AUTOCONHECIMENTO II



Se for para jovens: 
 
- Pedir para cada um  fazer uma descrição de si mesmo por escrito, sem escrever o seo nome, nem o sexo, só com algum detalhe que considere importante. (por exemplo; tenho olhos escuros, cabelos compridos e uma cicatriz perto da boca) e sem deixar que os outros vejam. Sugerir que façam em letra de forma para não ser possível identificação imediata.
- Em seguida recolhe a descrição de todos, embaralha e redistribui.
- Cada um  terá que identificar quem é através da descrição, até que todos sejam           identificados.
- Partindo daí, introduz-se o assunto propriamente dito. Provavelmente nem todos foram identificados com facilidade, o que vai ajudar a mostrar que não conhecemos totalmente nem o nosso próprio rosto, quanto mais o nosso interior.
(Quando utilizamos essa técnica em um encontro de jovens, a menina que se descreveu com  as características que dei de exemplo não foi identificada, pois a cicatriz que ela informou era  tão minúscula que ninguém nunca tinha notado, mas que a incomodava muito no aspecto de    estética do seu ponto de vista).
 
 
Se for para crianças:
 
Objetivos: Levar as crianças a pensarem sobre quem elas são e do que são capazes.
Despertar nas crianças o desejo de conhecerem a si mesmos.
 Introdução: Pedir às crianças para desenharem a si mesmos. Recolher os desenhos e  pedir que as outras crianças identifiquem quem está no desenho.
Desenvolvimento: Dialogar sobre as diferenças e semelhanças dos desenhos com os modelos, lembrando que é importante que a gente conheça não só a nossa aparência, mas principalmente o nosso interior, nossas qualidades, nossos defeitos, nosso potencial. Contar a história abaixo.
 
A IDÉIA DO PROFESSOR VALENTIM
 
O professor Valentim estava muito preocupado com seus alunos. Já havia mudado de técnicas de    ensino, mas parecia que aquela turma não conseguia assimilar a matéria de jeito nenhum. Nos anos anteriores não tivera problemas, mas este ano estava sendo muito difícil. Já estavam no segundo    mês de aula e as dificuldades pareciam crescer a cada dia. Então, num final de semana, enquanto   preparava a matéria para a semana seguinte orou com muita fé, pedindo a Deus  e aos espíritos       amigos que o ajudassem a ajudar aquela turma tão difícil.
Na segunda-feira uma idéia surgiu em sua cabeça. Ao chegar na sala, disse:
- Turma, hoje vamos ter uma aula diferente. Eu queria que vocês escrevessem em uma folha            primeiramente o nome de vocês.
- Xi, professor, é prova surpresa?
- Não, não. É só uma atividade diferente. Peguem as folhas. Já escreveram o nome de vocês? Agora pulem uma linha e escrevam a coisa que vocês mais gostam de fazer.
- Aqui na escola, professor?
- Não, a coisa que vocês acham mais gostoso de fazer: dormir, dançar, comer, jogar bola, qualquer  coisa. Agora escrevam o que é necessário para fazer essa coisa. Pronto? Agora, como vocês se     sentem depois de fazer essa coisa.
Agora, uma coisa que vocês não gostam de fazer, mas precisam fazer assim mesmo.
Depois o que precisa para fazer isso, e finalmente o que vocês sentem após ter feito.
A sala estava um zum-zum-zum. Risadinhas. Reclamações. Mas todos estavam curiosos para ver  como ia terminar aquela brincadeira.
- Ótimo, disse o professor Valentim. Agora vamos ver o que vocês gostam de fazer.
Tinha várias coisas: jogar bola, dormir, tomar sorvete, entrar no MIRC, ir ao cinema, ir à praia, ler,       jogar vídeo game...
- E o que não gostam?
Também tinham muitas opções: acordar cedo, levar o lixo para fora, ficar esperando alguém, comer verduras, escrever, fazer trabalhos...         
Então o professor pediu que cada um observasse o que tinha escrito e visse que as coisas que eles gostavam exigiam algumas coisas deles (por exemplo, pra jogar bola tem que formar o time, precisa ter onde jogar e o próprio jogo exige que sigam várias regras) e as coisas que eles não gostavam       tinham a vantagem de não durarem muito tempo e a sensação depois de acabar quase sempre era  de alivio.
Sendo assim, todos eram capazes de fazer várias coisas e, se quisessem, até conseguiriam            estudar e aprender usando as coisas que gostavam de fazer. Por exemplo, quem gosta de dormir e            costuma sonhar, pode anotar os sonhos e elaborar redações contando-os. Quem gosta de       tomar sorvete, pode fazer uma tabela de vitaminas e calorias de cada sabor e trazer para ser estudada na  sala de aula e assim por diante.
No início, os alunos acharam aquilo esquisito, mas depois de colocarem em prática, descobriram     suas capacidades e ao final daquele ano, não houve nenhuma reprovação, e aquela foi considerada a turma modelo da escola.
Todos os alunos conseguiram assimilar as matérias constantes do currículo depois que descobrira, ao se conhecerem melhor, o quanto eram capazes.
 
 
Fixação/ Avaliação: Fazer com as crianças o levantamento feito pelo professor da       história, procurando sugestões de aproveitamento das opções  de cada uma das crianças.
 
 
A IDÉIA DO PROFESSOR VALENTIM
 
O professor Valentim estava muito preocupado com seus alunos. Já havia mudado de técnicas de    ensino, mas parecia que aquela turma não conseguia assimilar a matéria de jeito nenhum. Nos anos anteriores não tivera problemas, mas este ano estava sendo muito difícil. Já estavam no segundo    mês de aula e as dificuldades pareciam crescer a cada dia. Então, num final de semana, enquanto   preparava a matéria para a semana seguinte orou com muita fé, pedindo a Deus  e aos espíritos       amigos que o ajudassem a ajudar aquela turma tão difícil.
Na segunda-feira uma idéia surgiu em sua cabeça. Ao chegar na sala, disse:
- Turma, hoje vamos ter uma aula diferente. Eu queria que vocês escrevessem em uma folha            primeiramente o nome de vocês.
- Xi, professor, é prova surpresa?
- Não, não. É só uma atividade diferente. Peguem as folhas. Já escreveram o nome de vocês? Agora pulem uma linha e escrevam a coisa que vocês mais gostam de fazer.
- Aqui na escola, professor?
- Não, a coisa que vocês acham mais gostoso de fazer: dormir, dançar, comer, jogar bola, qualquer  coisa. Agora escrevam o que é necessário para fazer essa coisa. Pronto? Agora, como vocês se     sentem depois de fazer essa coisa.
Agora, uma coisa que vocês não gostam de fazer, mas precisam fazer assim mesmo.
Depois o que precisa para fazer isso, e finalmente o que vocês sentem após ter feito.
A sala estava um zum-zum-zum. Risadinhas. Reclamações. Mas todos estavam curiosos para ver   como ia terminar aquela brincadeira.
- Ótimo, disse o professor Valentim. Agora vamos ver o que vocês gostam de fazer.
Tinha várias coisas: jogar bola, dormir, tomar sorvete, entrar no MIRC, ir ao cinema, ir à praia, ler,       jogar vídeo game...
- E o que não gostam?
Também tinham muitas opções: acordar cedo, levar o lixo para fora, ficar esperando alguém, comer verduras, escrever, fazer trabalhos...         
Então o professor pediu que cada um observasse o que tinha escrito e visse que as coisas que eles gostavam exigiam algumas coisas deles (por exemplo, pra jogar bola tem que formar o time, precisa ter onde jogar e o próprio jogo exige que sigam várias regras) e as coisas que eles não gostavam       tinham a vantagem de não durarem muito tempo e a sensação depois de acabar quase sempre era  de alivio.
Sendo assim, todos eram capazes de fazer várias coisas e, se quisessem, até conseguiriam estudar e aprender usando as coisas que gostavam de fazer. Por exemplo, quem gosta de dormir e            costuma sonhar, pode anotar os sonhos e elaborar redações contando-os. Quem gosta de tomar      sorvete, pode fazer uma tabela de vitaminas e calorias de cada sabor e trazer para ser estudada na  sala de aula e assim por diante.
No início, os alunos acharam aquilo esquisito, mas depois de colocarem em prática, descobriram     suas capacidades e ao final daquele ano, não houve nenhuma reprovação, e aquela foi considerada a turma modelo da escola.
Todos os alunos conseguiram assimilar as matérias constantes do currículo depois que descobriram ao se conhecerem melhor, o quanto eram capazes.

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