1
– OBJETIVO GERAL
Compreender
que a família é o grupo de pessoas no qual escolhemos reencarnar, com duas
finalidades bem distintas: A primeira é construir, melhorar ou resgatar os laços
afetivos do nosso passado. E a segunda nos preparar nesse ambiente para realizar
no mundo nossa missão coletiva. Assim devemos aprender em família, a boa
convivência a resolução dos dilemas interpessoais para sermos no mundo exterior
indivíduos capazes de promover a mudança em nossa sociedade (seja bairro,
cidade, ou no mundo por ressonância);
Família
é o grupo de espíritos encarnados e desencarnados que juntos experimentam a
etapa evolutiva em comum, seja pelos laços da afinidade seja mesmo de
desafetos..
Assim
devemos perceber que a missão do homem coletivo começa no cadinho da cada lar
erguido junto às famílias;
O
lar é o ambiente que envolve a família. É no lar que a família se alimenta de
energias, equilibrando-se para tornar morada do “Pai”.
Que
nós possamos nos ORIENTAR na própria natureza na qual foi idealizada a família,
ou seja, o amor. A família é um projeto de Deus, cuja finalidade é dar suporte
aos indivíduos nas agruras da jornada da vida;
Devemos
sempre ESTAR AGRADECIDOS por termos uma família, cabendo a cada um de nós ajudar
a erguer o LAR em torno dela. Devemos perceber que cada um nasceu com capacidade
de doar um pouco de si ao grupo familiar para sustentação da harmonia dentro do
lar ali espiritualmente erguido;
Em
família somos almas que buscam aprendizado e não poupam esforços em si aqui na
Terra a fim de aprender. Mas isso não impede que a vida em família seja por
diversas vezes turbulentas e difícil, nos convidando a exercer
paciência, renúncia e o amor para com nossos entes, sendo muitas vezes
sustentáculos uns dos outros.
Quando
não somos nós o foco do desajuste familiar com nossas inquietações íntimas e
dores, devemos no colocar na condição de guardiões da paz e do equilíbrio
coletivo, erguendo os muros da vigilância e da oração para sustentar o grupo
familiar enquanto a tempestade não cessa!
A
criança DEVE COMPREENDER suas responsabilidades como membro familiar e conforme
não seja “O chefe da família”, podem contribuir com a oração sincera pelos
adultos do seu lar, rogando a Deus que dê aos adultos sabedoria na condução da
família;
Podem
conscientizar a CRIANÇA que ela pode e deve recorrer a JESUS no momento da
dificuldade, sintonizando desde cedo com o socorro espiritual dos mentores
espirituais do grupo familiar;
Depende
de cada um de nós RECONHECER que cabe a cada um de nós a construção do lar em
torno da família no qual escolhemos nascer.
2
– PROBLEMÁTICA
O
QUE É FAMÍLIA?
POR
QUE NASCEMOS EM FAMILIA?
O
QUE É O LAR?
O
QUE DEVEMOS APRENDER EM FAMILIA
QUAL
O NOSSO PAPEL DENTRO DA NOSSA FAMILIA?
QUAL
A DIFERENÇA ENTRE CASA E LAR?
PODE
SE TER UMA CASA E UMA FAMILIA E NÃO TER UM LAR?
COMO
A CRIANÇA PODE AUXILIAR NA HARMONIZAÇÃO DENTRO DO LAR?
O
QUE JESUS ESPERA DE NÓS DETRO DO LAR?
DIANTE
DE UMA BRIGA DE ADULTOS, O QUE DEVE FAZER UMA CRIANÇA? Essa pergunta é de
extrema importância, mas, é também bastante delicada, devemos ter muito cuidado
e atenção ao respondê-la – RESPOSTA: A criança deve firmar o coração em
Jesus com prece e fé para que Ele possa auxiliar com sua augusta bondade
acalmando o coração dos adultos. Também podemos contar com Maria e nossos
mentores nesses momentos difíceis sempre com o coração cheio de esperança, pois
Jesus nos garantiu que estaria sempre conosco!
3
– MATERIAL DE ESTUDO
Laços de Família -
Pergunta 774. Há pessoas
que, do fato de os animais ao cabo de certo tempo abandonarem suas crias,
deduzem não serem os laços de família, entre os homens, mais do que resultado
dos costumes sociais e não efeito de uma lei da Natureza. Que devemos pensar a
esse respeito? Resposta: “Diverso do dos animais é o destino do homem.
Por que, então, querem identificá-lo com estes? Há no homem alguma coisa mais,
além das necessidades físicas: há a necessidade de progredir. Os laços sociais
são necessários ao progresso e os de família mais apertados tomam os primeiros..
Eis por que os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa
forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos.” (205) Pergunta 775. Qual
seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?
Resposta: “Uma recrudescência do egoísmo.” (“O Livro dos Espíritos” Allan
Kardec).
LIVRO
S.O.S FAMÍLIA – CAP. 1 – Família -
Conceito — Grupamento de
raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a
família genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que
reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família
se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida bem comum, através
de um contrato, dando origem à genitora da mesma espécie. Pequena república
fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela
nação.
A família tem suas
próprias leis, que consubstanciam as regras de bom comportamento dentro do
impositivo do respeito ético, recíproco entre os seus membros, favorável à
perfeita harmonia que deve viger sob o mesmo teto em que se agasalham os que se
consorciam.
Animal social,
naturalmente monogâmico, o homem, na sua generalidade, somente se realiza quando
comparte necessidades e aspirações na conjuntura elevada do lar.
O lar, no entanto, não pode ser
configurado como a edificação material, capaz de oferecer segurança e paz aos
que aí se resguardam. A casa são a argamassa, os tijolos, a cobertura, os
alicerces e os móveis, enquanto o lar são renúncia e a dedicação, o silêncio e o
zelo que se permitem àqueles que se vinculam pela eleição afetiva ou através do
impositivo consanguíneo, decorrente da união.
A família, em razão
disso, é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em
compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória.
Assim, famílias espirituais frequentemente se reúnem na Terra em domicílios
físicos diferentes, para as realizações nobilitantes com que sempre se viram a
braços os construtores do Mundo.
Retornam no mesmo grupo
consanguíneo os espíritos afins, a cuja oportunidade às vezes preferem
renunciar, de modo a concederem aos desafetos e rebeldes do passado o ensejo da
necessária evolução, da qual fruirão após as renúncias às demoradas uniões no
Mundo Espiritual...
Modernamente, ante a
precipitação dos conceitos que generalizam na vulgaridade os valores éticos,
tem-se a impressão de que paira rude ameaça sobre a estabilidade da família.
Mais do que nunca, porém, o conjunto doméstico se deve impor para a
sobrevivência a benefício da soberania da própria Humanidade..
A família é mais do que
o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas
tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se
cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as
nobres expressões da elevação espiritual na Terra. Quando a família periclita,
por esta ou aquela razão, sem dúvida a sociedade está a um passo do malogro...
(Joana de Angelis)
“Será
contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois
seres? “É um progresso na marcha da Humanidade.” (O Livro dos Espíritos, Allan
Kardec, questão 695.) “(...) Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços
de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os
Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres
nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o
fossem pelo sangue (...).“ (O Evangelho segundo o Espiritismo, Allan Kardec,
capítulo 14º, item 8
LIVRO
S.O.S FAMÍLIA – CAP. 2 – Vida em Família –
(...) Atados por compromissos
anteriores, retornam, ao lar, não somente aqueles seres a quem se ama, senão
aqueloutros a quem se deve ou que estão com dívidas....
Cobradores empedernidos
surgem na forma fisiológica, renteando com o devedor, utilizando-se do processo
superior das Leis de Deus para o reajuste de contas, no qual, não poucas vezes,
se complicam as situações, por indisposições dos consortes...
Adversários reaparecem
como membros da família para receber amor, no entanto, na batalha das afinidades
padecem campanhas de perseguição inconsciente, experimentando o pesado ônus da
antipatia e da animosidade.
A família é, antes de
tudo, um laboratório de experiências reparadoras, na qual a felicidade e a dor
se alternam, programando a paz futura. Nem é o grupo da bênção, nem o élan da
desdita. Antes é a escola de aprendizagem e redenção futura. Irmãos que se amam,
ou se detestam, pais que se digladiam no proscênio doméstico, genitores que
destacam uns filhos em detrimento dos outros, ou filhos que agridem ou amparam
pais, são Espíritos em processo de evolução, retornando ao palco da vida física
para a encenação da peça em que fracassaram, no passado. A vida é incessante, e
a família carnal são experiências transitórias em programação que objetiva a
família universal. (...).
DO LIVRO – EVANGELHO E
FAMILIA, CAP. LAR - Podemos sonhar com um
lar no qual gostaríamos de viver, com características ideais e que nos
permitisse viver em paz e feliz. Porém, esse lar é sempre fruto da construção
pessoal de cada um. Não é algo que recebemos gratuitamente, mas que construímos
ao longo das vidas sucessivas do espírito que somos.
Pode-se pensar num lar
onde haja discussões e preocupações, visto que são contingências naturais da
vida em grupo. A vida, mesmo num ambiente em harmonia, exige que não percamos de
vista o nível de evolução de cada pessoa e suas dificuldades íntimas.
Construamos um lar como
um ambiente de paz e de harmonia, mas constituído por pessoas que possam,
momentaneamente, apresentar algum tipo de insatisfação ou angústia. Afinal de
contas a Vida oferece desafios constantes, os quais nos cabe vencer e com eles
aprender.
Aqueles espíritos que
não têm um lar devem considerar que estão em regime de experimentação para
aprender a construí-lo ou então estão sob expiação para se habilitarem a
merecê-lo.
Nascer sob a proteção da
família é uma benção que nem todos merecem, pois ainda há criaturas na Terra
que, ou se tornam ou nascem órfãs, em função de processos educativos
necessários. Pelo mesmo motivo, outros lutam para construí-la e não conseguem.
Se ter uma família não é privilégio de todos, raros conseguem ter direito a um
lar.
(...) O lar é o campo de
realização do espírito no qual seu passado se mistura ao presente em vistas ao
futuro. É nele que o espírito revela sua natureza essencial, pois contracena com
antigos afetos e desafetos que lhe despertam suas mais recônditas
emoções.
A impossibilidade, por
qualquer motivo, de merecer um ao nascer ou de gerá-lo, representa prova em
curso, a qual deve o espírito suplantar buscando meios de construí-lo. Os
espíritos que juntos renascem num mesmo ambiente doméstico detêm a oportunidade
de refazer suas vidas apagando as manchas que porventura tragam. Aqueles que
reencarnam sem carma negativo para com seus pares, conseguem não só
harmonizar o ambiente como também dar seu testemunho de renúncia, desapego e
amor ao próximo.
É no ambiente doméstico
que o espírito se revela, se desnuda de suas máscaras sociais, mostrando sua
face perante os que lhe acompanham a jornada evolutiva.
Sob o escafandro do
corpo ele ganha nova oportunidade de atuar, muitas vezes com os mesmos
personagens do passado, a fim de prosseguir sua evolução sem marcas
dolorosas.
É no corpo que se torna
possível o reencontro de antigos desafetos para o trabalho de reconciliação no
convívio. Ali, ódios podem ser aplacados, complexos dissolvidos e amores
fortalecidos. Cabe ao espírito iniciar, de forma determinada, seu processo de
autotransformação.
Um lar em harmonia se
transforma em centro de irradiação de luz e amor em sua volta. Isso se torna
possível quando aqueles que o constroem se tornam antenas de ligação com Deus,
vivenciando a lei de amor.
De tempos em tempos
companheiros de outras vidas bem como outros que ali viveram retornam em visitas
afetivas para reduzir a saudade e estimular os que ainda se encontram no corpo.
Proporcionado pela reencarnação, outros retornam para o cumprimento de tarefas
próprias e a continuidade de seus processos educativos. Trazem, às vezes, suas
energias perturbadoras, outras vezes, harmonizadoras do lar.
Não são poucas vezes que
espíritos mais adiantados, responsáveis pela orientação reencarnatória, alcançam
os lares de seus tutelados, a fim de manter o equilíbrio e evitar tragédias que
teriam graves consequências para eles.
Os motivos que levam os
espíritos a se unir são tão diversos que encontramos desde interesses puramente
materiais e fúteis até as ligações sublimes de almas afins. Muitas vezes as
pessoas querem se unir para cumprir apenas um ritual social de acasalamento ou o
fazem por que querem uma companhia, filhos, uma casa, etc.. Nem sempre há
consciência para a formação de um lar.
O lar é o campo no qual
cada indivíduo desempenha sua função de manutenção do mesmo.. Cada um deve ser
educado para regular seu equilíbrio. O lar é um campo vibracional mantido pelas
mentes e corações que o constroem. A casa é o ambiente físico que abriga a
família, lar é a sintonia psíquica e espiritual entre os membros que o
instituem. O lar, se não mantido adequadamente, desaparece e se esvai tão
sutilmente quanto se instalou em face da ausência dos elementos
mantenedores.
A falta de defesas
psíquicas oriundas das vibrações emitidas, nascidas dos sentimentos negativos
dos indivíduos, constitui-se em brecha mental para a invasão de agressores
encarnados ou desencarnados. Quando encontram possibilidades de ataques
psíquicos, se tornam predadores do equilíbrio e da harmonia
doméstica.
A oração, o estudo
edificante, o desejo sincero de progredir, as ideias e ideais nobres e os
sentimentos positivos são fontes emissoras de vibrações amorosas e saudáveis
para a manutenção do lar.
Muitas vezes, uma só pessoa, quando assim
procede, consegue neutralizar os ataques psíquicos indesejáveis e preservar a
harmonia do lar. (Adenauer Novaes).
4
– RECUROS DIDÁTICOS
NÍVEIS
II e III - PROJETO PARA SALVAR O MUNDO:
Nesta dinâmica vamos convidar a criança a criar um plano com metas para melhorar
o mundo, contudo, estamos construindo algo que no final da aula se tornará uma
casa. Passo-a-passo: O evangelizador fará a introdução (segue abaixo
modelo) convocando as crianças a montarem um plano para salvar/mudar o mundo
deverá então receber a FOLHA 1. Essa folha deve estar quadriculada com quadrados
grandes, com uma linha divisória riscada no centro. Nesta folha as crianças
devem colocar O QUE ESTÁ FALTANDO NO MUNDO! Amor amizade, carinho, respeito,
obediência, perdão, etc. Em seguida as crianças receberão a FOLHA 2 que deve
ser preenchida apenas nas laterais. Na lateral direita a criança deve escrever
O QUE TEM DE ERRADO NO MUNDO! Drogas, desamor, falta de respeito,
violência. Na lateral esquerda deverá escrever COMO EU POSSO CONTRIBUIR
PARA SALVAR O MUNDO! Com amor, honestidade, carinho, humildade, ternura,
amizade...
NIVEIS
II E III TRABALHANDO OS CONCEITOS COM IMAGENS, podemos
também trabalhar o conceito de FAMILIA, LAR, CASA, através de imagens. Um
lar harmonioso deve ter uma figura representativa, um lar em desajustado tem
outro. Podemos sugerir a atitude de prece. Demonstrar o anteparo espiritual para
explorar os objetivos da aula, respondendo as problemáticas. Se for adequado
para a idade pode coloca-los para desenhar o lar e as boas vibrações que devem
cercar o mesmo.
NIVEL
I – FAMÍLIAS DE BICHINHOS
– Montando famílias de bichinhos, da mesma espécie, ou o separando por cor ou
tamanho, aborde o tema com simplicidade a importância do nosso amor pelo lar
onde nascemos e pela família que nos recebeu.
5
– APLICANDO OS RECURSOS PARA OS NÍVEIS II E III.
INTRODUÇÃO
– Evangelizador você pode introduzir a aula iniciando assim: “Bom dia
pessoal, vamos começar falando deste mundo onde vivemos! Esse mundo tá
precisando demais de amor não é mesmo? É muita violência muitos acidentes muitas
notícias ruins.... Fico olhando para vocês e pensando que, com vocês está a
grande missão de transformar esse mundo num mundo melhor e vocês são capazes e
na verdade nasceram para isso! Eu tive a ideia de montar UM PLANO PARA SALVAR O
MUNDO! E preciso da ajuda de vocês, vamos lá? Faça a primeira parte da
dinâmica que é o preenchimento das virtudes e ações. DESENVOLVIMENTO
– trabalhe com uma das histórias sugeridas. Faça perguntas sobre o comportamento
dos personagens e o que você entendeu da leitura. Faça questionamento com base
nos textos. CONCLUSÃO
– Finalize construindo a casa e chegando à seguinte conclusão: Quando o
desequilíbrio entra pela porta de nossa casa, não podemos deixar que nossas
virtudes escapem pela janela!! Porque o teto da nossa casa deve estar cheio de
amor e tantas outras virtudes que foram enfocadas no desafio do PROJETO PARA
MELHORAR O MUNDO. Uma coisa importante para finalizar nossa aula é falar às
crianças da importância da prece e da vibração em nossa casa, mesmo sendo
crianças podemos sim auxiliar com a prece e os bons pensamentos.
5
– TEM HISTÓRIA PARA CONTAR!
NÍVEL
II – A CORUJINHA GERALDINHO
O
filho da Dona Coruja era muito observador! Olhos grandes bem vivos que a tudo,
tudo, tudo podia observar. Este é o talento que Deus deu a todas as corujas e
que elas sabem aproveitar, pois viram a cabeça de um lado outro sem se
enroscar!
Geraldinho
era uma corujinha buraqueira esperta e reclamona, Filho de Dona Fátima e do seu
Arnaldo que era o guarda noite da floresta e estava sempre a avisar: urruuuu,
urrum quando alguém ouvia seu grito, sabia que algum perigo estava a
rondar..
Sua
mãe era bondosa pedagoga, que toda bicharada sabia respeitar, tinha muita
sabedoria todo mundo podia notar. Tinha também um irmãozinho, seu nome Humberto,
mas era de “Tinho” que dizia se chamar!
Já
Geraldinho tão longo aprendeu a voar começou a observar indignado que sua casa
era no chão – Não somos minhocas, tampouco tatus, somos aves iguais aos urubus,
porque nossa casa não é nas arvores ou nas pedras altaneiras? Porque nos
misturar com as marmotas nos sujando com essa terra vermelha? Dizia ele sem
parar.
Sua
mãe sempre jeitosa tentava ensinar o menino: Coruja buraqueira seu nome tudo
diz, cada um tem sua vida organizada onde Deus quis! Não fique assim tão
revoltado, entenda que o evangelho diz que na casa do Pai há muitas moradas e
procure ser feliz!
O
bichinho calava-se respeitoso, mas não compreendia a lição, passava dois dias e
de novo a mesma reclamação. Para completar sua tristeza num dia de voo matutino
viu dona águia trazendo alimentos em seu biquinho.
Acompanhou
o voo tão garboso à distancia para não incomodar, via o bicho pousando destemida
do alto de um jatobá – Aquilo sim era casa! – pensou desdenhoso - Moram no alto,
deve ser tudo lindo maravilhoso!
A
águia por sua vez, preparando-se para pousar em seu leito verificou com pesar
que a comida que vinha trazendo não dava nem pra começar, eram muitos biquinhos
abertos esperando um pedacinho de almoço, todos piando juntos um tremendo
alvoroço!
Como
se não bastasse a algazarra para se alimentar um dos filhotes de águia, subiu na
borda do ninho para melhor se posicionar, mas, desequilibrou-se e caiu no abismo
rumo ao chão. Geraldinho tomou um susto que fez bater forte seu coração, vendo o
bichinho cair direto para na mata não teria salvação!
Mas
o papai águia também estava por perto e num voo rasante e esplendido, depois de
ouvir o grito desesperado da mãe águia agiu rapineiro salvou o filho com as
garras colocando ele de volta no ninho.
Geraldinho
pensava com bastante emoção que vida custosa as águias tinham, com tantos
filhotes levados, e que perigo a linda casa oferecia. Como se não bastasse, logo
após o resgate, começou a chover forte, mãe águia cobriu os bichinhos recebendo
toda a chuva molhando seu corpo todinho.
Geraldinho
começou a considerar:
-
Minha casa fica no chão, mas não tem perigo de cair. Às vezes, reclamo durante a
chuva que nosso buraco fica encharcado, mas logo é absorvida e ainda a chuva,
ajuda a refrescar e fazer nascer a pastagem ajudando nossa casa
camuflar!
Voo
para casa resignado. Lá chegando encontrou seus pais e seu irmãozinho Tinho e
foi logo dizendo: É mãezinha, a senhora tinha mesmo razão. Deus sabe o que faz,
a gente mora no chão, mas tem seus benefícios e eu posso voar onde quero e
depois em paz ficar, pois o chão é seguro daqui não se tem como passar...
hahahaha
Sim
– respondeu a mãe bondosa. – Tudo está certo onde Deus colocou! Nascemos no
lugar e com as pessoas corretas e precisamos aceitar que cada casa e mesmo a
família tem seus defeitos temos que enxergar, mas o lar é o ambiente de luz que
Deus nos permite morar.
Papai
coruja caladão também resolveu interferir:
–
Dar graças pela casa que temos! Não importa onde for, e construir um lar com
Jesus é nossa grande missão de amor! (Aline de Paula e Silva –
25/01/2015)
NIVEL
III – O ANJO DO AMOR!
Dentro
da casa bonita, uma família vivia solitária. Mãe com sua vaidade, pai com seus
negócios. Filhos no tablet ou vídeo game, ou, bonecas falantes e
caras!
Ali
o Anjo do Amor tentou, mas, não conseguiu um lar harmonioso encontrar, tinham
tudo, mas não tinham nada, eram pobres demais para construir um lar de amor e
bondade, companheirismo e verdade conforme Jesus ensinou.
Voando
para longe dali, deparou-se com uma favela, uma luz que vinha de um barraco o
fez pousar na janela. Era uma casa simples, de chão batido e lisinho, sofá meio
rasgado e muitas crianças num lugar pequenininho. Viu feliz que a mãe preparava
uma sopa deliciosa com o resto de verdura que o papai catador aproveitara do
final da feira. Que cena mais doce era aquela!
Mamãe
com amor preparando alimentação. Papai trabalhador e prestativo. Crianças
brincavam na sala dividindo um único brinquedinho, uma bolinha de plástico gasta
doada por um vizinho.
O
Anjo ficou pensativo se seria por causa de muito dinheiro que impedia a outra
família de um lar harmonioso construir. Seria enfim a pobreza a receita para ser
feliz?
Saiu
apressado a investigar. Andou pelas ruas da favela quando ouviu um grito
estridente – Não aguento mais tanta pobreza! O anjo entrou pela porta e
presenciou uma triste cena familiar: um pai retornara pra casa alcoolizado com
verduras para cozinhar. Mas a mãe transtornada e sem paciência, esbravejava com
insatisfação. Duas de suas crianças escondidas num cantinho choravam e se
abraçavam, esperando algum carinho. Outras duas maiores tão logo perceberam
outra briga do casal, correram logo para a rua para fugir daquele astral. O anjo
com lágrima nos olhos, sentida prece fez a Deus, e deixou aquele lar triste com
a falta de amor e tudo que aconteceu. Saindo dali sem destino, e quando deu por
si voava por sobre um lindo jardim. Um pai ainda de gravata brincava todo
jeitoso, fingia ser um cavalinho, e outra hora um super-herói enquanto brincava
com seus filhos. O anjo sentiu alegria e parou para observar, também a mãe
participava com um bebezinho que ainda não podia andar... Depois de algum tempo,
observando a casa com tranquilidade, viu que se tratava de uma família com muito
dinheiro. O anjo sorriu e a Jesus fez uma prece assim:
“Obrigada
Jesus pela lição que me veio ensinar
Casa
rica, ou, casa pobre não é definição
Pois
o LAR é mais importante, essa é a grande lição!
Com
dinheiro, ou, grana nenhuma
O
que importa é a vibração e aquilo
Que
a gente colhe do próprio coração!
Pobre,
ou, rico cada um tem seu lugar
Mas
Lar deve ser um palácio de amor
Onde
a harmonia deve reinar!”
O
Anjo saiu satisfeito, pois tinha muito trabalho a fazer. Me contar essa historia
para eu contar pra vocês! (Aline de Paula e Silva. 25/01/2015).
Bibliografia:
EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO
EVANGELHO
E FAMILIA – ADENAUER NOVEAES
SOS
FAMILIA – DIVALDO P FRANCO – ESPIRITOS DIVERSOS
DESAFIOS
DA VIDA EM FAMILIAR – RAUL TEIXEIRA.
ANEXO:
Projeto para salvar o mundo
FOLHA
1:
Respeito
|
Caridade
|
Carinho
|
Amor
|
Limpeza
|
Perdão
|
Gentileza
|
Humildade
|
Bondade
|
Diálogo
|
Alegria
|
Doação
|
Silêncio
|
Oração
|
Inteligência
boa
|
Amizade
|
FOLHA
2:
EDUCAÇÃO,
RESPEITO,
AMOR,
CARIDADE,
COMPANHEIRISMO,
AMIZADE,
CARINHO,
DIÁLOGO,
BRINCADEIRAS LEGAIS,
CUIDADO,ZELO,
GENTILEZA, COMPREENSÃO,
ALEGRIAS, SOLIDARIEDADE,
ALEGRIA,
GULOSEIMAS.
|
|
MALDADE, SUJEIRA,
ÓDIO,
BRIGA, RAIVA,
PALAVRÃO,
MÚSICA
AGRESSIVA,
MATANÇA,
DESPERDÍCIO,EGOÍSMO,
POLUIÇÃO, ORGULHO,
INVEJA, DESRESPEITO,
TRISTEZA,ROUBO,
DOENÇAS,VIOLÊNCIA,
BULLYNG.
|