Obediência a quem nos orienta - porque



1. TEMA: Obediência a quem nos orienta - porque
2. OBJETIVO: A criança deverá valorizar a obediência aos pais ou responsáveis como recurso que facilita o aprendizado sem maiores problemas para o aprendiz.
3. BIBLIOGRAFIA:
I Pe, 5: 5. ESE, IX: 8. Caminho, Verdade e Vida (Emmanuel/F.C.Xavier), cap. 81; Vinha de Luz (Emmanuel/F.C.Xavier), cap. 136; Messe de Amor (Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco).
4. AULA:
a) Incentivação inicial: Exposição ilustrada.
Apresentar às crianças a tartaruga montada de acordo com a Ilustração nº 01, comentando um pouco sobre a vida deste animal: a tartaruga tem uma carapaça ,formada de placas ósseas, a qual tem garantido sua sobrevivência ao longo do tempo. Existem mais de duzentas espécies de tartaruga, que variam de tamanho, cor e modo de vida. Temos desde a tartaruga-manchada, que pesa cerca de 200 gramas, até a tartaruga-coriácea, que pesa 700 quilos. Existem tartarugas marinhas, de água doce, terrestres e aquelas que podem viver tanto em terra como na água.
(O evangelizador deverá enfatizar a informação a seguir) A tartaruga marinha coloca seus ovos na areia da praia. Quando as tartaruguinhas saem dos ovos, elas se dirigem imediatamente para a água, obedecendo ao instinto.
Quem sabe o que é instinto?
Como os animais não têm inteligência como os homens, não sabendo assim escolher o melhor para si, eles possuem o instinto, que é uma força a qual os leva a sobreviver pela seleção dos melhores recursos para tal.
E os homens, será que também só têm o instinto para guiá-los? Não! Nós temos a inteligência,
podemos escolher e obedecer as sugestões se assim o desejarmos. O homem inteligente procura obedecer os ensinamentos que visam auxiliar seu progresso, mas existem aqueles que aprendem pelo sofrimento,
porque se recusam a obedecer conselhos bons e corretos.
Chamaremos aqui alguém que lhes contará um caso em que a desobediência aos bons conselhos trouxe conseqüências graves, de difícil reparação.
b) Desenvolvimento: Narração com fantoche ou máscara.
O evangelizador apresentará a história abaixo usando um fantoche, que “narrará” a mesma, ou
pedirá a um outro evangelizador que use uma máscara para contar o fato às crianças. Estas deverão estar assentadas no chão, em círculo, formando um ambiente bem descontraído.


MEU AMIGO JUCA TEIMOSO
Olá, garotada! Eu sou o(a) ................
Tô chegando agora para lhes contar um caso de arrepiar! Um acontecimento que fez meu coração disparar! Vejam só ...
O Juca é um amigo que tenho. Amigão do peito, gosto dele à beça. Mas, uma coisa não se pode negar: eta menininho teimoso! Ele acha que é gente grande, que sabe tudo, que não deve obediência a ninguém ...
Papai, mamãe, vovô, vovó, “seu” Chico da Padaria, “seu” Honório do Mercado, vivem repetindo pro Juca: - Garoto, garoto, de tanto desobedecer, você ainda vai se dar mal... Quem não aprende por bem, seguindo os bons conselhos, aprende por mal apanhando do sofrimento...
Eu também repito isto pra ele, porque sou seu amigo. Digo que até hoje, apesar de ser muito mais velho, eu obedeço; procuro obedecer os bons conselhos que me dão, as leis de Deus, os ensinamentos de Jesus... E isto tem me ajudado a aprender muita coisa sem necessidade de ficar “quebrando a cabeça”...
Mas o Juca quer lá saber de obedecer???!!! ...

Pois bem, o irmão do Juca - o Carlos - que é bancário, tem uma moto. E ele até ganha mais uns trocados à noite, fazendo entrega de pizzas com ela. Juca é doido pra dirigir a moto, mas Carlos está cansado de lhe explicar que moto é coisa perigosa, que a pessoa deve ser habilitada (saber dirigir, ter carteira), seguir direitinho as leis do trânsito, essas coisas ...
Ontem à tarde, Juca ficou em casa sozinho. E o bichinho da desobediência começou a fazer cócegas nos seus miolos ... Pensou: - Vou aproveitar que ninguém está em casa para dar uma volta de moto. Dou só um passeio pelo quarteirão e volto com a moto na garagem para o lugar sem que papai, mamãe e Carlos percebam. Eles acham que eu sou criança pra dirigir, mas estão enganados. Sei tudo daquela moto!!!
Juca abriu a garagem, ligou a moto, e até que saiu com ela, mais ou menos bem. Acontece que ele mora no alto de uma ladeira, e ao descer a rua, a moto, que é daquelas grandes, foi ganhando velocidade, e o Juca não tinha forças para controlá-la! A moto foi embalando, embalando, ele foi ficando nervoso, nervoso, perdeu totalmente o controle! Felizmente conseguiu virar o guidão para o lado e ...
CRINNNNCH !!!! CRÁS !!!! BAM !!!! BAM !!!! Caiu a moto com o Juca que foi rolando pela ladeira, se ralando todo ...
Pessoas correram para acudi-lo e entre elas estava o “seu” Honório.
- Ora, ora, Juca, é você - dizia “seu” Honório enquanto acudia carinhosamente o nosso amigo -
Ainda bem que esta rua não tem muito trânsito e você também não bateu com a cabeça no chão; isto poderia ter lhe custado a vida! Vamos, vamos para o hospital.
Levaram Juca para o hospital e ele foi atendido. Parece que aprendeu a lição, porque ele mesmo queria vir aqui contar a história pra vocês. Mas, infelizmente, nosso amiguinho está com umas costelas quebradas, fratura no braço e na perna direitos, além de muitas escoriações ... Aí pediu para que eu fizesse um desenho de como ele está e o trouxesse até aqui. Olhem como ficou nosso amigo Juca! (Ilust. nº 02)

c) Fixação: 

  • Sugestão 1 - Diálogo. O fantoche ou o contador do caso conversará com as crianças sobre o tema da aula, fazendo perguntas sobre se conhecem casos de desobediência e suas conseqüências, por que devemos obedecer aos que nos orientam, etc…
  • Sugestão 2 - Modelagem e pintura. O fantoche ou o contador do caso proporá às crianças que modelem em argila e pintem com guache uma tartaruga, para se lembrarem que a mesma sobrevive seguindo seu instinto, e que o homem vive melhor obedecendo os bons ensinamentos, usando a inteligência.

d) Material didático

  • Fantoche ou máscara para o contador da história; 
  • Figura 1, colorida e montada de acordo com as instruções; 
  • Figura 2; Material de acordo com a Fixação escolhida.




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