AMIZADE NA ESCOLA- MUSICA

GENTILEZA





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BY: Pelos Caminhos da Evangelização no maternal e Jardim

LIVRO DOS ESPIRITAS

 Quero dois mil cruzeiros em livros espíritas! Era uma jovem senhora no balcão, a fazer o pedido. Mas o gerente da casa solicitou: — Faça, por obséquio, a relação.
 — Não há necessidade — afirmou a dama —, escolha os melhores e mande ao Dr. Anísio Fortes. E forneceu o endereço exato. O chefe do serviço, porém, coçou a cabeça, encabulado. Aquela moça sorridente a fazer uma compra significativa, assim desacompanhada... A indicação do nome de um médico que ele sabia materialista, embora respeitável... Não desejava criar um caso entre a instituição que a livraria representava e o clínico referido. — A senhora está credenciada por ele para fazer a compra? A cliente sorriu, compreendendo a dificuldade, e, rogando ao diretor de vendas um minuto de atenção, explicou: — Bem, o senhor não me conhece e devo esclarecer a questão, em meu próprio benefício. Esboçou na face a expressão silenciosa de quem ouve a própria consciência e continuou: — Narrando os próprios erros, atendemos à profilaxia necessária contra as nossas imperfeições. Imagine o senhor que, há precisamente quatro anos, cometi falta grave. Recém-casada, vi meu esposo adoecer sem recursos. Não tendo o apoio de qualquer parente que me pudesse prestar auxílio, aceitei a única oportunidade que me apresentavam, a de zelar pelo asseio no gabinete do Dr. Fortes. Encerrar, porém, duas salas e limpar instrumentos e vidros, móveis e vasos asseguravam-me ninharia... O ordenado dava mal para alguns sanduíches. Minha luta crescia. Penhorei o que pude. Mesmo assim, os débitos aumentavam. Apareceu, entretanto, a grande oportunidade. Amigos de meu esposo lembraram-me o nome numa prova de habilitação para atendente. Poderia ingressar, assim, no Serviço Público. Contudo, a preparação de papéis requeria dinheiro. A aquisição de traje novo requeria dinheiro. Vivia na expectativa inquietante, quando, de caminho para o trabalho, encontrei precioso vaso quebrado, sob elegante janela. Fina porcelana estilhaçada. E veio-me ideia estranha. Por que não aproveitar? Juntei fragmento a fragmento, recompus a peça o quanto me foi possível, adquiri papel fino, adequado a presentes e fiz pequenino volume de bela aparência. Apressei o passo e cheguei mais cedo. Fiz todo o serviço que me competia e, postando-me atrás da porta com o presente numa das mãos, esperei que o Dr. Fortes viesse. Eu sabia que ele chegava de repente, varando a porta à feição de vento tempestuoso. Aconteceu o que previa. O Dr.Fortes empurrou a porta de vaivém com força, e zás!... O embrulho rolou no piso e os cacos com grande ruído deram a impressão perfeita de que a preciosidade se perdera naquela hora. Meu jogo fora certo. O bondoso amigo, cavalheiro corretíssimo, fitou-me consternado... Como a voz da interlocutora se fizera hesitante, o gerente indagou, interessado: — E o resto? — Ante as perguntas do médico, que se supunha responsável pelo desastre, menti que se tratava de uma lembrança que meu marido e eu havíamos adquirido a custos para ofertar a minha irmã, prestes a casar-se... O Dr. Fortes consultou os remanescentes da peça e, homem muito experimentado, avaliou-a pelo justo valor. “Não quero que a senhora tenha qualquer prejuízo” — disse, pesaroso. E, de imediato, sacou do bolso dois mil cruzeiros, entregando-nos a título de indenização, pedindo desculpas. Embora desconcertada, recebi o dinheiro e utilizei-o nas providências que desejava. Concorri ao cargo e consegui nomeação para trabalhar num instituto assistencial. Abandonei minhas antigas atividades. Conquistei salário digno. Depois de algum tempo, buscando auxílio moral na Doutrina Espírita em benefício de meu esposo, tornei-me espírita, igualmente, e compreendi meu erro grave, percebendo que me fiz ladra, através do que podemos chamar uma “falta perfeita”. Procurei, então, o Dr. Fortes e confessei-lhe o meu gesto infeliz. Ele ouviu-me, com simpatia e respeito, mas não concordou com a devolução do dinheiro. Abraçou-me, benevolente, e apenas pediu que eu lhe desse um livro do nosso movimento, à guisa de amostra, desejando conhecer os princípios que me revolviam, assim, o fundo da consciência... O gerente da livraria, ao vê-la terminar a história, estendeu-lhe a mão, cumprimentando-a e falou, comovido: — Minha irmã, seu exemplo me obriga a pensar... A dama pagou a importância fixada, e, quando voltou à livraria, três dias depois, para recolher o certificado de que o médico havia recebido a encomenda, encontrou o gerente, atarefado, preparando um fardo de livros. — Está vendo? Disse ele à recém-chegada — hoje faço igualmente o meu pacote com mil e duzentos cruzeiros, em livros da nossa Causa, para oferecer a um amigo... — Como assim? — perguntou a visitante, evidentemente intrigada. O gerente, contudo, apenas sorriu e falou, entre satisfeito e hesitante: — Eu também tenho um caso... 

















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A formiga e a joaninha

Áudio e slides da música "A formiga e a joaninha". 
CD: Histórias Cantadas, composição Sônia da Palma

A imagem pode conter: texto
 

CUIDADO COM O CORPO

Prece Inicial

Primeiro momento
Trabalhar os seguintes conceitos:

1 - Quem sou eu
Fazer as seguintes perguntas às crianças:
- As pessoas são iguais às outras? Na aparência? No jeito de ser?
- Existe alguém igual a você no mundo?
- Somos parecidos com alguém?

Ver anexo 1

Exercício 1: Apresentar a turma alguns objetos que se parecem iguais mas que possuem características diferentes.
Apresentar alguns bichinhos de plástico idênticos para as crianças apertarem e descobrirem que eles possuem sons diferentes (Alessandra levará no dia).

Por isso:
- Cada indivíduo é especial, único;
- Cada pessoa é diferente física e emocionalmente. Mesmo os gêmeos idênticos são diferentes;
- Deus ama cada um como ele é;
- Deus empresta um corpo físico a cada espírito para aprender e evoluir durante a vida terrena; cuidados com o corpo físico.
- Por isso é que precisamos ser boas pessoas (sermos respeitosos, amorosos, alegres) e também cuidar de nós, do nosso corpo.

2 – Cuidados com o corpo
Se Deus nos deu o corpo físico, quais são os cuidados que devemos ter com o nosso corpo físico?

Ver anexo 1 – Colar figuras no quadro durante a explicação ou levar o computador

- Cuidados com a higiene: tomar banho, cortar as unhas, escovar os dentes, cortar os cabelos, lavar as mãos, etc.
- Cuidados com a alimentação: comer alimentos saudáveis como frutas e verduras, evitar o excesso de guloseimas (chocolates, balas, salgadinhos).
- Cuidados com a aparência: usar roupas adequadas, limpas, etc.
- Cuidados com a saúde: cuidar para não se machucar quando brincar, evitar o excesso de sol, tomar vacinas, brincar, fazer exercícios físicos, ir ao médico e ao dentista quando necessário.

ATIVIDADE DIRECIONADA :  

De 2 à 6 anos

Bonequinhos de palitos de picolé: A roupa pode ser feita palito de picolé a carinha pegar uma cartolina para desenhar carinhas ou desenhinhos. OBS: Ajudá– los a desenvolver a criação.




Os demais

Porta-retrato para retratar a criança e a valorização do seu corpo, mostrando no desenho o que eles precisam para cuidar do corpo. O desenho é feito em uma folha e colado em uma cartolina colorida de tamanho um pouco maior, para fazer as bordas. Um pedacinho de cartolina (dobrado ao meio e colado atrás do desenho) mantém em pé o porta-retrato.




Prece de encerramento
ANEXO 1 – Cartaz “somos iguais?”


SOMOS TODOS IGUAIS?



Na aparência, nas qualidades e nos defeitos???




ANEXO 2 – Apresentação do conceito de cuidado com o corpo

CUIDADOS COM A HIGIENE

CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO


CUIDADOS COM A SAÚDE



CUIDADOS COM A APARÊNCIA




by: Alice Lirio

Quem somos nós?



Nessa época, estávamos introduzindo o trabalho com pré-mocidade na evangelização da Casa Espírita que eu frequentava. Fizemos um programa especialmente para esse ciclo, tentando levar em consideração as demandas dessa faixa etária, seu grau de compreensão, bem como aspectos que poderiam ser melhor aprofundados.

Iniciamos os temas pelo aspecto filosófico da doutrina. O primeiro encontro tinha como objetivo conhecer a turma, proporcionar um espaço de integração e iniciar o clima da investigação filosófica introduzindo a nossa grande questão humana: Quem somos nós?



QUEM SOMOS NÓS – UM TRABALHO DE REFLEXÃO

- Recepcionar os alunos e entregar a cada um uma peça de um quebra-cabeça e pedir que a guardem. (10 min.)
- Em roda, pedir que se apresentem dizendo o nome e a idade. (10 min.)
- Entregar papel e lápis para cada um e pedir que definam em apenas uma palavra quem eles são. Logo que terminarem, dividir o grupo em duplas. (10 min.)
- Como somos muito mais que uma só palavra, será pedido que cada um pergunte ao seu companheiro de dupla qual foi a palavra escolhida e o porquê dela. Além disso, deverão saber o máximo de informações sobre o colega (se estuda, o que gosta de fazer, como é sua família...) (10 min.)
- Voltando ao grupo inicial, serão feitas perguntas a um componente de cada dupla sobre seu colega (Ex. : Quantos irmãos ele(a) tem?  Qual sua cor preferida? Qual é a matéria preferida na escola?) Fazer perguntas bem específicas. Em tom de gincana, se acertar a dupla ganha um prêmio (um bombom, um joguinho...) (15 min.)
- Cada um, individualmente, escreverá ou desenhará sobre ele mesmo no mesmo papel onde se definiu em uma palavra. Falar de seus sonhos, de sua vida, como é seu cotidiano. (15 min.)
- Retornando ao grupo, deverão montar o quebra-cabeça com as peças que receberam no início da aula. Faltarão peças. Será dito que a peça principal do quebra-cabeça está em uma caixa (apresentar a caixa). Cada um se dirigirá até a caixa, enquanto os outros estão sentados em seus lugares, observará a peça e retornará à roda em silêncio.
Na caixa haverá um espelho.

- Abriremos aos comentários. Para resolvermos os problemas da vida, que se assemelham a um quebra-cabeça, é preciso reconhecer que a peça principal somos nós mesmos. Reflexão e autoconhecimento. (20 min.)
- Fazer um mural com os textos e desenhos de cada um, com o título “Quem somos nós” (5 min.)
- As peças restantes do quebra-cabeça serão distribuídas para terminarem de monta-lo. (5 min.)


Esta é só uma das infinitas possibilidades de gerar reflexões sobre este tema. Exercite-se a partir do que está aqui, faça leituras, aprofunde o tema, abra seu canal de inspiração.
Faça bom uso dessas ideias iniciais e adapte como achar melhor para o contexto em que for aplicar.

O QUE TE FAZ FELIZ?




OBJETIVO: Refletir sobre o que é a Felicidade e como podemos buscá-la.
IDADE: 13 a 18 anos
MATERIAL: quadro-negro e giz
DINÂMICA:
Escreva no quadro a frase: O que te faz feliz?
Deixe que os alunos respondam aleatoriamente. Anote abaixo em tópicos algumas respostas.
Depois, escreva a frase: O que te faz infeliz?
Provavelmente eles irão levantar problemas externos, muitas vezes apontando pessoas específicas.
Para definir o que me faz feliz ou infeliz, precisamos entender a felicidade…
A nossa felicidade depende de quem? Ninguém além de nós mesmos.. Então por que dizemos que tais fatores externos me deixam feliz ou infeliz. Nós não podemos dar as rédeas para a nossa felicidade? Como podemos impor limites e usufruir da verdadeira felicidade?
Estas são questões que podem ser levantadas e explicadas durante a aula. Podemos falar sobre a definição de felicidade do Livro dos Espíritos e concluir que a felicidade depende única e exclusivamente de nós mesmos. 


by: Alice Lirio

ATIVIDADES COM OS JOVENS


INTEGRAÇÃO
 
VIRAR PELO AVESSO
 
PROCEDIMENTO: Forma-se um círculo. Todos de mãos dadas.O animador propõe para o grupo um desafio: o grupo deverá ficar voltado para fora e de costas para o centro do círculo sem soltar as mãos. Este detalhe é importante: ninguém pode soltar a s mãos em hora nenhuma. Se alguém já conhece a dinâmica, deve ficar de fora observando ou então não tomar iniciativa no grupo.O grupo deverá buscar alternativas até atingir o objetivo.
Nota: O grupo todo deve passar por baixo dos braços, entre duas pessoas. Como? Alguém toma a iniciativa e vai entrando no círculo até passar debaixo dos braços da pessoa que está do outro lado do círculo. E leva consigo as outras pessoas sem soltar as mãos. Quando todo mundo passar, basta os dois últimos virarem também, que todos ficarão de costas formando um novo círculo ainda de mãos dadas.Se for o caso pedir para desvirar o círculo sem soltar as mãos. Só dará certo se repetir o mesmo processo. Serve para verificar se o grupo assimilou o aprendizado.
 
O SALTO DO CANGURU
 
MATERIAL: Duas bolas.
PROCEDIMENTO:
1.     Organizam-se duas equipes, com número igual de participantes, e ambas se colocam por detrás de uma linha de partida, formando fila.
2.     Todos os jogadores formam um túnel com as pernas bem abertas.
3.     O jogador que encabeça a fila de cada equipe, a um sinal dado, lança a bola pelo “túnel” até alcançar o último jogador, que a recolhe e prende por entre os joelhos, saltando procurando entregá-la para o segundo jogador da fila.
4.     Este segundo jogador da fila lança a bola novamente pelo “túnel”, e o jogo prossegue.
5.     Será vencedora a equipe que terminar por primeiro.
 
O ESPELHO
 
PROCEDIMENTO: Dividem-se os jovens em duplas e pede-se que as duplas fiquem de frente uma para a outra. Em seguida, um dos componentes da dupla assume a função de espelho e vai ter que seguir os movimentos propostos pelo outro componente.
 
 
 
 
 
FAÇA-ME RIR
 
PROCEDIMENTO: Dividir os jovens em duplas e pedir que fiquem um de frente para o outro, em seguida durante um minuto um de cada vez terá que fazer o outro rir, no entanto não pode falar e nem tocar no outro. Em seguida troca-se os lugares.
 
 
 
A MENSAGEM DE SILVA
 
PROCEDIMENTO: Todos os participantes estão sentados, formando duas colunas. A uns cinco metros de distância umas da outra. O animador lerá uma frase para cada um dos representantes das filas e terá um minuto para absorver a frase.Os dois jogadores voltam para sua respectiva coluna e retransmitem oralmente a mensagem recebida, no ouvido do segundo jogador da fileira, e este para o ouvido do terceiro, e assim por diante.Finalmente, o último de cada fileira deverá falar toda a frase.
 
 
 
BRAÇOS UNIDOS
 
PROCEDIMENTOS: formar duplas. Seus componentes deverão ficar de costas um para o outro e entrelaçar seus braços. Ao comando do monitor, eles deverão realizar todos os movimentos que ele mandar (pular, ir para esquerda, ir para a direita, sentar, levantar, SEM SOLTAR OS BRAÇOS). Após alguns segundos realizando as tarefas, unir duas duplas e repetir a brincadeira, que ficará cada vez mais difícil de executar os movimentos em sincronia, sem soltar os braços. Depois, formar sextetos. Encerrar perguntando como é mais fácil trabalhar, com pouca gente ou muita gente? Como fazer para trabalhar em harmonia se é necessário ter muita gente?
 
NÓ HUMANO
 
PROCEDIMENTO: Todos os participantes formam um círculo dando as mãos. Cada um verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante, pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto para si e para os outros: "João está à minha direita e Ana, à minha esquerda", etc. Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assovio). Ao ouvi-lo, todos param EXATAMENTE ONDE ESTÃO. Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.
 
CASA, MORADOR E TEMPESTADE

PROCEDIMENTO: O ANIMADOR fica encima da cadeira ou banco explicando para que se formem os trios, sendo que em cada trio ficam duas pessoas, uma de frente para outra, de mãos dadas e a terceira pessoa no meio das duas. Após
formado todos os trios, tem que ficar sobrando uma pessoa (somente uma pessoa). O ANIMADOR vai descrevendo os papéis de cada um. Aqueles que estão no trio no meio das duas pessoas serão os MORADORES, os que estão de
mãos dadas serão as CASAS e aquele que sobrou deverá, após o comando, fazer parte de uma CASA ou ser um MORADOR. Os comandos: 
1.o) Quando o ANIMADOR falar MORADOR, aí os MORADORES de cada trio deverão sair de suas CASAS e procurar outra, aquele que estava de fora aproveitará e procurará uma nova CASA . 
2.o) Quando o ANIMADOR falar CASA, as CASAS deverão deixar seus MORADORES e procurar outro MORADOR mas só pode sobrar uma pessoa, se sobrar duas pessoas os integrantes da CASA poderão virar um MORADOR . 
3.o) Quando o ANIMADOR falar TEMPESTADE aí vai ser uma bagunça geral, tanto os MORADORES quanto as CASAS deverão se desmanchar por completo e formarem novas CASAS e novos MORADORES. Aquela pessoa que sobrar fica no meio.

BY:"PELOS CAMINHOS DA EVANGELIZAÇÃO NO MATERNAL E JARDIM"

PALAVRINHAS MÁGICAS


LEI DO TRABALHO

- Sempre introduzimos o tema com uma conversa descontraída com as crianças. Perguntamos:
- Quem aqui trabalha?
- O que você faz como trabalho?
- Quem ajuda a mamãe em casa?
- A mamãe e o papai trabalham fazendo o que?
- Eles ganham dinheiro para fazer isso?
- Que tipo de trabalho vocês conhecem?

Legal ir relacionando em um cartaz, a medida que forem falando os tipos de trabalho.

- E quando você crescerem o que serão? Que tipo de trabalho irão fazer?

Em outro cartaz, colocar as profissões que escolheram. Pedir para que desenhem a profissão que escolheram.

- As crianças nessa idade, costumam associar o trabalho com "ganhar dinheiro" ou outro interesse material. Contamos então a Fábula da Cigarra e da Formiga:

A CIGARRA E A FORMIGA

Trabalhando a Fábula

Ao contar a fábula da "Cigarra e a Formiga", aproveite para discutir sobre o trabalho remunerado e o trabalho voluntário. Qual a diferença entre os dois, e que nem sempre ganhamos dinheiro por um trabalho que realizamos. No caso da cigarra, o trabalho dela era cantar para alegrar o dia da formiga. Você pode distribuir entre as crianças figuras de pessoas trabalhando nos dois tipos: remunerado e voluntário. Monte um cartaz para cada tipo de trabalho onde as crianças deverão colar as figuras.
Olhem esta poesia que bonitinha para ser trabalhada também:

Sem Barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga da cigarra
que distrai da fadiga
seria uma barra
o trabalho da formiga.

João Paulo Paes



by: Alice Lirio

Paz / Bem - aventurados aqueles que são mansos e pacíficos


Objetivos:
§  Conscientizar para a importância da construção e manutenção da PAZ, seja em casa, na escola ou na rua, ressaltando o valor da vivência cristã como recurso facilitador desse processo
§  Refletir sobre os últimos acontecimentos na cidade e sua influência no nosso cotidiano. O que é paz? Como conquistá-la? Posso ajudar a construir a paz?
Desenvolvimento da Aula:
1.      Prece inicial
2.      Incentivação:
- Diálogo com as crianças:
*      Como foi a semana? Pedi para eles que relatem acontecimentos no Brasil e no mundo.
*      De que forma podemos construir a paz?
*      Onde encontra – la?
*      Mostrar que Jesus falou: Bem - aventurados aqueles que são mansos e pacíficos e relatar:

§  Jesus é a própria doçura, mansidão, paciência; espelhou muito bem a Harmonia e a Ordem divinas que começam dentro do próprio homem.
§  Ser manso e pacífico está longe de ser acomodado: é luta interior perene, para a construção de um caráter evolutivo. Os pensamentos e as ações humanas podem mudar a face da Terra. Jesus disse: os mansos herdarão a terra e os pacificadores serão chamados Filhos de Deus.
§  A busca na prece e na meditação da renovação de forças e disposição para o bem, são elementos de pacificação e mansuetude para a alma. A intenção e o interesse desencadeiam as forças da vontade que comandam os pensamentos e as ações. As virtudes devem ser cultivadas pela Reforma Íntima, na implantação da renovação mental e ir se espalhando pelo lar, junto à família, prolongando-se aos amigos sadios ou aos necessitados.
§  A base dos bons pensamentos é a constante e vigilante sintonia elevada das radiações mentais e vice-versa. Os bons pensamentos acalmam as emoções descontroladas, produzindo boas ações, dispensando a intolerância e a cólera (curto-circuito pensante). A mansidão,a moderação, a prudência, são o retrato da alma afável e justa.
§  Quando Jesus explicitou que os mansos herdarão a Terra e que os pacíficos serão chamados Filhos de Deus, ele prometeu a paz na Terra como no Céu.
§  Não se tem a paz e a serenidade no coração, enquanto não se compreender, com paciência, as necessidades dos semelhantes, principalmente quando a ignorância é dirigida pela violência; só se alcança esta compreensão com a afabilidade, a doçura, a tolerância, a brandura e a pacificação.
§  Jesus mostrou ao homem que com a medida que ele julgar, será julgado. (Mt., 7:1-2)
§  Muitos são severos e rígidos com os outros, não lhes permitindo infrações, pois se consideram infalíveis. São sempre ríspidos no falar e no agir, às vezes até com quem estimam. Têm prazer em denegrir as pessoas. Não sabem perdoar nem mesmo as pequenas falhas humanas. O senso crítico e seu poder de análise os tornam exigentes, radicais e duros.
§  A benevolência com os semelhantes, fruto do amor ao próximo, gera a afabilidade e a doçura, que são a sua manifestação. (E.S.E., Cap. IX). As pessoas são mansas porque não permitem que nada as irritem, uma são verdadeiras tanto no trato formal, como na meiguice do coração para com os íntimos.
§  A brandura e a mansidão complementam a delicadeza de espírito. O ódio, o fanatismo, a ambição do poder e os privilégios da riqueza, crescem ao nosso redor, entretanto, o foco de luz do Evangelho é cada vez mais forte.
3.      Contar a História: A PAZ. Contarei com várias gravuras
A Paz
         Kiko, um menino alegre, de 10 anos de idade, voltava da Escola pensando na lição de casa: uma redação sobre a PAZ. Logo ao chegar, abriu o caderno para fazer a lição. Mas não conseguiu começar, pois se deu conta que não sabia o que era exatamente a paz, nem onde encontrá-la. Saiu, então, a procurar a "tal PAZ". Lembrou de um sábio que morava ao pé da montanha e foi indagar-lhe. Mas o sábio lhe disse apenas:
  - Procure pela PAZ e você a encontrará. Ela não está longe de você.
         Kiko subiu a montanha, imaginando que assim estaria mais perto de Deus, pensando entender as palavras do sábio. Ao chegar no topo, sentiu uma grande tranqüilidade, mas com certeza não era ali que estava a PAZ. Do alto da montanha ele viu a praia e se dirigiu até lá. Ficou a ouvir o barulho do mar e a sentir o vento em seus cabelos. Pensou um pouco, e achou que, apesar de agradável, não era bem isso a PAZ que procurava.
Caminhou, então, em uma floresta, e viu flores, árvores e muitos animais, encantou-se ao observar a natureza, obra de Deus. Mas logo se sentiu triste e solitário e decidiu procurar alguém para conversar.
   No caminho de casa encontrou Juca, um senhor muito rico, que tinha muito dinheiro, muitas propriedades. Kiko perguntou-lhe sobre a PAZ, e logo se lembrou que ele era mal-humorado, parecendo estar sempre de mal com o mundo. Juca apenas lhe disse que estava muito ocupado, não tinha tempo para bobagens, que não entendia nada de PAZ.
O garoto resolveu, então, voltar para sua casa. Kiko tinha uma família muito legal, pais carinhosos e inteligentes, que estavam ao seu lado em todos os momentos, e uma irmã pequena de quem ele gostava muito.
 Ao chegar em casa sua mãe estava triste, pois ele havia saído sem avisar e demorou muito para voltar. Ela mandou ele tomar banho e não deixou jogar bola com seus amigos. Kiko ficou chateado, afinal saiu para descobrir onde morava a "tal de PAZ", que era o tema de sua redação.
 O domingo chegou. Era o seu aniversário; ganhou de sua avó um presente que há muito tempo queria: uma bola de futebol. Ficou super contente, chegou a pensar que estava descobrindo o que é a PAZ e foi jogá-la com seus amigos. Acabou discutindo com seu melhor amigo no jogo e achou que o presente tinha lhe trazido bastante alegria, mas não a "tal da PAZ".
 Na segunda-feira, ao voltar da escola encontrou muitas pessoas no caminho e pensou: será que o PAZ não mora mo meio do povo? Ficou distraído pensando, quase se perdeu. Logo descobriu que, às vezes, estamos junto de muitas pessoas e mesmo assim nos sentimos sozinhos.
 Chegando em casa, pegou o seu caderno, sentou-se no jardim e escreveu "A PAZ". Como não conseguia sair do título, resolveu refletir sobre sua busca.
         A PAZ não estava na imensidão das montanhas; na calma da praia ou na beleza da natureza. Também não parecia estar junto aos bens materiais, pois Juca, apesar de rico, não parecia conhecer a PAZ; não estava nos brinquedos ou no meio do povo, nem na família, pois discutiu com sua mãe acabou de castigo.
Nestes momentos começou a lembrar-se de suas aulas de evangelização: dos ensinamentos de Jesus; lembrou que as evangelizadoras falaram tanto dos dez mandamentos; das aulas de conduta; da colaboração e respeito na família; da importância do perdão e da amizade em nossa vida; que a prece pode ser feita em qualquer hora e qualquer lugar, que não precisamos subir em uma montanha para estar mais próximos de Deus. Lembrou-se das palavras do sábio: "Procure pela paz e você a encontrará. Ela não está longe de você." Parecia um enigma... Pensou... E finalmente descobriu onde morava a PAZ.
O evangelizador deve perguntar às crianças se elas já descobriram onde mora a paz. (A paz mora em nosso coração). Após um breve diálogo com as crianças, concluir a história.
         Kiko percebeu que o sábio tinha razão, pois só encontraremos a PAZ através de nossas atitudes positivas: na família, na escola, no trabalho, no grupo social, no Centro Espírita, em qualquer lugar onde nos encontrarmos. O garoto pegou o lápis e começou sua redação assim: Procure pela PAZ e você a encontrará. Ela está dentro de você, pois a PAZ do mundo começa dentro de cada pessoa.

4.      Mostrar as duas gravuras e analisa – las com as crianças

3.   Dar a atividade: cortar em forma de tirinhas pedir que eles as peguem, leia e se possível analisa - las.
01. Sei que posso me tornar um pacificador: alguém que escolheu trabalhar ativamente na construção de valores e ações de paz, alguém que não depende do estímulo ou cobrança de outros para exercer a sua cidadania, alguém que dá o bom exemplo, ao invés de esperar que outra pessoa o faça.
02. Sei que não vou mudar o mundo, mas posso mudar o meu jeito de ver, pensar, sentir, falar e agir – assim, estarei transformando o meu mundo. Pois reconheço que eu também carrego impulsos agressivos, egoístas ou violentos, mas posso controlar e canalizar essas energias de modo construtivo. Essa transformação, por mais interna e sutil que seja, contribuirá para que as pessoas com quem me relaciono sintam o desejo de mudar também.
03. Talvez eu só consiga fazer pequenas coisas, mas sei que se as fizer com amor e pureza de motivos, serão sementes frutíferas. Sei que na dimensão espiritual, o que conta é a qualidade, não a quantidade.
04. Talvez ninguém jamais me agradeça ou elogie pelo que fiz. Mas minha motivação é muito mais profunda do que o reconhecimento externo. Quero estar feliz comigo mesmo por saber que a minha existência tem significado, que a minha passagem por este mundo contribuiu para a felicidade de outras pessoas.
05. Talvez eu mesmo não veja os frutos de minhas ações, pois a Paz é uma árvore que cresce discretamente no solo dos corações e demora a brotar. Mas sei que depois de mim, virão meus filhos, netos... E as gerações por vir merecem um mundo melhor.
06. Sei que posso construir a paz, por onde passar, bastando, para tanto, silenciar quando for provocado (a), não provocar os outros, ignorar insultos alheios, procurar defender-me de agressões, buscarem a prudência quando houver tumultos ou brigas, recorrer à oração e à prática do Evangelho quando diante de situações difíceis.
4.      Entregar a pomba da paz para colorir. E ensiná – los a dobradura se der tempo.






3.      Conclusão
§  Uma vida em paz é um direito de todas as pessoas.
§   Jesus nos disse: “Minha paz vos dou...” Então, por que razão ainda temos guerras e tantas desavenças entre países e no seio das famílias? Simplesmente porque ainda não aprendemos a AMAR, como Jesus nos ensinou... Amar ao próximo como a nós mesmos, é amar incondicionalmente (sem impor condições), perdoando as falhas e deslizes, sendo tolerantes, fraternos... Se compreendo o sentido do amor ao próximo, sou capaz de amar a todos os seres humanos e não apenas aqueles que me ensinaram a amar ou quando esteja com aqueles cujo reconhecimento valorizo particularmente. O amor se torna uma questão de princípio - amo inclusive os que não conheço ou os que não me amam. Como cidadão do mundo, amo à família universal.
§  Uma vida sem violência é um direito da gente e a paz começa, ou deve começar, em casa.
§  Muitos atos de violência nascem de motivos fúteis como um xingamento, uma diferença (de credo, de religião, de preferência política ou esportiva), do preconceito racial ou sexual, do machismo, da falta de autocontrole, de tolerância, de equilíbrio, de atitudes egoístas e mesquinhas...
§  A impunidade do agressor, que, muitas vezes, não repara os danos causados às suas vítimas, estimula a novas atitudes de violência, mas não deve justificá-las, pois sabemos que “um erro não justifica o outro”.
§  Os adultos, de um modo geral, e os policiais, em particular, devem evitar o abuso de força e de poder, procurando atitudes que ajudem as vítimas da violência.
§  Devemos compreender que a violência só educa para a violência.
§  A prevenção e o controle da violência é um problema de saúde pública e a epidemia que mais cresce no mundo é a violência provocada pelo homem        
§  Devemos evitar todas as formas de violência na família (maus tratos, gritos, xingamentos, palavrões) e adotar o lema: “A Paz Começa em Casa”.
§  Muitas vezes o desequilíbrio de nosso próximo é teste para nos mantermos calmos, para sermos indulgentes com suas faltas, pacientes e tolerantes. Também pode ser expiação por faltas que cometemos anteriormente...
§  Nada justifica sermos violentos somente porque os outros estão sendo – Jesus nos ensinou a oferecermos a outra face e isso quer dizer que não devemos revidar, nem pensar em vingança – ou usarmos bebidas ou drogas, somente porque outros estão usando (mesmo que esses “outros” sejam nossos parentes próximos ou pais)...
§  Aprendamos a compreender, aceitar e perdoar nossos pais, quando eles se tornam violentos, pois eles têm, não raras vezes, problemas graves que desconhecemos.

by:grupodeapoioaevangelizacao