Valores morais e humanos - I CICLO

CONTEÚDO
• Valores morais e humanos
IDADE 7 anos
OBJETIVOS
• Importância das boas atitudes em todos os lugares, mesmo quando estamos sós e sem alguém olhando evolução espiritual (crescimento interior)..
• Como devemos cuidar do nosso corpinho.

MATERIAL NECESSÁRIO
• HISTORIA (ANEXA)
• Balões
• Palitos de dente
DESENVOLVIMENTO
PRECE INICIAL
1ª PARTE
Realizar a dinâmica: Balões e Palito (ANEXO)

2ª PARTE
Questionar:
Por que correram para estourar os balões dos outros?
Após terem estourado o meu balão, saí estourando os balões dos outros?
O que representa a bala? O prêmio, a conquista de algo bom.
E o que representa o palito? Nossas tendências, a violência, a disputa.
Costumamos agir movidos pelo egoísmo? Por quê? Muitas vezes, ainda pensamos exclusivamente em nós, sem nos preocuparmos com o bem-estar alheio.
3ª PARTE
 Ler a questão 913 de O Livro dos Espíritos, para comentários.
913. Dentre os vícios, qual o que se pode considerar radical?
“Temo-lo dito muitas vezes: o egoísmo. Daí deriva todo mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos há egoísmo. Por mais que lhes deis combate, não chegareis a extirpá-los, enquanto não atacardes o mal pela raiz, enquanto não lhe houverdes destruído a causa. Tendam, pois, todos os esforços para esse efeito, porquanto aí é que está a verdadeira chaga da sociedade.
Quem quiser, desde esta vida, ir aproximando-se da perfeição moral, deve expurgar o seu coração de todo sentimento de egoísmo, visto ser o egoísmo incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras qualidades.
4ª PARTE
Contar a história Apesar dos Limites (anexo), retirada do site www.momento.com.br, utilizando as interferências em negrito. Esta história é baseada em fatos verídicos.

5ª PARTE
Conversar com os evangelizandos a respeito de algumas questões. Todas as atitudes têm conseqüências.
Temos o livre-arbítrio para fazer nossas escolhas.
As conseqüências dos atos podem ser positivas, se os atos forem positivos. Ou podem ser negativas, se os atos forem negativos. Os atos podem ser desta existência ou de uma anterior. A isso chamamos de Lei de Causa e Efeito.
Por isso a dor e o sofrimento não são castigos de Deus, são apenas conseqüências de nossos pensamentos, palavras e atitudes.

6ª PARTE
O que acontece quando:

Comemos demais?
Estudamos bastante para uma prova?
Não tomamos banho?
Tomamos muito sol?
Dormimos tarde e acordamos cedo?
Jogamos videogame demais?
Os exemplos acima se referem a nós mesmos.
E quando prejudicamos os outros?
Como é que prejudicamos os outros? Fazendo fofoca, conversando na aula, mentindo, pegando uma coisa emprestada e não devolvendo, estragando as coisas dos outros, perturbando os outros com palavras e atitudes, colocando um colega contra o outro.
Quais as conseqüências desses atos?

Prece
Lanche


Bibliografia:
 http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/aula2.htm

 WWW.momento.com.br

 Livro dos Espíritos

 WWW.cvdee.org.br


ANEXOS


Dinâmica Balões e Palitos
1 - Todos os evagelizandos deverão ficar em pé, formando um círculo.

2 - Distribuir a cada evangelizando um balão, um palito de dentes, uma bala e um pedaço de barbante.

3 - Solicitar que os balões sejam enchidos e amarrados com o barbante. Em seguida, amarrar os balões no cós da calça, na parte de trás.

4 - O palito deve permanecer em uma das mãos e a bala na outra mão.

5 - O evangelizador deve dar a seguinte ordem:

“Vocês têm cinco minutos. Quem, após este tempo, continuar com o seu balão sem estourar, poderá comer a bala.”

6 - O esperado é que o grupo saia estourando uns os balões dos outros. Porém, a ordem não foi essa, pois se todos permanecem em seus lugares, sem estourar os balões dos outros, todos poderiam comer as balas.

7 - Lembrar que em nenhum momento foi dito que deveriam estourar o balão dos outros.

HISTORIA
Apesar dos limites
No tempo em que ainda era um simples estudante de medicina numa universidade do meio oeste dos Estados Unidos da América, Dr. Marlin nutria a estúpida preocupação com um mundo cheio de pessoas aleijadas e de doentes sem esperança de cura
Por essa razão, era partidário da eutanásia e da eliminação dos aleijados sem cura.
O que é eutanásia? Apressar a morte de alguém que tem uma doença sem cura e que está sofrendo, em estágio terminal.
O que ele achava sobre os aleijados sem cura? Que não mereciam viver.
Moço e irreverente, costumava travar calorosas discussões com os colegas que pensavam de maneira diferente da sua.
Aos seus inflamados argumentos, os companheiros respondiam:
- Mas então você não vê que nós aqui estamos estudando medicina precisamente para cuidar dos aleijados, dos coxos e dos cegos?
- Os médicos existem neste mundo para curar os doentes. Era sempre a resposta que ele dava. E se nada pudermos fazer em seu benefício, o melhor para eles é a morte.
O que é alguém coxo? Quem manca da perna por uma deficiência física.
O que pensam a respeito da opinião dos colegas de Marlin?
E sobre a opinião de Marlin?
No entanto, uma noite, quando prestava serviço como interno de hospital, no último ano do curso, Marlin foi chamado para assistir a uma parturiente, imigrante alemã, que morava num bairro miserável da cidade.
O que é parturiente? A mulher que estar prestes a ganhar um bebê.
Era o décimo filho que a pobre mulher dava à luz, e o bebê entrou neste mundo com uma das perninhas bastante mais curta do que a outra.
Antes de fazer com que a criança pudesse respirar por si mesma, acudiu-lhe um pensamento: Que despropósito! Este pequeno vai passar a vida inteira arrastando esta pobre perna. Na escola será vítima de chacota dos outros meninos, que o chamarão “manco”. Para que hei de obrigá-lo a viver? O mundo nunca dará pela falta dele.
Concordam com a opinião do médico?
Ele vai ser diferente dos outros por ser manco?
Como acham que ele vai se sentir quando o chamarem de manco?
O que será que o médico fez?
Mas, apesar dos pensamentos, o garoto levou a melhor. O jovem médico não conseguiu deixar de ajudar o bebê a respirar. E o bebê chorou, mostrando que estava vivo.
Cumprido o dever, o interno agarrou a maleta do ofício e foi embora censurando o próprio procedimento. Não posso compreender por que fiz isto! Como se não houvesse filhos demais naquele antro de miséria. Não entendo porque deixei viver mais aquele, e ainda por cima estropiado.
Os anos correram...
O Dr. Marlin consagrou-se como médico e conquistou vasta clientela. As idéias que sustentava na juventude mudaram. Agora ele se dedicava a salvar e conservar vidas.
Por que ocorreu a mudança? Ele amadureceu, pensou melhor, conviveu com muitas pessoas que tinham deficiências e eram felizes, tinham família que os amavam, trabalhavam, estudavam.
Um dia, seu filho único e a esposa morreram num acidente de automóvel, e Marlim tomou a filha do casal para criar.
Amava com todas as forças a netinha Bárbara.
No verão em que completou dez anos, a menina acordou, certa manhã, queixando-se de torcicolo e de dores nas pernas e nos braços...
De começo pensou-se que fosse poliomielite, a temível paralisia infantil, mas depois verificou-se que era uma raríssima infecção causada por vírus pouco conhecido que também causava paralisia.
O Dr. Marlin reuniu vários neurologistas e todos foram unânimes em afirmar que não se conhecia remédio nem tratamento algum para aquela enfermidade.
O que é neurologista? Médico que trata doenças como paralisia.
- Em todo caso, existe um médico no Oeste, homem moço, que escreveu recentemente sobre o êxito que tem obtido em casos como este, observou um dos neurologistas.
O que acham que Dr. Marlin fez?
O Dr. Marlin não teve dúvidas. Tomou a neta e se dirigiu para o hospital indicado.
Quando ficou frente a frente com o médico, único capaz de salvar a neta tão querida, o Dr. Marlin observou que o jovem colega coxeava acentuadamente...
- Esta perna curta faz de mim igual aos meus doentes, observou o Dr. T. J. Miller, ao notar o olhar do Dr. Marlin. Concordo que as crianças me chamem de manco, e elas adoram isso.
De fato prefiro esse nome ao meu nome real, que é Tadeu, que sempre me pareceu um tanto formal! Como tantos outros meninos, deram-me o nome do jovem médico que uma noite me ajudou a nascer...”
O Dr. Tadeu Marlin empalideceu e engoliu a seco.
Por que o Dr. Tadeu Marlin se sentiu assim? Porque ele se deu conta que a única pessoa capaz de curar a sua querida neta era o bebê que um dia ele pensou que não valia a pena ajudar a viver.
Por alguns minutos lembrou-se dos pensamentos que lhe acorreram naquela noite distante: “O mundo nunca dará pela falta dele”.
Estendeu comovidamente a mão ao jovem colega, o médico devotado, graças a quem a neta ia poder andar outra vez, e agradeceu a Deus por ter tomado a decisão correta naquela noite em que atendeu aquele bebê com a perna mais curta, ajudando-o a iniciar uma nova existência.

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