Diferenças Físicas I e II


            Prece inicial
            Na aula anterior deve ter sido pedido às crianças que recortem figuras de pessoas e tragam para a próxima aula.
            Primeiro momento: oportunizar que recortem mais algumas figuras de pessoas em revistas.
            Segundo momento: colar todas as figuras no quadro-negro ou em um cartaz. Perguntar aos evangelizandos o que eles vêem.
            Terceiro momento: explicar as diferenças entre as pessoas: altas, baixas, gordas, magras, cor do cabelo, dos olhos, da pele. Perguntar, após, o que todas as figuras têm em comum: todas as pessoas são filhos de Deus; e o Pai ama a todos igualmente.
            Quarto momento: perguntar quem tem apelidos. Explicar que, muitas vezes, o apelido deixa a pessoa triste, porque ninguém gosta de ser chamado de gordo, narigudo ou feio. Combinar que não vamos colocar apelidos nos colegas, respeitando e gostando de cada um como ele é.
            Quinto momento: pedir que cada criança desenhe uma pessoa. Colar todas as figuras em um cartaz e escrever a frase: Deus ama a todos igualmente.
            Prece de encerramento
            Observação: É bastante comum as crianças perguntarem sobre pessoas que têm deficiências físicas ou mentais. Explicar que são pessoas muito corajosas, que estão aprendendo uma lição muito especial com aquela experiência. E que Deus as ama do mesmo modo que ama todos seus filhos.



Diferenças físicas II
            Prece Inicial
            Primeiro momento: contar a história "A Girafa", de Leila Fernandes, da Coleção Grãos de Mostarda, vol. 5. Pode ser usada também, uma das histórias como UM NOVO VIZINHO(atividade anexa), ou ZUZU, A ABELHINHA QUE NÃO PODIA FAZER MEL (anexo desenhos) Veja abaixo as histórias.
            Segundo momento: comentar com as crianças a história contada, as conquistas e dificuldades dos personagens, salientando que nossas diferenças nos tornam muito especiais, que todos têm qualidades. Deus nos dá de presente um corpo diferente em cada encarnação. Relembrar que cada ser humano tem o corpo necessário a sua evolução.
            “As qualidades e a beleza estão nos olhos de quem vê; quem vê a beleza nos outros, torna-se belo”.
            Terceiro momento: mostrar aos evangelizandos várias figuras de pessoas: portadoras de necessidades especiais, raças diferentes, gordas, magras, altas, baixas, etc.
            Quarto momento: questioná-los sobre as deficiências físicas, o que nos faz diferentes das crianças cegas, surdas, mudas, sem uma perna ou um braço, que estão sendo mostradas nas figuras. Dizer que as pessoas que nascem com algum tipo de necessidade especial são espíritos muito corajosos, que estão tendo uma oportunidade diferente e especial para evoluir. E que merecem nosso respeito, carinho e auxílio.
            Lembrar que, independente da raça, cor da pele, cor dos olhos, cor dos cabelos, fomos todos criados por Deus, da mesma maneira, pois não é a cor da pele, dos olhos, dos cabelos que nos faz diferentes.
            Conversar sobre as pessoas obesas. Lembrar que não devemos nos prender a um padrão de beleza, pois algumas pessoas são mais magras, outras mais gordas, assim como umas são mais altas, outras mais baixas. E cada pessoa tem a sua beleza, pois somos todos filhos de Deus.
            Devemos, sempre, respeitar as diferenças, não colocando apelidos que venham a ferir as pessoas.
            Quinto momento: distribuir desenhos de pessoas diferentes para colorir.
            Prece de encerramento
Histórias:
            Quando soube que teria vizinhos novos, Ricardo ficou na expectativa: alguém da sua idade viria morar na casa ao lado? Não importava se fosse um garoto ou uma menina, mais novo ou mais velho que ele... Ricardo queria mesmo era fazer um novo amigo, alguém que morasse bem pertinho, para poderem brincar todos os dias.
            Ao chegarem os novos moradores, ficou contentíssimo: havia um garoto, chamava-se Guilherme e era apenas um ano mais velho que ele.
            Guilherme não podia andar com suas próprias pernas: ele usava uma cadeira de rodas. No início, Ricardo ficou triste por seu novo amigo. Tentou entender por que Deus havia permitido que um garoto, mesmo tão novo, vivesse em uma cadeira de rodas...
            Ricardo sabia que Deus é muito justo e bondoso e que Ele ama todos os seus filhos, sem distinção! Ele tinha certeza de que havia um motivo para isso acontecer com Guilherme.
            Com o tempo, Ricardo não ficou mais triste por Guilherme: ele percebeu que seu amigo não se entristecia por não poder andar! O garoto era sempre muito alegre e se esforçava muito para fazer as coisas sozinho, apesar de alguma limitação. Ele também sabia pedir ajuda, quando necessário. Gostava muito de aprender e de ajudar. Guilherme era feliz!
            No futebol, como não podia correr, ele era o juiz; e comemorava alegre todos os gols! Nadava, tirava boas notas, passeava com os outros garotos, gostava muito de conversar.
            Ricardo entendeu que seu amigo era um espírito muito corajoso para renascer com uma limitação física. E que se existem dificuldades, é para que a gente aprenda com elas (Guilherme mesmo lhe contou muitas coisas que tinha aprendido!)
            Ricardo ficava muito contente em poder ajudar, e ser amigo de alguém que amava tanto a vida!
Letícia Müller

            Zuzu era uma abelhinha igual a todas que você conhece. Bem, igual, igual, não. Desde pequenina ela ficou sabendo que era um pouco diferente das outras: não poderia fabricar mel como suas companheiras.
            No início, para ela isso não tinha muita importância. Mas, com o tempo, vendo como seus pais ficaram tristes, pois sonhavam com a filhinha estudando, se formando na Universidade do Mel, trabalhando, progredindo, como as outras abelhas da colméia, começou a ficar entristecida, magoada, porque percebeu que não atingiria as expectativas dos pais. Eles a levaram aos melhores especialistas do abelheiro, mas todos foram unânimes: Zuzu jamais seria igual as outras...
            Zuzu vivia cabisbaixa, solitária, era motivo de gozação e brincadeiras de mau gosto por parte das outras abelhas de sua idade.
            Certo dia, muito aborrecida, resolveu voar para bem longe. Sem perceber, aproximou-se de outra colméia, desconhecida. E logo percebeu que ali era diferente de onde ela morava: na entrada, algumas abelhas guardiãs também possuíam dificuldades: algumas não tinham uma asa, outras eram cegas...
            À medida que foi penetrando nessa nova colônia, notava que em todos os setores as abelhas consideradas “deficientes”, trabalhavam e eram eficientes nas suas funções. Conheceu algumas que, como ela, não podiam produzir mel.Todas estavam ativas e contentes: controlavam o estoque de mel, a qualidade do produto, e até chefiavam a produção. Isso a deixou muito feliz: ela também poderia ser útil!
            Conversando, suas novas amigas lhe contaram que ali todas eram respeitadas e trabalhavam de acordo com as suas capacidades.
            Exultante, Zuzu voltou para sua casa cheia de novidades. No início, todos acharam que aquilo era uma bobagem, um sonho, fruto da imaginação. Com perseverança foi, aos poucos, introduzindo novas idéias na sua colméia. Conseguiu levar uma comissão de ministros a outra colméia para que eles vissem que o seu ideal era possível.
            Assim, lentamente, na sua comunidade, foi sendo eliminado o preconceito às abelhas portadoras de cuidados especiais. Zuzu, como se sabe, chegou ao importante cargo de chefe da produção de mel de todo o reino, pela sua inteligência, pela suas habilidades, levando consigo muitas de suas irmãs.
            Seus pais, agora venturosos, entenderam que a felicidade de Zuzu não está em fazer como os outros, mas em fazer como lhe é possível e da melhor maneira, evitando comparações.
Luis Roberto Scholl












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