou em grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e deverá
escrever dentro dele o que quer para o seu coração ou o que quer que seu
coração esteja cheio... O meu coração está cheio de... No final o evangelizador
deverá conduzir o grupo a trocar os corações ao som de uma música apropriada,
tipo Coração de Estudante, Canção da América ou outra.
Música:
Janelas
do meu coração (César Tucci)
Trenzinho da caridade
UM PEDAÇO DE CORAÇÃO
Um
jovem estava no centro da cidade, proclamando ter o coração mais belo da
região. Uma multidão o cercou e todos admiraram o seu coração. Não havia marca
ou qualquer outro defeito. Todos concordaram que aquele era o coração mais belo
que já tinham visto. O jovem ficou muito orgulhoso por seu belo coração.
De
repente, um velho apareceu diante da multidão e disse: "Porque o coração
do jovem é mais belo do que o meu?”.
A
multidão e o jovem olharam para o coração do velho, que estava batendo com
vigor, mas tinha muitas cicatrizes. Havia locais em que pedaços tinham sido
removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não encaixavam
direito, causando muitas irregularidades. Em alguns pontos do coração, faltavam
pedaços.
O
jovem olhou para o coração do velho e disse:
"O
senhor deve estar brincando... Compare os nossos corações. O meu está perfeito,
intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!"
"Sim!
- disse o velho - Olhando, o seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o
meu pelo seu. Veja, cada cicatriz representa uma pessoa para a qual eu dei o
meu amor. Tirei um pedaço do meu coração e dei para cada uma dessas pessoas.
Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse
no meu, mas como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades. Mas
eu as estimo, porque me fazem lembrar do amor que compartilhamos. Algumas vezes,
dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu. Por isso, há buracos. Eles
doem, ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas... Um dia
espero que elas retribuam, preenchendo esse vazio. E então, jovem? Agora você
entende o que é a verdadeira beleza?"
O
jovem ficou calado e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Ele aproximou-se do
velho, tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu ao velho, que
retribuiu o gesto. O jovem olhou para o seu coração, não mais perfeito como
antes, mas mais belo que nunca. Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a
lado.